Return to search

Tolerância ao risco: uma análise sob a ótica comportamental / Risk tolerance: an analysis from the behavioral perspective

The traditional view of financial theory proposes an implicit rationality in decision making. But the
decisions taken by individuals have been inconsistent with such assumptions. In this context, the study of
risk tolerance has become increasingly more significant in today's society, because the understanding of
risk tolerance forms of investment decisions and in providing products that can meet these needs. Despite
the significance of the research topic has been inconsistent, particularly with respect to its determinants.
Historically, research has revolved around heuristics demographic and socioeconomic assumptions
neglecting emotional, cognitive and behavioral related to financial decision-making. This study aims to
evaluate what are the determinants of risk tolerance. For this, we conducted a survey to survey with 815
individuals living in Santa Maria, Rio Grande do Sul Data were collected through questionnaire and
analyzed via factor analysis, statistical tests (ANOVA, t test and correlation) and analysis of regression.
The results show three factors that explain the risk tolerance, which are: Emotion factor, factor effect
Staying Out of Factor and Self-attribution. Regression were added six variables analized in Behavioral
Finance, which are: banking money effect, cognitive dissonance, self-protection, over-confidence,
perception of risk and opportunity, effect cost already incurred and two other variables associated with the
materialism that are spending with expensive things and join before you spend. It was explained 34.92%
of the total variance of the data through these exogenous variables. Overall, and consistent, the
assumptions of unlimited rationality have been refuted, but consistent with prospect theory, which agrees
with the numerous studies that demonstrate the violation of assumptions of rationality unlimited. The
heuristics traditionally used for determining the level of risk tolerance, which implies a strong correlation
between the demographic and socioeconomic characteristics were not significant in this study. The
cognitive, emotional and behavioral decision making were more significant than this traditional vision of
risk. / A visão tradicional da teoria financeira propõe uma implícita racionalidade na tomada de decisão. Mas as
decisões tomadas pelos indivíduos tem se mostrado inconsistentes com tais pressupostos. Sob este
contexto, o estudo da tolerância ao risco tem se mostrado cada vez mais significativo na sociedade atual,
pois a compreensão da tolerância ao risco dá forma a decisões de investimento e de oferta de produtos
capazes de atender tais necessidades. Apesar da significância do tema as pesquisas tem se mostrado
inconsistentes, especialmente quanto aos seus determinantes. Historicamente as pesquisas têm girado em
torno de heurísticas demográficas e socioeconômicas negligenciando as suposições emocionais, cognitivas
e comportamentais relacionadas à tomada de decisão financeira. Neste sentido, este estudo objetiva avaliar
quais são os fatores determinantes da tolerância ao risco. Para isto, foi realizada uma pesquisa survey junto
a 815 indivíduos residentes na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por
meio de questionário e analisados via análise fatorial, testes estatisticos (ANOVA, teste t e correlação) e
análise de regressão. Os resultados apresentam três fatores que explicam a tolerância ao risco, que são:
fator Emoção, fator Efeito Ficar de Fora e Fator Auto-atribuição. Na regressão foram adicionadas seis
variáveis estudadas na Finança Comportamental que são: efeito dinheiro da banca, dissonância cognitiva,
auto-proteção, excesso de confiança, percepção de risco como oportunidade, efeito custo já incorridos e
outras duas variáveis associadas ao Materialismo que são: gastar com coisas caras e juntar antes de gastar.
Explicou-se 34,92%, da variância total dos dados através destas variáveis exógenas. De maneira geral, e
consistente, as suposições de racionalidade foram refutadas, mas consistentes à Teoria dos Prospectos,
corroborando com os inúmeros estudos que demonstram a violação das suposições de racionalidade. As
heurísticas tradicionalmente utilizadas para a determinação do nível de tolerância ao risco e que supõem
uma forte correlação entre as características demográficas e socioeconômicas não se mostraram
significativas neste trabalho. As dimensões cognitivas, emocionais e comportamentais, da tomada de
decisão, mostraram-se significativas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsm.br:1/4551
Date20 January 2010
CreatorsCavalheiro, Everton Anger
ContributorsVieira, Kelmara Mendes, Löbler, Mauri Leodir
PublisherUniversidade Federal de Santa Maria, Programa de Pós-Graduação em Administração, UFSM, BR, Administração
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSM, instname:Universidade Federal de Santa Maria, instacron:UFSM
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation600200000006, 400, 500, 500, 300, 2e0d9da1-541d-4b9e-a97a-6a6ab3095c47, fc995cd9-9d2c-4959-a94d-8f55caa6110e, 9c1a3c87-57ed-4200-b10a-a9f685417657

Page generated in 0.003 seconds