La formation d'un territoire est un processus qui implique de nombreux aspects qui, au fil du temps, sont consolidés dans l'espace géographique à travers des formes matérielles ou ils se dissipent, laissant place à de nouveaux besoins. Cette procédure est, d'abord, de l'appropriation d'une partie de la surface de la terre par une société donnée qui, en même temps il se reproduit, il produit son propre espace. Pendant la période coloniale du Brésil, plusieurs directives ont été appliquées par les Portugais, d'abord comme un moyen de garantir La propriété de son vaste territoire, prévenir les invasions des autres peuples, comme l'occupation dans les différents points épars près dela côte brésilienne. En Alagoas, qui faisait partie de Pernambuco, progressivement La conquête a été effectuée et la colonisation a ensuite été développé grâce à une stratégie systématique pour encourager la fixation de l'homme, avec l'installation d'équipements économiquementproductifs, notamment les plantations de sucre. Il a été traduit dans des formes spatiales, et comme de nouveaux modèles sont apparus, ils ont également été modifiés. Ces mouvements ont été enregistrés dans plusieurs documents, entre les rapports, cartes et vues, qui permettent aujourd'hui comprendre les plusieurs aspects du processus de formation territoriale de l'Alagoas. Une carte générale que représente le Brésil Néerlandais, produit par le cartographe allemand Georg Marcgraf, en 1643, est le principal outil d'analyse dans le présent document, car elle constitue la carte plus complète de la période sur le territoire de l'Alagoas. Cette carte contient différents éléments représentés - comme les villages, des usines, des forts, des hangars, des maisons et des églises
- et sa caractéristique la plus remarquable est des enquêtes des rivières et des lagunes de la côte d'Alagoas, connue jusque-là. Une brève comparaison avec des cartes plus tard, nous permettent confirmer la qualité avec laquelle copie du XVIIe siècle a été faite car il fournit plus d'informations sur la configuration de la côted'Alagoas que certaines cartes des périodes suivantes. En ce sens, ce travail vise à compiler quelques mouvements de cette occupation, appuyée par les sources coloniales cartographiques et textuelles du XVIe et XVIIe siècles, en particulier la carte précitéedu Marcgraf. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A formação de um território consiste num processo que envolve múltiplos aspectos que, ao longo do tempo, se consolidam no espaço geográfico por meio de formas materiais ou se dissipam, dando lugar a novas necessidades. Este procedimento ocorre, inicialmente, a partir da apropriação de uma porção da superfície terrestre por uma dada sociedade que, ao mesmo tempo em que se reproduz, produz o próprio espaço. Durante o período colonial do Brasil, várias diretrizes foram aplicadas pelos portugueses, inicialmente como forma de garantir a posse de seu vasto território, impedindo invasões de outros povos, como a ocupação em diferentes pontos esparsos, por quase toda a costa brasileira. Em Alagoas, que era parte integrante da Capitania de Pernambuco, aos poucos a conquista foi então efetivada e a colonização se desenvolveu através de uma estratégia sistemática de incentivo à fixação humana, com a instalação de equipamentos economicamente produtivos, principalmente os engenhos de açúcar. Isto foi refletido em formas espaciais específicas, e à medida que novos desígnios foram surgindo, também estas foram sendo modificadas. Esses movimentos foram registrados em diversos documentos, entre relatos, mapas e vistas, os quais permitem hoje apreender vários aspectos relacionados ao processo de formação territorial alagoana. Uma carta geral que representa o Brasil Neerlandês, produzida pelo cartógrafo alemão Georg Marcgraf, em 1643, consiste na principal ferramenta de análise desta dissertação, visto que constitui o mapa mais completo do período, no âmbito do território alagoano. Este mapa contém diversos elementos representados – como povoados, engenhos, fortificações, currais, casas e igrejas – e possui como característica mais notável o levantamento cuidadoso dos rios e lagoas da costa alagoana, conhecidos até então. Uma breve comparação com mapas posteriores permite confirmar a qualidade com que o exemplar seiscentista foi confeccionado, pois fornece mais informações quanto à configuração costeira de Alagoas do que algumas cartas de períodos seguintes. Neste sentido, o presente trabalho busca repertoriar alguns movimentos dessa ocupação, apoiado nas fontes textuais e cartográficas coloniais dos séculos XVI e XVII, sobretudo a mencionada carta de Marcgraf.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/1293 |
Date | 31 March 2011 |
Creators | Menezes, Catarina Agudo |
Contributors | Silva, Maria Angélica da, http://lattes.cnpq.br/0004923271744434, Ferrare, Josemary Omena Passos, http://lattes.cnpq.br/7876071210277876, Lins, Regina Dulce Barbosa, http://lattes.cnpq.br/0222281897042995, Bueno, Beatriz Piccolotto Siqueira, http://lattes.cnpq.br/9559902072428017 |
Publisher | Universidade Federal de Alagoas, Brasil, Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, UFAL |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | French |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFAL, instname:Universidade Federal de Alagoas, instacron:UFAL |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Relation | bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/1293/2/license.txt, bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/1293/1/A+escrita+no+chao+a+formacao+do+territorio+alagoano....pdf |
Page generated in 0.0025 seconds