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Previous issue date: 2015-03-27 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The research aims to examine the discourse on disability, in general, and intellectual disability, in particular, in contemporary Brazilian society and the relationships between communication, disability and biopolitics of social inclusion. As far as society is increasingly focused in the knowledge management, the research questions the intellectual disability as experience in our culture. Therefore, from a theoretical point of view, this research is based on the concepts of biopower and biopolitics in the writing of Michel Foucault and discussions of Nikolas Rose and Paul Rabinow about how the biotechnology has incited a new kind of relation with the body and the merge of one new approach to life. After this, discusses the relations between biopolitics and communication, from post-fordism transformations, in the researches of Negri and Lazzarato. From the methodological point of view, utilizes the experience notion brought by Foucault to identify on the statements of the Government (Viver Sem Limites), media (Veja e Folha de S. Paulo) and civil society (Movimento Down) the three points listed by the author as articulators of an experience: the description languages, strategies for intervention and modes of subjectification. The results showed that the discussion about intellectual disability are constructed around the notions of social inclusion and autonomy, with the exception of Veja magazine, that prioritizes healthcare approaches, such as advances in medicine and genetic risks. The research also realizes, that the speeches about the rights of people with disability rely on their biological bias, which leads to a reinforcement of the idea of bioidentity. In case of people with Down syndrome, this became even clearer when the genetically determined condition becomes structural identity factor. The politics of social inclusion have ensured rights access, without guaranty relationship and social acceptance. This paper also concludes that, despite of reaffirm the biological reference, the biosociability, by networks information and relationship on the internet, is important when try to seek to combine the possibilities of expanding the autonomist potential of this group with the creation of new feelings on them, bringing changes in how society see these people / A pesquisa examina o lugar que o discurso sobre a deficiência, de um modo geral, e a deficiência intelectual, em específico, tem na sociedade brasileira contemporânea e como se constroem as relações entre comunicação, deficiência e biopolíticas de inclusão social. Na medida em que a sociedade encontra-se cada vez mais centrada na negociação de conhecimentos, a pesquisa questiona a deficiência intelectual como foco de experiência na nossa cultura. Para tanto, do ponto de vista teórico, apoia-se nos conceitos de biopoder e biopolítica na obra de Michel Foucault e nas discussões de Nikolas Rose e Paul Rabinow sobre como as biotecnologias tem incitado um novo tipo de relação com o corpo e a emergência de novas racionalidades biológicas de abordagem da vida. Em seguida, a relação entre biopolítica e comunicação é debatida, a partir das transformações do pós-fordismo, partindo das pesquisas de Foucault e Negri. Do ponto de vista metodológico, utiliza a noção de foco de experiência trazida por Foucault para identificar nos enunciados do Governo (documentos relacionados ao Plano Viver sem Limites), mídia (Veja e Folha de S.Paulo) e sociedade civil organizada (Movimento Down) os três pontos elencados pelo autor como articuladores de uma experiência, sendo eles: as linguagens de descrição que tornam a deficiência intelectual pensável, a promoção de condutas em relação a essa população e os modos de subjetivação. A partir das análises, verificou-se que, a discussão sobre a deficiência intelectual se constrói, principalmente, em torno das noções de inclusão social e de autonomia, à exceção da revista Veja, que prioriza abordagens relacionadas ao campo da saúde, como avanços da medicina e riscos genéticos. A pesquisa observou, ainda, que os discursos sobre direitos das pessoas com deficiência apoiam-se no viés biológico dessa população, o que leva a um reforço da ideia de bioidentidade. No caso das pessoas com síndrome de Down, isso ficou ainda mais claro, uma vez que uma condição geneticamente determinada torna-se fator estruturante de identidade. As políticas de inclusão social asseguram, nestes termos, os direitos ao acesso, à inserção na sociedade, mas sem garantir relação e aceitação social. Concluiu-se, também, que apesar de reafirmar a referência biológica, a biossociabilidade, a partir da formação de redes de informação e relacionamento na internet, é importante ao buscar combinar as possibilidades de ampliação do potencial autonomista desse grupo com a criação de novas sensibilidades sobre as mesmas, convocando mudanças na forma da sociedade perceber estas pessoas
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/4689 |
Date | 27 March 2015 |
Creators | Almeida, Lia Raquel Lima |
Contributors | Costa, Rogério da |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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