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Prevalência e os fatores associados da violência psicológica em mulheres durante a gestação em capital no sul do Brasil

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-04-15T13:14:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A violência contra a mulher é uma violação dos Direitos Humanos e um grave problema de Saúde Pública e Segurança Pública, cuja prevenção, detecção precoce, intervenção e tratamento dos agravos resultantes devem ser encarados como responsabilidade do Estado e da sociedade. A violência psicológica no período gestacional pode ser vista com grande dificuldade de enfrentamento já que por muitas vezes, tal tipo de violência se mostra de maneira velada ou silenciosa e não deixa marcas físicas, o que dificulta a procura das delegacias para que se registre a denúncia. Esta pesquisa teve por objetivo Investigar a prevalência e os fatores associados de violência psicológica em mulheres durante o período gestacional a partir de um banco de dados secundários, nos setores de alojamento conjunto das 3 maternidades públicas existentes na Grande Florianópolis. Participaram deste estudo 753 mulheres puérperas, de qualquer faixa etária, cujos filhos nasceram no período compreendido entre 01/03/14 a 31/05/14 e mulheres que tiveram filhos natimortos também foram incluídas na pesquisa. A amostra foi calculada pela fórmula de cálculo de estudo de prevalência, no programa OpenEpiR (Open Source Epidemiologic Statistics for Public Health) Version 2.3.1. Foi adotado questionário adaptado da Organização Mundial da Saúde (OMS) denominado ? Estudo Multi-Países sobre Saúde da Mulher e Violência Doméstica (World Health Organization Violence Against Women - WHO VAW), validado no Brasil. Os resultados desse projeto serão apresentados em forma de artigo científico, que após a avaliação da banca examinadora da dissertação, será submetido ao periódico Saúde & Transformação Social. Como resultado dessa pesquisa verificou-se que a prevalência de violência psicológica na gestação foi de 17,5%. Sofrer violência em gestações anteriores e nos 12 meses que antecederam a gestação aumenta em15,85 e 12,75 vezes as chances de sofrer violência psicológica durante a gestação, respectivamente, quando comparadas com mulheres que não sofreram esse tipo de agressão. Sofrer violência psicológica (insulto, humilhação ou ameaça) por outra pessoa, que não o parceiro íntimo, na gestação, aumenta em 7,44 vezes as chances quando ocorreu por parte de algum familiar. Conclui-se dessa maneira que, foram estimadas prevalências elevadas de violência psicológica durante a gestação e fatores associados relevantes para que profissionais que atendem essas demandas possam diagnosticar e enfrentar a violência psicológica em seu cotidiano profissional.<br> / Abstract : Violence against women is a human rights violation and a serious problem of Public Health and Public Safety, whose prevention, early detection, intervention and treatment of the resulting diseases should be seen as a state and society responsibility. There is a great difficulty coping psychological violence during pregnancy once many times this type of violence happens in a veiled or silent way and leaves no physical marks, making it difficult to search for the police to register a complaint. This research aimed to investigate the prevalence and associated factors of psychological violence in women during pregnancy in rooming-in sectors of the three public hospitals in Florianópolis using data from a secondary database. Participants were 753 puerperal women, of any age whose children were born in the period from 03.01.14 to 05.31.14 and women who have stillbirths were also included in the survey. The sample was calculated by the prevalence study calculation formula, using OpenEpi® program (Open Source Epidemiologic Statistics for Public Health) Version 2.3.1. The questionnaire adapted from the World Health Organization (WHO) called - Multi-Country Study on Women's Health and Domestic Violence (World Health Organization Violence Against Women- WHO VAW) validated in Brazil was adopted. The results of this project will be presented in a scientific paper, which after the examiners evaluation will be submitted to the Health & Social Change. As a result of this research it was found that the prevalence of psychological violence during pregnancy was 17.5%. Women who suffer violence in previous pregnancies and 12 months prior to pregnancy have 15.85 and 12.75 times more chances of suffering psychological violence during pregnancy, respectively, when compared with women who did not suffer this type of aggression. Women who suffer psychological violence (insults, humiliation or threat) by someone else, other than the intimate partner during pregnancy, have 7.44 times more chances of suffering psychological violence when it occurred by a family member. We conclude that high prevalences of psychological violence during pregnancy were estimated, besides relevant associated factors for professionals that deal with these demands to diagnose and face psychological violence in their daily work.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/160551
Date January 2015
CreatorsPires, Maria Raquel Moretti
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Coelho, Elza Berger Salema, Bolsoni, Carolina Carvalho
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format94 p.| tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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