Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:29:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Este trabalho aborda o fenômeno discriminatório na perspectiva de profissionais de saúde da Atenção Básica à Saúde, especificamente no nível interpessoal. Foi conduzida uma pesquisa qualitativa com dois centros de saúde da grande Florianópolis (SC, Brasil), envolvendo seis Equipes de Saúde da Família e profissionais dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família dos centros participantes. A coleta de informações foi realizada por meio de sensibilização, seguida de grupo focal. A análise gerou categorias e subcategorias que dialogam entre si, tendo sido agrupadas em uma relativa à realidade identificada e outra, às implicações práticas. Os resultados indicaram que a discriminação é rotineiramente considerada pelos profissionais apenas em suas formas explícitas. Ao debruçar-se sobre o tema, foram reveladas angústias individuais e coletivas, bem como estratégias envidadas para lidar com o outro de maneira a manter o fluxo do processo de trabalho. Especificamente, o distanciamento em relação ao outro (seja este usuário ou profissional de saúde) promove a manifestação de discriminação. Esta, por sua vez, apresentou-se em sua forma sutil e, por isto, na maior parte dos casos, sentida, porém, desconsiderada pelos profissionais. Uma vez destacada, a discriminação contribuiu para um ambiente carregado de tensões, resistência, vergonha e revelações.<br> / Abstract: This paper addresses interpersonal discrimination from the perspective of primary health care professionals. A qualitative research was carried out into primary health care centers in Florianópolis (Southern, Brazil) with six Family Health teams and different professionals of the Supporting Family Health teams (NASF) of the participating centers. Data collection was conducted through an initial sensitization, which was followed by focus groups sessions. The analysis generated multiple categories and subcategories, which were grouped into two: reality identified and practical implications. Results indicated that only explicit discrimination is frequently considered by health professionals. When the issue was approached more closely, individual and collective anxieties, as well as strategies to deal with discrimination in order to maintain the work flow were revealed. In summary, a somewhat distant interaction between focus groups participants led to the development of mechanistic relationships, which promote expressions of discriminatory behavior. Discrimination, in turn, also appeared in its subtle form, and, therefore, was largely unnoticed by health professionals.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/128917 |
Date | January 2014 |
Creators | Schneider, Leonardo Mozzaquatro |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Bastos, João Luiz Dornelles |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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