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Globalização e território nas tendencias de desenvolvimento para o setor agroalimentar e suas implicações para a agricultura familiar: análise de caso da Indicação Geográfica do arroz vermelho do Vale do Piancó – PB

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Previous issue date: 2015-04-29 / não possui abstract. / países da América Latina ajustam seus sistemas agroalimentares às pressões dos organismos financeiros internacionais, alinhando-se às exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC) e adotando estratégias de crescimento por via das exportações. A Indicação Geográfica (IG) surge no Brasil neste contexto, é um instrumento que vincula o produto a seu território de origem, para diferenciação e valorização de produtos no mercado, que potencialmente repercute no desenvolvimento territorial, no sentido de valorizar as particularidades de produtos de diferentes regiões, valorizando então, estes territórios, fomentada no campo pelo Ministério da Agricultura (MAPA). O arroz vermelho produzido no Vale do Piancó, na Paraíba, esteve em processo de obtenção de IG, apoiado tecnicamente pelo Projeto Arroz Vermelho (Faepa/Senar) de 2008 a 2011, sendo um caso expressivo pelo caráter tradicional do arroz vermelho, constituindo no Vale do Piancó um refúgio do cultivo dessa variedade por cerca de 2.200 agricultores familiares locais. Identificamos que a abordagem das IGs pode ser orientada em duas vertentes: para a preservação das tradições e do patrimônio, valorizando os territórios e resignificando a agricultura familiar; e por outro lado, utilizado somente como instrumento de competitividade no mercado, como marketing territorial, reestruturando os espaços rurais e a dinâmica da agricultura familiar segundo a lógica capitalista. Portanto torna-se necessário verificar o funcionamento deste instrumento, no contexto da agricultura familiar brasileira, e no caso do Vale do Piancó, uma agricultura nordestina, praticada em uma região semiárida, para isso realizamos a análise do processo de registro de IG realizado pelo Projeto Arroz Vermelho Faepa/Senar. Tal projeto, atuou no território durante 4 anos e não interviu nas necessidades básicas que dificultam a produção, pouco envolveu os agricultores no processo de IG, e tão pouco considerou a realidade destes, impulsionando na prática um modelo de desenvolvimento empresarial no campo que exclui os agricultores tradicionais, sendo portanto, no processo de IG um modelo de desenvolvimento incentivado.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/8385
Date29 April 2015
CreatorsErvolino, Mônica Laura Caroli
ContributorsVianna, Pedro Guedes Costa
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, UFPB, Brasil, Gerenciamento Ambiental
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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