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[en] MAKING AMERICA: EXILE AND CREATIVE POWER THROUGH FICTION WRITING / [pt] FAZENDO A AMÉRICA: EXÍLIO E POTÊNCIA CRIATIVA ATRAVÉS DA ESCRITA DE FICÇÃO

[pt] A pesquisa de mestrado intitulada Fazendo a América investiga, de forma teórica e ficcional, o potencial criativo que o exílio enquanto instância subjetiva - não apenas geográfica - desperta no indivíduo. A dissertação entretece discussão teórica à escrita de autoficção, com a apresentação de uma novela sobre uma família com quatro gerações de imigrantes e suas histórias. O formato ficcional permite pensar o exílio, sua potência e seus desdobramentos através da própria escrita, e explorar a sensação de identidade fragmentária e de alteridade geradas tanto pelo exílio geográfico como por diferentes exílios interiores e sociais patentes na contemporaneidade - entre eles o do escritor, que trafega entre o mundo real e o do papel. Partindo da visão flusseriana do exilado não como vítima, mas como vanguarda, Fazendo a América joga luz sobre a ideia de libertação vertiginosa (FLUSSER, 2007) que a força desestabilizadora (SAID, 2006) do exílio carrega, e conclui que as fendas subjetivas abertas pelo exílio são também espaços de potência e fertilidade para a criação artística. / [en] The master s research entitled Making America investigates, in a theoretical and fictional way, the creative potential that the exile as a subjective instance - not just as a geographic one - awakens in the individual. The dissertation intertwines theoretical discussion with the writing of self-fiction, with the presentation of a novel about a family with four generations of immigrants and their stories. The fictional format allows one to think of exile, its power and its unfolding through writing itself, and to explore the sense of fragmentary identity and alterity generated both by geographical exile and by different inner and social exiles evident in contemporaneity - among them that of the writer, who travels between the real and the paper worlds. Making America emphasizes the idea of vertiginous liberation (FLUSSER, 2007) that the destabilizing force (SAID, 2006) of the exile carries with it, and concludes that the subjective gaps opened by exile are also spaces of power and fertility for artistic creation.

Identiferoai:union.ndltd.org:puc-rio.br/oai:MAXWELL.puc-rio.br:30681
Date25 July 2017
CreatorsMARIA CRISTINA AMORIM PARGA MARTINS
ContributorsFREDERICO OLIVEIRA COELHO, FREDERICO OLIVEIRA COELHO, FREDERICO OLIVEIRA COELHO
PublisherMAXWELL
Source SetsPUC Rio
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
TypeTEXTO

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