Return to search

Influência da morfologia craniofacial sobre disfunções temporomandibulares, força de mordida, performance e habilidade mastigatórias = Influence of craniofacial morphology on temporomandibular disorders, bite force, masticatory performance and chewing ability / Influence of craniofacial morphology on temporomandibular disorders, bite force, masticatory performance and chewing ability

Orientador: Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-27T17:34:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Bavia_PaulaFurlan_D.pdf: 2503962 bytes, checksum: dccbc5a874f8a429859a1bee0271bf00 (MD5)
Previous issue date: 2015 / Resumo: A morfologia craniofacial no sentido vertical está relacionada com as proporções e configurações da musculatura mastigatória, a qual pode ser influenciada pela presença de disfunções temporomandibulares (DTMs), afetando as funções orofaciais, como por exemplo, a mastigação e deglutição. Desta forma, dois estudos foram conduzidos e compõem esta tese. O objetivo no primeiro estudo foi verificar a presença da associação entre DTM e morfologia craniofacial. Para tanto, foram selecionados duzentos voluntários (com idade entre 18 e 50 anos) da Faculdade de Odontologia de Piracicaba, os quais foram divididos em dois grupos: (1) voluntários com DTM (n = 100, sendo 90 indivíduos do gênero feminino e 10 do gênero masculino) (idade média 27,80 ± 6,10 anos), e (2) voluntários sem DTM (n = 100, sendo 90 indivíduos do gênero feminino e 10 do gênero masculino) (idade média 25,90 ± 5,20 anos). O diagnóstico de DTM foi realizado por meio do sistema de diagnóstico Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). Em seguida, foram obtidas telerradiografias convencionais em norma lateral e após análise cefalométrica de Ricketts os voluntários foram classificados como Braquifaciais, Mesofaciais ou Dolicofaciais. O segundo estudo objetivou avaliar a influência da morfologia craniofacial na força máxima de mordida; na performance e habilidade mastigatórias em indivíduos com DTM sintomática. Para tanto, indivíduos do primeiro estudo que apresentaram tempo de dor de no mínimo 3 meses, com intensidade maior ou igual a cinquenta milímetros mensurada por meio da escala visual analógica (EVA) foram incluídos. Desta maneira, 48 indivíduos (com idade entre 18 e 45 anos) do gênero feminino com DTM sintomática (idade média 27,71 ± 5,79 anos) foram divididos em 3 grupos: (1) braquifacial (n = 22); (2) mesofacial (n = 13); e (3) dolicofacial (n = 13). A função mastigatória foi avaliada por meio da mensuração da força máxima de mordida, performance e habilidade mastigatórias. Para o primeiro estudo os dados foram submetidos aos testes de Tukey-Kramer e qui-quadrado de razão de verossimilhança, e para o segundo estudo foi utilizado análise de variância um fator seguido de teste de Tukey-Kramer (?=0,05). Os resultados do primeiro estudo demonstraram que não houve associação entre a morfologia craniofacial e a presença de DTM (p = 0,6622), no entanto observou-se associação entre a morfologia craniofacial e a presença de dor (p = 0,0077). No segundo estudo, verificou-se diferença significante na força máxima de mordida (p = 0,0001) entre os grupos, sendo os maiores valores encontrados em indivíduos braquifaciais, no entanto não foram encontradas diferenças na performance mastigatória (p=0,4543). Em acréscimo, houve diferença significante (p=0,0141) entre os grupos na habilidade mastigatória de apenas um dos componentes avaliados, no qual os indivíduos braquifaciais apresentaram os melhores valores de habilidade. Apesar de não ter sido observada associação entre a morfologia craniofacial e DTM, evidencia-se a importância de uma atenção especial em indivíduos braquifaciais, os quais estão mais susceptíveis a apresentarem DTM sintomática. Além disso, a morfologia craniofacial influenciou a força máxima de mordida, mas não afetou a performance e habilidade mastigatórias em indivíduos com DTM sintomática / Abstract: Vertical craniofacial morphology is related with the proportions and settings of masticatory muscles, which can be influenced by the presence of temporomandibular disorders (TMD), affecting the orofacial functions, such as mastication and deglutition. Thus, two studies were conducted and compose this thesis. The aim of the first study was to investigate the presence of association between craniofacial morphology and TMD. Two hundred volunteers (ranging from 18 to 50 years) were selected from Piracicaba Dental School and were divided into two groups: 1) volunteers with TMD (n = 100, 90 females and 10 males) (mean age 27.80 ± 6.10 years), and 2) volunteers without TMD (n = 100, 90 females and 10 males) (mean age 25.90 ± 5.20 years). TMD was diagnosed by the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD). Subsequently, lateral cephalometric radiographs were obtained and analyzed by Ricketts' cephalometric analysis and the volunteers were classified as Brachyfacial, Mesofacial or Dolichofacial. The second study assessed the influence of craniofacial morphology on maximum bite force; masticatory performance and chewing ability in subjects with painful TMD. Subjects from the first study presenting pain for at least 3 months, with a minimum pain intensity of 50 mm measured using a visual analog scale (VAS) were included. Thus, fourty-eight female subjects with TMD (ranging from 18 to 45 years) (mean age 27.71 ± 5.79 years) were divided into three groups: 1) brachyfacial (n = 22); 2) mesofacial (n = 13); and 3) dolichofacial (n = 13). Masticatory function was assessed through maximum bite force, masticatory performance and chewing ability tests. For the first study data were submitted to Tukey-Kramer and to the Likelihood Ratio Chi-Square tests and for the second, data were analyzed using ANOVA one-way, followed by Tukey-Kramer test (?=0,05). The results of the first study demonstrated that there was no association between craniofacial morphology and TMD (p = 0.6622). However, craniofacial morphology was associated with painful TMD (p = 0.0077). In the second study, significant difference (p = 0.0001) was observed in maximum bite force values among the three groups, being the higher values exhibited by brachyfacial individuals. No difference (p > 0.05) was found for masticatory performance values among groups. In adittion, the ability to chew only one of the evaluated foods was significant among the groups (p = 0.0141), and brachyfacial subjects showed the best chewing ability. Although there was no association between craniofacial morphology and TMD, attention should be given to brachyfacial subjects, which are more susceptible to present TMD pain symptoms. In addition, craniofacial morphology influenced the maximum bite force, without impairing the masticatory performance and chewing ability of painful TMD subjects / Doutorado / Protese Dental / Doutora em Clínica Odontológica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unicamp.br:REPOSIP/288647
Date06 November 2015
CreatorsBavia, Paula Furlan, 1988-
ContributorsUNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS, Rodrigues-Garcia, Renata Cunha Matheus, 1964-, Furquim, Bruno D'Aurea, Vilanova, Larissa Soares Reis, Barbosa, Celia Marisa Rizzatti, Consani, Rafael Leonardo Xediek
Publisher[s.n.], Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Odontologia de Piracicaba, Programa de Pós-Graduação em Clínica Odontológica
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format46 f. : il., application/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da Unicamp, instname:Universidade Estadual de Campinas, instacron:UNICAMP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds