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PREVALÊNCIA DE DIABETES AUTORREFERIDA EM ADULTOS E DIFERENÇAS DO CUIDADO NO PSF E NAS UBS TRADICIONAIS NO SUL E NO NORDESTE DO BRASIL

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Previous issue date: 2012-07-04 / The present study aimed at comparing the prevalence of diabetes and the differences concerning clinic care between two models of basic attention: Family Health and Traditional Health. The data, obtained in the research Baseline Study of the Family Health Expansion Project in Large Urban Centers, implemented by the Health Ministry in the Northeast and South regions, with support from the World Bank, were analyzed. Methods: The study was cross-sectional and population-based, developed in 2005 in 41 cities of over 100 thousand people in the Northeast and South regions. A sample of 4,060 adults aging between 30 and 59 was interviewed in their own houses, located areas covering 240 Health Basic Units, randomly allocated according to the size and configuration of the basic network in each city. Results: From the total sample, 55% were females, 36% aged between 30 and 40 and more than half of the sample was of white individuals (65%). A percentage of 17% did not present educational level and 48% had incomplete basic education. The poorer were the most common, such as classes D and E with 62,6% of the sample, in which more than half earned a little more than half of the minimum wage per capita a month. The prevalence of diabetes in adults was of 6,7% in both studied regions, significantly increasing as age increased. There was no association of diabetes in relation to the results found. For the patients with diabetes, the time for the diagnosis, the use of medication for diabetes, scheduling of appointments, and the time since the last appointment showed no difference between the models. However, the number of Family Health Program (FHP) appointments, the waiting time for appointments was bigger at the Traditional HBU, for other forms of treatment, and for participation in bigger groups in the FHP. Discussion: The prevalence of diabetes found is compatible with other prevalence studies in Brazil. The differences observed concerning the diabetes care between the Traditional HBU and the FHP were not many, suggesting reflection about the FHP responsibility, which has the health education, prevention and promotion directed to the family as its main principles / Este estudo teve o objetivo de comparar a prevalência de diabetes e as diferenças do cuidado ambulatorial entre dois modelos de atenção básica: Saúde da Família e Tradicional. Foram analisados os dados obtidos na pesquisa do Estudo de Linha de Base do Projeto de Expansão da Saúde da Família em Grandes Centros Urbanos, implementado pelo Ministério da Saúde e com apoio do Banco Mundial, nas Regiões Sul e Nordeste do Brasil. Métodos: O estudo foi do tipo transversal, de base populacional, realizado em 2005 em 41 municípios com mais de 100 mil habitantes das regiões Sul e Nordeste. Uma amostra de 4060 adultos entre 30 e 59 anos foi entrevistada em seus domicílios, localizados nas áreas de abrangência de 240 Unidades Básicas de Saúde, alocadas aleatoriamente de acordo como o tamanho e a configuração da rede básica em cada município. Resultados: Do total da amostra, 55% eram do sexo feminino, 36% pertenciam à faixa etária de 30 a 40 anos e mais da metade da amostra foi de indivíduos de cor branca (65%). Não possuía nenhum grau de escolaridade 17% e possuíam ensino fundamental incompleto 48%. Sobressaíram as classes mais pobres, como as classes D e E com 62,6% da amostra, sendo que mais da metade percebia pouco mais de meio salário mínimo per capita por mês. A prevalência de diabetes em adultos foi de 6,7% em ambas as regiões estudadas, aumentando significativamente com a idade. Não houve associação de diabetes em relação aos resultados encontrados. Para os portadores de diabetes, o tempo de conhecimento do diagnóstico, uso de medicações para diabetes, agendamento de consultas, e tempo desde a última consulta não mostrou diferenças por modelo. Entretanto, o número de consultas foi maior no PSF, o tempo de espera para consultas foi maior na UBS Tradicional, para outras formas de tratamento, e para participação em grupos foi maior no PSF. Discussão: A prevalência de diabetes verificada foi compatível com outros estudos de prevalência no Brasil. As diferenças observadas no cuidado do diabetes entre as UBS Tradicionais e o PSF não foram muitas, sugerindo reflexões quanto as responsabilidade do PSF, que tem a educação, prevenção e promoção da saúde voltada para a família como princípios norteadores

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.ucpel.edu.br:tede/222
Date04 July 2012
CreatorsSilva, Ilania Braga da
ContributorsOliveira, Sandro Schreiber
PublisherUniversidade Catolica de Pelotas, Mestrado em Política Social, Ucpel, BR, Social
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UCpel, instname:Universidade Católica de Pelotas, instacron:UCPEL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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