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A arte na filosofia madura de Nietzsche / Art in Nietzsche's mature philosophy

Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciiêcias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-17T11:40:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: O intuito do presente trabalho é procurar, na filosofia de Friedrich Nietzsche, respostas à seguinte linha de questionamento: o que esperar da atividade artística, no plano existencial concreto? Qual é, e/ou qual pode, e/ou qual deve ser a natureza e a extensão do papel da arte na vida humana? A arte parece tão importante no contexto de sua filosofia que muitos estudiosos, notadamente em língua inglesa, chegam a lhe imputar o rótulo de esteticismo. Perceber o que significa dizer isso constitui uma etapa decisiva do presente trabalho. Para tanto, faz-se necessária uma exegese do conceito de arte no pensamento nietzscheano. Aí se determina o primeiro problema no estabelecimento desse inquérito: onde, no amplo, profundo e rico mundo de Nietzsche, focalizar tais indagações e expectativas? Pois a resposta acerca de qual a natureza do conceito de arte no pensamento nietzscheano não teria como ser unívoca: depende, antes de mais, do momento ao qual se escolha se referir, dentro da totalidade da obra por ele legada ?considerando impraticável, respeitando os limites de uma Tese de Doutoramento, analisar o problema ao longo de toda sua obra?. Escolho enfocar preferencialmente o arco mais maduro da obra nietzscheana: de ?A gaia ciência? a ?Ecce homo?. Segundo minha Tese, Nietzsche não rompe com a instrumentalização filosófica da arte ?segundo as mesmas razões pelas quais que ele não propõe, com seu pensar maduro, um esteticismo (conforme demonstro)?. Nesse sentido, Nietzsche é continuador daquela tradição, na medida mesma em que é filósofo, e não esteta ou historiador da arte. Para Nietzsche, aquilo que distingue e eleva a arte e o artista autênticos é aquilo mesmo que ele descreve como sendo a função da arte para o pensador da gaia ciência, para o crítico do ascetismo: a boa consciência para com a aparência. Ao fim e ao cabo, a filosofia nietzscheana não libera a arte da Filosofia, nem a valoriza como um fim em si mesmo. Porém: poderia ela, de alguma forma, vir a proporcionar tal liberação e valoração? Num certo sentido, parece-me que este poderia ter sido, ao menos, um caminho de desenvolvimento de suas idéias, que Nietzsche escolheu não tomar. / Abstract: The purpose of this study is to question the philosophy of Friedrich Nietzsche in search of answers to the following line of questioning: what to expect from the artistic activity, in the concrete existential plane? What is and/or what can and/or what should be the nature and extent of the role of art in human life? Art seems to be so important in the context of his philosophy that many scholars, especially in the English language community, tend to impute it the label of aestheticism. To understand what such statement really means is a decisive step in the present work. Therefore, it is necessary to proceed to an exegesis of the concept of art in Nietzschean thought. That determines the first problem in establishing such an investigation: where, in the wide, deep and rich world of Nietzsche, to focus such questions and expectations? For the answer about the nature of the concept of art in Nietzschean thought would not be unambiguous: it depends, above all, on the moment to which one chooses to refer, in the totality of his work ?considering to be impractical, as I do, to analyze the whole of the problem throughout it, if one is due to respect the boundaries of a PhD Thesis. Therefore, I choose to focus mainly on the more mature arch of Nietzsche's works: from "The Gay Science" to "Ecce homo". This happens in the last movement of this work, entitled ?Ulterior considerations: toward the existential function of art?. According to my Thesis, Nietzsche does not break with philosophy's instrumentation of the art ?due to the same reasons according to which he does not propose an aestheticism his mature thinking (as I demonstrate) ?. In this sense, Nietzsche is follower of that tradition, to the extent that it is a philosopher and not an aesthete or an art historian. For Nietzsche, what distinguishes and elevates authentic art and artist is the same thing he uses to describe art's function to the thinker of the gay science and the critic of asceticism: the good conscience toward appearance. After all, Nietzsche's philosophy does not release art of philosophy, nor values it as an end in itself. However: could it, somehow, come to provide such a release and valuation? In a sense, it seems to me that this could have been at least one way of developing his ideas, that Nietzsche chose not to take. / Doutorado / Historia da Filosofia Contemporanea / Doutor em Filosofia

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/280806
Date17 August 2018
CreatorsRabelo, Rodrigo Cumpre
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Giacoia Junior, Oswaldo, 1954-, Junior, Oswaldo Giacoia, 1954-, Junior, Henry Martin Burnett, Weber, Jose Fernandes, Viesenteiner, Jorge Luiz, Carvalho, Andre Martins Vilar de
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format289 p., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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