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Ciclo reprodutivo da ostra Crassostrea brasiliana (Lamarck, 1819) em cultivo e maturação em laboratório

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T16:25:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
276930.pdf: 731689 bytes, checksum: 3169a8443234addfc8aa316b1446a619 (MD5) / O presente estudo teve como objetivo avaliar o ciclo reprodutivo da ostra nativa Crassostrea brasiliana, em campo e em laboratório. O estádio de desenvolvimento do ciclo reprodutivo dos animais foi acompanhado na praia do Sambaqui/Florianópolis/SC (27º29'18"S e 48º32'12"W) entre maio de 2008 a novembro de 2009. No mês de julho os animais encontravam-se no estádio de repouso, entre os meses de agosto a outubro, as ostras seguiram nos estádios de pré-maturação e maturação. Entre os meses de novembro e dezembro, as ostras começaram a ser encontradas no estádio maturo, havendo predominância de fêmeas aptas a eliminação de gametas. Houve associação positiva (r=0,77; P<0,01) entre o estádio de desenvolvimento do ciclo reprodutivo das ostras e a temperatura, bem como associação negativa com a salinidade (r=-0,56; P=0,042), demonstrando que tanto o aumento da temperatura como a redução da salinidade são fatores ambientais que influenciam no desenvolvimento reprodutivo das ostras da espécie. O índice de condição (IC) dos animais, também teve relação com a temperatura da água do mar, sendo os maiores índices observados nos meses em que a temperatura da água do mar teve aumento gradativo. Também foi realizado um experimento, no Laboratório de Moluscos Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina, visando testar o efeito da salinidade da água sobre o desenvolvimento reprodutivo das ostras. Para tanto, os animais foram condicionados em tanques padronizados e testaram-se duas salinidades (24# e 34#). No experimento de laboratório, observou-se que o regime de salinidade influenciou o desenvolvimento do tecido gonádico das ostras, sendo que a salinidade de 24 permitiu aos animais maior desenvolvimento reprodutivo. Os resultados obtidos neste estudo contribuíram com informações para auxiliar o condicionamento e a reprodução da espécie em laboratório.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/93088
Date24 October 2012
CreatorsGomes, Carlos Henrique Araujo de Miranda
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Melo, Cláudio Manoel Rodrigues de
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format57 p.| il., grafs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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