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Violência contra as mulheres: estudo com adolescentes no município de GuarulhosVaz, Antonio Carlos [UNESP] 17 December 2012 (has links) (PDF)
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vaz_ac_dr_arafcl.pdf: 1131947 bytes, checksum: 7cfc6a095dabbf6411387be6d759eccb (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A pesquisa desenvolvida teve como objetivo levantar o quadro da violência praticada por namorados, ficantes ou companheiros contra mulheres adolescentes, com idade entre 13 e 18 anos, do município de Guarulhos que estudam em escolas públicas estaduais. A amostra foi composta por mulheres adolescentes de cinco diferentes bairros, em que cada um deles representa outros bairros com o mesmo nível de proteção social, que vai do “Ótimo”, como a região central, ao “Precário” como nas regiões mais periféricas do município, passando por outros com nível “Baixo”, “Médio” e “Bom de proteção social. A primeira fase da pesquisa consistiu de um levantamento quantitativo, quando 359 adolescentes responderam ao questionário que permitiu averiguar a condição de violência sofrida por essas mulheres e sua relação com outras variáveis como idade, cor da pele, escolaridade de pai e mãe, nível de proteção social do bairro em que residem, e, ainda, com a convivência com um ambiente de violência em casa. A segunda parte da pesquisa é de cunho qualitativo, foram entrevistadas 12 adolescentes, além de um grupo focal composto por outras 10 adolescentes. Nesta segunda parte buscou‐se levantar os aspectos da realidade dessas adolescentes relacionados à dominação masculina, seu enfrentamento e suas superações, ainda que parcial. Procurouse, por intermédio das categorias “Habitus” e “Violência Simbólica”, postas por Bourdieu, apreender... / The research aimed to lift the frame of violence practiced by boyfriends, relationships or partner against adolescent girls, aged between 13 and 18 years, in the city of Guarulhos that they study in public schools. The sample was composed of female adolescents in five different districts, each of which represents other neighborhoods with the same level of social protection, ranging from Great, as the central region, to the precarious as more peripheral regions of the city, passing by others with low level, Middle and Good social protection. The first phase of the research consisted of a quantitative survey, when 359 teenagers responded to the questionnaire, which allowed to determine the condition of violence suffered by these women and their relationship with other variables such as age, skin color, schooling of father and mother, social protection level of the neighborhood in which they reside, and further, with the coexistence with an atmosphere of domestic violence. The second part of the research is qualitative, 12 teenagers were interviewed, as well as a focus group composed of 10 other teenagers. In this second part sought to raise the aspects of reality of these adolescents related to male domination, their coping and their exceedances, though partial. It was through Habitus and symbolic violence, made by Bourdieu, seize... (Complete abstract click electronic access below)
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Determinantes da violência doméstica contra a mulher no Brasil / Determinants of domestic violence against women in BrazilMartins, Jayne Cecília 05 July 2017 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-11-08T10:30:28Z
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Previous issue date: 2017-07-05 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nas últimas décadas, o fenômeno da violência tem se tornado um problema cada vez mais grave, impactando em todo o mundo. A vitimização pode ocorrer de diversas formas, através de homicídios, agressões físicas, verbais, psicológicas e/ou sexuais; sendo que o perfil do agressor varia conforme o gênero. Nesse sentido, quando as vítimas são mulheres, a violência geralmente é cometida por homens, particularmente do seu ambiente social, caracterizando-se como violência doméstica. No Brasil, segundo a UNODC (2013), mais de 50% dos homicídios femininos foram cometidos por um homem que possuía alguma relação com a vítima. Além disso, em pesquisa da ONU realizada em 2010, constatou-se que 34% do total das mulheres brasileiras haviam sido vítimas de violência doméstica. Diante desses fatos, questiona-se: quais são os principais determinantes da violência doméstica contra a mulher? Além disso, quais fatores mais impactam na probabilidade de vitimização: individuais ou do ambiente social? Assim, o objetivo do presente estudo é analisar os determinantes das agressões físicas domésticas no Brasil, levando em consideração a hierarquia das informações: características da mulher, de sua família e da unidade da federação de residência. Para cumprir tal objetivo, foi estimado um modelo logístico hierárquico com dois níveis: individual e agregado (a nível estadual). Os principais resultados demonstram que a idade da mulher, os anos de estudo, a renda e emprego do marido se correlacionam negativamente com a probabilidade de ser vitimada. Já o fato da mulher ter filhos e seu estado civil se correlacionam positivamente com a vitimização. Com relação às variáveis do segundo nível, constatou-se que a presença de mecanismos de proteção à mulher gera mais denúncias de violência, o que se correlaciona positivamente com a probabilidade da mesma ser vitimada. Através dos resultados percebe-se a necessidade de políticas públicas de combate e prevenção à violência contra a mulher no Brasil. / In the last decades, violence has become an increasingly serious problem around the world. Victimization occurs in a variety of forms, by homicide, assault, verbal, psychological and sexual aggressions. However, when victims are women, the violence is usually commited by men, especially those from her social environment, characterizing domestic violence. In Brazil, according to the UNODC (2013), more than half the female homicides were commited by a man who had some relationship wih the victim. Besides that, a 2010 UN survey showed that 34% of Brazillian women were victims of domestic violence. Given these facts, the objective of the present work is study the determinants of the domestic violence against women. Besides that, which are factors that most impact the probability of victimization: the individual characteristics or the social environment. We take into consideration the information hierarchy: the characteristics of the woman, family and State of residence. To fulfill the objective, it was estimated a logistic hierarchical regression with two levels: individual and aggregated (State level). The main results are that age, years of education, income and husband job are negatively correlated with the probability of being a victim; whereas having children and marital status are positively correlated with the victimization. With respect to the second level variables, it was found that the presence of mechanisms of protection to the women generates more violence reports, which is positively correlated with the probability of being a victim. The results show the need for public policies to combat and prevent violence against women in Brazil.
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Menina, mulher, filha, mãe? : a gravidez decorrente de violência sexualSantos, Silvia Renata Magalhães Lordello Borba January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-23T13:54:29Z
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2013_SilviaRenataMagalhaesLordelloBorbaSantos.pdf: 819041 bytes, checksum: 77f33f8ce697669c22c86b3a2b3fe86d (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-24T18:23:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_SilviaRenataMagalhaesLordelloBorbaSantos.pdf: 819041 bytes, checksum: 77f33f8ce697669c22c86b3a2b3fe86d (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-24T18:23:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_SilviaRenataMagalhaesLordelloBorbaSantos.pdf: 819041 bytes, checksum: 77f33f8ce697669c22c86b3a2b3fe86d (MD5) / Esta pesquisa aborda o tema da gestação decorrente de violência sexual, cujo principal objetivo foi investigar o reconhecimento da condição de gravidez e sua vivência pelas participantes, com enfoque nos diferentes sistemas nos quais estão inseridas. A tese defendida é que a intervenção grupal, ao privilegiar um espaço dialógico, funciona como fator de proteção na construção de estratégias psicológicas para essas pessoas, potencializando os efeitos de competência em seus processos relativos à maternidade e à elaboração emocional da vivência da violência. Com base na abordagem bioecológica do desenvolvimento humano, acrescida das concepções de gênero e da proposta de pesquisa-ação elaborou-se uma metodologia que envolveu diferentes etapas e procedimentos para a construção das informações, a partir da interface entre Psicologia do Desenvolvimento, Saúde e Clínica. Foi utilizado o método de pesquisa-ação e realizadas entrevistas individuais e grupo terapêutico com as participantes em um serviço de atendimento a vitimas de violência, situado em um hospital público do DF, tendo como contexto o grupo de grávidas e puérperas que tiveram gestações decorrentes de violência sexual. Participaram do estudo uma adolescente grávida, e duas puérperas e as idades variaram entre 15 e 30 anos. Após a etapa de inserção no serviço, foram realizadas duas entrevistas individuais e três sessões grupais, devidamente transcritas, que compuseram o corpus de análise. O processo de construção das informações foi baseado na análise dos casos dentro do enfoque bioecológico, A seção de resultados subdividiu-se em dois momentos: a construção das informações sobre as participantes, interpretadas a partir dos elementos tempo, processo, pessoa e contexto (TPPC), que são contemplados pela abordagem bioecológica e as informações do grupo que foram interpretadas à luz da Epistemologia Qualitativa de González Rey. Esta última originou o agrupamento dos indicadores em três zonas de sentido, a saber: a) Efeitos da violência sexual no curso de vida: saio da cena mas a cena não sai de mim, b) Não desejado, nem planejado,o bebê veio...E agora, como me tornar mãe? e c) O bebê é filho do monstro: como separar e superar. Conclui-se que as participantes compreendem a maternidade como um processo em construção, permeado de desafios, como por exemplo, a separação emocional entre o bebê e a reedição de seu agressor. A rede de apoio social e afetiva desempenha uma função imprescindível dentro dos sistemas nos quais estão inseridas as grávidas e puérperas. A intervenção grupal foi vista como espaço coletivo legítimo para elaboração de vivências traumáticas e que pode apresentar uma atuação na qualidade de fator de proteção. Os questionamentos acerca da construção social de gênero permearam todo o estudo, por tratar criticamente do papel materno estereotipado e da naturalização da violência sexual como prerrogativa masculina. Limitações metodológicas foram apontadas, como a dificuldade de acesso e adesão das participantes e estudos futuros foram sugeridos, a partir desta temática desafiadora, indicando a avaliação de grupos terapêuticos e pesquisas longitudinais que investiguem e acompanhem o desenvolvimento dos bebês e suas mães. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This research addresses the theme of pregnancy resulting from sexual violence, which main purpose was to investigate the acknowledgment of the pregnancy condition and the participants’ experience, focusing on the different systems in which they are inserted. The supported thesis is that group intervention, by privileging a dialogical space, works as a protection factor in the development of psychological strategies for these people, intensifying the effects of competency in its processes relative to maternity and the emotional elaboration of experiencing the violence. Based on the bioecological approach to human development, adding gender conceptions and the proposal for research-action, a methodology was created that involved different steps and procedures to set up the information from the interface between Developmental, Health and Clinical Psychology. The research-action method was used and individual and therapeutic group interviews were held with the participants at a center for violence victims, located in a public hospital in Distrito Federal, having as a context the group of pregnant and puerperal women that had their pregnancies resulted from sexual violence. A pregnant teenager and two puerperal women participated in the study and the age ranged from 15 to 30 years old. After being inserted in the center, three group sessions and two individual interviews, duly transcribed, were held, which made up the analysis corpus. The process of setting up the information was based on the analysis of the cases in the bioecological perspective. The results section was divided into two parts: setting up the information about the participants, interpreted from the elements of time, process, person and context (TPPC), contemplated by the bioecological approach; and the group information, which was interpreted in light of Gonzáles Rey’s Qualitative Epistemology. The last one originated the grouping of the indicators into three signification zones: a) Effects of sexual violence on the course of life: I leave the scene but it doesn’t leave me, b) Not wanted, nor planned, the baby came… Now, how do I become a mother?, and c) The baby is the child of the monster: how to separate and overcome. It was concluded that the participants understand maternity as a developing process, full of challenges, such as the emotional separation between the baby and the reissue of their aggressor. The social and affective support network plays an imperative role within the systems in which the pregnant and puerperal women are inserted. The group intervention was seen as a legitimate collective space to elaborate on traumatic experiences and which can have a role in the protection factor quality. The questions about the social construction of gender permeated the whole study for critically dealing with the stereotypical mother role and the naturalization of the sexual violence as a male prerogative. Methodological limitations were noted, such as the participants’ difficulty to access and adhere, and future studies were suggested for this challenging theme, indicating the therapeutic groups evaluation and the longitudinal research that investigate and follow the development of the babies and their mothers.
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Deficiência física e violências cotidianas : experiências de mulheresGelain, Denise Gasperin 30 June 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-08-15T15:51:04Z
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2016_DeniseGasperinGelain.pdf: 1127691 bytes, checksum: d90df59a35ed3c4dbdc9625b1d5430f5 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-09-09T15:44:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_DeniseGasperinGelain.pdf: 1127691 bytes, checksum: d90df59a35ed3c4dbdc9625b1d5430f5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-09T15:44:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_DeniseGasperinGelain.pdf: 1127691 bytes, checksum: d90df59a35ed3c4dbdc9625b1d5430f5 (MD5) / As mulheres com deficiência física são um grupo vulnerável a sofrer violências. O objetivo geral dessa pesquisa foi investigar como mulheres com deficiência física vivenciam violências cotidianas nos âmbitos pessoais, familiares e sociais, a partir de uma perspectiva de gênero e feminista. Para tanto, são apresentadas as dimensões corporal, relacional e identitária das experiências dessas mulheres e as formas como violências cotidianas e preconceitos são vividos nessas áreas. As participantes da pesquisa foram quatro mulheres com deficiência física, com idades entre 20 a 50 anos, recrutadas através da rede de contatos da mestranda, envio de e-mails de divulgação da pesquisa e indicações das próprias entrevistadas. As informações foram coletadas por meio de entrevistas individuais semiestruturadas e analisadas com base na metodologia de análise de conteúdo. As categorias temáticas discutidas foram: Percepções de si e de sua vida; Vivências da corporeidade e da sexualidade; Experiências relacionais; Interações com o contexto social; Preconceitos e violências cotidianas. Utilizou-se uma perspectiva de gênero e feminista em diálogo com o modelo social da deficiência. Constatou-se que diversos aspectos têm impacto sobre as experiências das mulheres entrevistadas: a força de valores como magreza e beleza, mediados por discursos médicos e midiáticos; as opressões, os mitos e as negações ligadas à sexualidade; as dificuldades que os próprios familiares têm de aceitar, acolher e lidar com as diferenças; a desproteção e invisibilidade a que estão sujeitas as mulheres com deficiência no contexto social; a falta de acessibilidade que limita suas vivências e desenvolvimento de potencialidades; a participação em grupos de pessoas com deficiência; presença de preconceitos e violências cotidianas. Dependendo do contexto, diferentes formas de violência se delinearam nas vivências das mulheres com deficiência física entrevistadas. Os depoimentos das participantes nos levou a concluir que podemos considerar como alguns possíveis impactos das violências cotidianas, nomeadas dessa forma ou não, os seguintes comportamentos e sentimentos: dificuldade de aceitação, humilhação, sentimento de exclusão, vergonha do corpo, revolta, tristeza, decepção, desânimo, falta de motivação, impotência e sensação de rejeição na relação com outras pessoas. De maneira geral, os preconceitos e as violências cotidianas deixaram uma marca emocional nas mulheres entrevistadas. Constataram-se também algumas pré-concepções e preconceitos acerca do que é socialmente esperado no que concerne à participação de mulheres com deficiência física em contextos sociais. Mesmo não intencionalmente, as mulheres com deficiência física entrevistadas desafiaram algumas dessas expectativas e barreiras. A produção de mais conhecimento acerca dessas e outras dimensões das experiências de vida dessas mulheres pode contribuir para melhorar as condições de vida desse grupo minoritário. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Women with disability are a vulnerable group to suffer violence. The goal of this research was to investigate how women with disability experience everyday violence in personal, familiar and social spheres, from a perspective of gender and feminism. Therefore, it is presented the body, relational and identity dimensions of the experiences of these women and the ways in which everyday violence and prejudice are experienced in these areas. The participants were four women with disabilities aged from 20 to 50 years old, recruited in the graduate student networking, by sending emails to disseminate the research and other participants were proposed by some of the interviewees themselves. Data were collected through semi-structured individual interviews and analyzed based on the content analysis methodology. The thematic categories discussed were: perceptions of themselves and their lives; experiences related to the body and the sexuality; relationship experiences; interactions with the social context; prejudices and everyday violence. We used a perspective of gender and feminism with the social model of disability. It was found that several aspects have an impact on the experiences of the women interviewed: the strength of values such as thinness and beauty, mediated by medical and media speeches; oppression, myths and denials related to sexuality; the difficulties that the families themselves have to deal with and accept regarding the differences; the defenselessness and invisibility that women with disabilities face in the social context; lack of accessibility that limits their experiences and development; participation in groups of people with disabilities; everyday prejudice and violence. Depending on the context, different forms of prejudice and violence outlined and affected the experiences of the women with disabilities that were interviewed. The testimonies of the participants lead us to conclude that we can consider as some possible impacts of everyday violence, named that way or not, the following behaviors and feelings: difficult of acceptance, humiliation, feelings of exclusion, body shame, anger, sadness, disappointment , lack of motivation, impotence and sense of rejection related to others. In general, prejudice and everyday violence have left an emotional scar on the women interviewed. It has also been found some preconceptions and prejudices about what is socially expected regarding the participation of women with disabilities in social contexts. Even unintentionally, women with disabilities interviewed challenged some of these expectations and barriers. The production of knowledge about these and other aspects of the life experiences of these women can help to improve the living conditions of this minority group.
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Violência contra a mulher no parto : um olhar sobre a pesquisa da Rede CegonhaArruda, Kelly Gonçalves Meira 21 October 2015 (has links)
Mestrado (dissertação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2015. / Submitted by Ana Carolina Ferreira Saraiva (anacarolsaraiva11@hotmail.com) on 2016-01-20T14:24:04Z
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2015_KellyGoncalvesMeiraArruda.pdf: 1919046 bytes, checksum: cac5653eb5bd6073faa5320067d78d29 (MD5) / Approved for entry into archive by Patrícia Nunes da Silva(patricia@bce.unb.br) on 2016-01-20T15:21:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_KellyGoncalvesMeiraArruda.pdf: 1919046 bytes, checksum: cac5653eb5bd6073faa5320067d78d29 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-20T15:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_KellyGoncalvesMeiraArruda.pdf: 1919046 bytes, checksum: cac5653eb5bd6073faa5320067d78d29 (MD5) / A violência na atenção obstétrica tem se mostrado ao longo da história como um processo que perpassa campos diversos da saúde pública com alcances negativos para as mulheres principalmente as que dão à luz no SUS. O levantamento histórico do tema da humanização faz perceber a relevância de se coibir e enfrentar práticas de ‘descuidados’ com as mulheres no âmbito do SUS. A Pesquisa da Rede Cegonha vem com o propósito significativo de implementação de uma nova cultura institucional no SUS, a escuta de forma ativa proporcionada pela Ouvidoria-Geral do SUS, seus dados são fontes necessárias no campo de estudo da saúde coletiva. Métodos: Análise descritiva dos dados da pesquisa da Rede Cegonha. Levantamento da literatura científica a partir de uma pesquisa nos bancos de dados Scielo, análise de artigos que se encontravam nas referências bibliográficas das fontes indexadas e livros e teses sobre violência na atenção obstétrica. Utilização de indicadores de violência institucional na atenção obstétrica para análise das perguntas do questionário da Pesquisa da Rede Cegonha e agrupamento nas categorizações existentes. Resultados: Identificou-se o perfil sociodemográfico das mulheres sendo a maioria parda; da faixa-etária de 20 a 34 anos; com ensino médio completo; casadas ou em união estável; com renda familiar entre 1 e 2 salários mínimos; a maioria das mulheres realizaram o seu pré-natal no SUS; receberam o cartão gestante; a maioria não teve direito ao acompanhante; percebeu-se claramente a peregrinação para conseguir realizar o parto; parte significativa não teve contato pele a pele com seu bebê após o parto, principalmente mulheres que passaram por cesárea; a maioria das mulheres deu notas superiores a 07 para o atendimento numa escala de 0 a 10; a maioria não esperou mais que 30 minutos para ser atendida na unidade de saúde assim que chegou; possuem elementos de violência pouco mais de 12% das mulheres entrevistadas e apresentam registros com distribuição variada para o tipo de agressão que sofreu,. Conclusão: A partir dos resultados desse estudo conclui-se que os indicadores utilizados para evidenciar a existência da violência institucional na atenção obstétrica mostraram-se positivamente associáveis à algumas respostas dos dados da pesquisa da Rede Cegonha para avaliação da violência obstétrica. O tema nos leva a refletir sobre a necessidade de reconhecimento da existência dessa violência para que se possa enfrenta-la, bem como, a necessidade da apresentação por parte dos entes federados para os níveis de sistema e de serviço recomendações constantes para cumprimento dos preceitos da política de humanização, formações continuadas para a rede de profissionais e gestores, a fim de difundir conhecimentos sobre as normas e diretrizes recomendadas pela OMS; apoiar e fomentar debates com a sociedade civil para que ela possa reconhecer as práticas que não refletem no “des”cuidado. Difusão de boas-práticas e a definição de normativos legais específicos que promovam uma mudança dessas condutas institucionalizadas e que também punam as violações de direitos decorrentes desse tipo de violência. / Violence in obstetric care has been shown throughout history as a process that pervades various fields of public health with negative reaches for women especially those who give birth in the SUS. The historical survey of humanization theme makes you realize the relevance of curbing and facing up 'careless' practices with women in the SUS. The Rede Cegonha's Research comes with a significant purpose of implementation of a new institutional culture in the SUS, the active listening provided by SUS General Ombudsman, its data sources are necessary in the study field of public health. Methods: Description of research data of Rede Cegonha. Survey of scientific literature from a research on the data banks of Scielo, articles analysis that were in the references of indexed sources and books and theses on violence in obstetric care. Use of institutional violence indicators in obstetric care to analyze the questions in the questionnaire of the Rede Cegonha's Research and grouping the existing categorization. Results: It was identified the socio-demographic profile with the majority of black women; the age group 20-34 years; with complete secondary education; married or in a stable relationship; with a family income between 1 and 2 minimum wages; most women held their prenatal care in the SUS; They received prenatal care; most had no right to have a escort; clearly perceived the pilgrimage to accomplish delivery; significant part had no skin contact with their babies after delivery, especially women who have had cesarean section; most women gave more than 07 as a grade to the service (on a scale from 0 to 10); most of them did not wait more than 30 minutes to be served at the clinic as they arrived; over just 10% of women that were interviewed have elements of violence and showed records with varied distribution for the type of aggression. Conclusion: From the results of this study it is concluded that the indicators used to demonstrate the existence of institutional violence in obstetric care showed up positively assignable answers to some of the research data of the Rede Cegonha to evaluate the obstetric violence. The theme leads to reflect and address our views on the need for recognition of the existence of this violence so that we can face it in as well, the need for presentation by the federal entities for system and service levels the recommendations for compliance with the principles of humanization of politics, continuing education for professionals and managers networks, in order to spread knowledge of the rules and guidelines recommended by WHO; supportting and promotting debates with civil society so that it can recognize the practices that do not reflect the "carelessness". Dissemination of good practices and the definition of specific legal regulations that promote a change of these institutionalized behavior and also punish rights violations resulting from this type of violence.
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Homens autores de violência contra parceiros íntimos : estudo com policiais militares do Distrito FederalCardoso, Renata Braz das Neves 02 March 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Centro de Estudos Avançados e Multidisciplinares, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-04-13T15:11:25Z
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2016_RenataBrazNevesCardoso.pdf: 1552868 bytes, checksum: 10cf18213fd4c8976e6d5c5903a3240b (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2016-04-15T11:40:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2016_RenataBrazNevesCardoso.pdf: 1552868 bytes, checksum: 10cf18213fd4c8976e6d5c5903a3240b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-15T11:40:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2016_RenataBrazNevesCardoso.pdf: 1552868 bytes, checksum: 10cf18213fd4c8976e6d5c5903a3240b (MD5) / A presente dissertação enfocou a violência praticada contra parceiros íntimos, com recorte específico sobre a cometida por policial militar do DF. Trata-se de uma pesquisa pioneira, conforme foi apontado pelo Estudo Técnico Nacional intitulado Mulheres nas Instituições de Segurança Pública (2013), da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça – SENASP/MJ, que verificou a ausência de estudos voltados para a temática. Teve por objetivo analisar a atuação da PMDF nos casos de violência contra parceiros íntimos praticadas pelos integrantes da corporação, a partir de dados secundários referentes aos 264 procedimentos administrativos de sindicâncias realizados no período compreendido do ano de 2012 a 2014. Observaram-se algumas prevalências sobre o perfil do policial militar homem autor de violência, como: maior representação na faixa etária acima de 43 anos, casado ou em união estável, em uma relação com mais de 10 anos, mais da metade com educação básica completa e a maioria de pretos e pardos. Sobre o perfil das pessoas que sofreram violência cometida por policial militar, o estudo apontou que a maior incidência foi no grupo de pessoas entre 31 a 42 anos, de maioria possuíadora ensino básico completo, e também de maioria detentora de renda própria. Por fim, apresenta-se uma discussão sobre a Instrução Normativa 003/2011 do Departamento de Controle e Correição da PMDF (DCC/PMDF) com análise do fluxo do procedimento administrativo de sindicância e seus desdobramentos. Conclui-se que o ineditismo do estudo esbarrou na escassez de pesquisas dessa natureza,o que de alguma maneira limitou em parte a amplitude comparativa da pesquisa com outros parâmetros. Entretanto, os pontos evidenciados servirão de subsídios para estudos futuros para a compreensão dos aspectos subjetivos que permeiam o tema. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation presents a discussion about violence against intimate partners, with specific focus on those committed by military police officer from Federal District Police Department (PMDF). This is a pioneer research, as it was pointed out by the National Technical Study entitled Women in Public Security Institutions (2013), from the National Secretariat of Public Security of the Ministry of Justice - SENASP/MJ, which confirmed the absence of studies related to the theme. The present research aimed to analyze and understand the performance of, when faced with cases of violence against intimate partners committed by it`s agents, based on the analysis of secondary database of the institution for the 264 administrative investigations carried out in the period of 2012 to 2014. There was a prevalence on the profile of male police officers perpetrators of violence and: main representation in the age group above 43 years old, married or in a durable relationship for more than 10 years, more than half has complete basic education and most of them are black. The research indicated the profile of people who have suffered violence committed by police officers as: the highest incidence was in the group of people between 31 to 42 years, the majority had complete primary education, and the majority had their own income. Finally, we present a discussion of the Instruction 003/2011 (DCC/PMDF) with analysis of the administrative procedure flow of inquiry and its consequences. We conclude that this unprecedented study bumped into the lack of studies of this nature, limited in part the amplitude of comparative research with other parameters. However, the highlighted points will provide the insights for future studies to understand the subjective aspects that permeate the theme.
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Violência contra as mulheres : estudo com adolescentes no município de Guarulhos /Vaz, Antônio Carlos. January 2012 (has links)
Orientador: Lucila Scavone / Banca: Claudia Elizabeth Pozzi / Banca: Alessandro Soares da Silva / Banca: Vera L. S. Botta Ferrante / Banca: Marcos Cesar Alvarez / Resumo: A pesquisa desenvolvida teve como objetivo levantar o quadro da violência praticada por namorados, ficantes ou companheiros contra mulheres adolescentes, com idade entre 13 e 18 anos, do município de Guarulhos que estudam em escolas públicas estaduais. A amostra foi composta por mulheres adolescentes de cinco diferentes bairros, em que cada um deles representa outros bairros com o mesmo nível de proteção social, que vai do "Ótimo", como a região central, ao "Precário" como nas regiões mais periféricas do município, passando por outros com nível "Baixo", "Médio" e "Bom de proteção social. A primeira fase da pesquisa consistiu de um levantamento quantitativo, quando 359 adolescentes responderam ao questionário que permitiu averiguar a condição de violência sofrida por essas mulheres e sua relação com outras variáveis como idade, cor da pele, escolaridade de pai e mãe, nível de proteção social do bairro em que residem, e, ainda, com a convivência com um ambiente de violência em casa. A segunda parte da pesquisa é de cunho qualitativo, foram entrevistadas 12 adolescentes, além de um grupo focal composto por outras 10 adolescentes. Nesta segunda parte buscou‐se levantar os aspectos da realidade dessas adolescentes relacionados à dominação masculina, seu enfrentamento e suas superações, ainda que parcial. Procurouse, por intermédio das categorias "Habitus" e "Violência Simbólica", postas por Bourdieu, apreender... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The research aimed to lift the frame of violence practiced by boyfriends, relationships or partner against adolescent girls, aged between 13 and 18 years, in the city of Guarulhos that they study in public schools. The sample was composed of female adolescents in five different districts, each of which represents other neighborhoods with the same level of social protection, ranging from "Great", as the central region, to the "precarious" as more peripheral regions of the city, passing by others with "low level", "Middle" and "Good social protection. The first phase of the research consisted of a quantitative survey, when 359 teenagers responded to the questionnaire, which allowed to determine the condition of violence suffered by these women and their relationship with other variables such as age, skin color, schooling of father and mother, social protection level of the neighborhood in which they reside, and further, with the coexistence with an atmosphere of domestic violence. The second part of the research is qualitative, 12 teenagers were interviewed, as well as a focus group composed of 10 other teenagers. In this second part sought to raise the aspects of reality of these adolescents related to male domination, their coping and their exceedances, though partial. It was through "Habitus" and "symbolic violence", made by Bourdieu, seize... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Gênero e masculinidades : follow-up de uma intervenção com homens autores de violência conjugalAguiar, Luiz Henrique Machado de 18 December 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2009. / Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2011-06-03T17:01:53Z
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2009_LuizHenriqueMachadoAguiar.pdf: 1009570 bytes, checksum: 4b2b382ef101e62ac9b3bfc293f2aa02 (MD5) / As intervenções psicológicas com homens autores de violência conjugal são fruto da evolução dos estudos e idéias feministas que, ao promoverem uma ampliação do significado do conceito gênero, passaram a evidenciar a construção relacional e a organização social das diferenças entre os sexos. Dessa forma, o contexto político e acadêmico criado a partir da expansão das ações do movimento feminista abriu espaço para as denúncias das violências domésticas contra as mulheres e culminou na percepção da necessidade de incluir os homens nas ações de combate a essas violências. Os trabalhos desenvolvidos com homens autores de violências conjugais são muito recentes e ainda não são bem conhecidos. Estudos sobre os agressores, bem como estudos sobre as intervenções psicológicas realizadas com eles correspondem a uma das maiores lacunas entre as reflexões que ainda não foram desenvolvidas no processo de prevenção e atenção à violência doméstica. O presente estudo busca prestar uma contribuição para a compreensão do fenômeno e assume um caráter inovador e pertinente ao promover uma pesquisa de follow-up com sete homens que participaram de uma experiência de intervenção psicológica em grupo com homens autores de violência conjugal. Procuramos conhecer como esses homens perceberam e avaliaram os resultados da intervenção grupal em suas vidas nos níveis pessoal, relacional e na maneira de resolver conflitos domésticos. Além disso, buscamos compreender quais as suas concepções sobre os papéis sociais de gênero, a compreensão sobre os significados da violência doméstica e como eles avaliaram a experiência de participar de um grupo de homens autores de violência conjugal. A pesquisa qualitativa foi escolhida como estratégia investigativa por se adequar aos objetivos propostos e aos pressupostos teóricos deste estudo. A coleta dos dados foi feita em dois encontros grupais de follow-up, onde os participantes foram ouvidos individualmente e em uma discussão segundo o modelo de grupo focal. A transcrição dos relatos foi analisada segundo o método da Análise de Conteúdo, proposto por Bardin. A experiência de passar pela intervenção grupal foi percebida como benéfica, pois eles se sentiram ouvidos e puderam discutir aspectos relacionados à violência conjugal em um ambiente seguro, o que trouxe a sensação de bem-estar. Os participantes dos grupos de follow-up consideraram que grupos com homens autores de violência conjugal devem oferecer um espaço para o trabalho da melhoria da convivência familiar, devem abordar as dificuldades dos homens no relacionamento com a mulher e filhos, o respeito entre o homem e a mulher e a igualdade na relação. Eles enfatizam a necessidade de incluir as suas famílias no acompanhamento psicológico. Os grupos devem ser estendidos às comunidades e abertos a homens que queiram participar espontaneamente. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Psychological interventions with male perpetrators of domestic violence are the result of the development of feminist studies and ideas that, by promoting an expansion of the concept of gender, began to emphasize the relational construction and social organization of gender differences. Thus, the political and academic context created by the expansion of the feminist movement actions paved the way for reports of domestic violence against women and led to the perception of the need to include men in actions to combat this violence. Studies carried out with male perpetrators of conjugal violence are very recent and still not well known. Studies with the perpetrators, and studies of psychological interventions carried out with them correspond to one of the biggest gaps among the thoughts that have not been developed yet in the process of prevention and attention to domestic violence. The aim of this study is to provide contribution to the understanding of the phenomenon. It has an innovative and pertinent character by promoting a relevant follow-up research with seven men who participated in an experience of psychological intervention in male perpetrators of domestic violence group. We seek to understand how these men perceived and evaluated the results of group intervention in their personal and relational lives, and in the ways of resolving domestic conflicts. In addition, we intend to understand these men‟s conceptions of gender roles, their comprehension of domestic violence meanings, and how they evaluated the experience of participating in a group for men who have committed domestic violence. Qualitative research was chosen as the investigation strategy for it suits to the intended purposes and theoretical assumptions of the study. Data collection was conducted during two meetings of the follow-up group, where participants were heard individually and in a focus group discussion. The transcription of the reports was analyzed according to Content Analysis as proposed by Bardin. The experience of going through the group intervention was perceived as beneficial since they felt listened to and were able to discuss issues related to domestic violence in a safe environment, which brought a sense of well-being. The follow-up group participants considered that intervention groups for men who commit domestic violence should: provide work for improving family life, deal with men‟s difficulties in relationships with women and children, address respect between man and women and equality in the relationship. They emphasize the need to include their families in psychological counseling. The groups should be extended to communities and open to men who want to participate spontaneously.
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Diálogos entre Psicologia e Feminismo(s): possibilidades de atuação da Psicologia na rede de enfrentamento à violência contra as mulheres no Grande Recife-PEROCHA, Luciana Lins de Carvalho 15 May 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-05-15 / FACEPE / Este estudo teve por objetivo investigar as possíveis influências das teorias feministas e de gênero nas práticas de psicólogas atuantes na rede de enfrentamento à violência contra mulheres no Grande Recife – PE. E como objetivos específicos: 1) Identificar as possibilidades de atuação dessas profissionais dentro da rede; posteriormente 2) Examinar se há influencias do(s) feminismo(s) nas práticas das psicólogas entrevistadas; além de 3) Refletir sobre a inserção da psicologia dentro da rede de enfrentamento à violência contra mulher, tomando como ponto de tensão o fato de ser essa uma seara de reivindicações históricas do(s) movimento(s) feminista(s). A fim de contemplar esses objetivos, nos apoiamos nos referenciais teórico-metodológicos das epistemologias feministas. Dessa forma, nosso estudo realizou entrevistas semiestruturadas com nove psicólogas distribuídas em sete centros da rede. Foi utilizada a análise de conteúdo como recurso analítico dos dados obtidos durante a realização da pesquisa. Observamos que o diálogo com as epistemologias feministas fortalece o avanço da psicologia e a sua consolidação em espaços outros, para além da clínica. Além disso, a perspectiva feminista tem favorecido o desenvolvimento de olhares em psicologia que privilegiam a compreensão da subjetividade como sendo algo de uma inscrição social, rejeitando leituras meramente individualizantes. Ser feminista em psicologia demonstrou ser uma importante ferramenta de intervenção política, uma vez que representa a subversão de conceitos legitimadores de opressões às mulheres. A falta de referencial teórico-prático sobre a atuação da psicologia em contextos de violência contra as mulheres indica a urgente necessidade de inclusão de temas sociais – tais como violência, gênero, políticas públicas, dentre outros – nos cursos de graduação em psicologia. Apesar de, em alguns espaços, o fazer da psicologia ainda estar em pleno processo de desenvolvimento, os desafios apresentados revelam a construção de novas práticas e saberes que se desenrolam a partir da inclusão da psicologia na Rede de Enfrentamento à Violência Contra Mulheres no Grande Recife – PE. / In this research we investigate the possible influence of feminist and gender theories in psychologists practice working in the violence against women network in the Grande Recife - PE. The specific objectives were: 1) To identify the possibilities of action of these professionals within the network; then 2) consider whether there influences of feminisms and the feminist and gender theories in the practices of psychologists; plus 3) Reflect on the inclusion of psychology in the violence against women network taking as point of tension the fact that this is one of many of historical claims of feminist(s) movement(s) In order to address these objectives, we rely on especially in theoretical and methodological framework of feminist epistemology. Thus, our study initially conducted a survey together with the Secretarias da Mulher do Recife e Pernambuco aiming to identify where the psychologists were located within the violence against women network. Later, semi-structured interviews were conducted with nine psychologists distributed in seven network centers. Content analysis was used as analytical resource of the obtained data during the research. We observed that most of the respondents considered themselves feminists. The insertion of these professionals in the violence against women network as well as causing destabilization in the use of certain concepts and categories in psychology, open to discipline the need for discussions on the possibilities of (re) construction of therapeutic spaces that take into account analytical factors, intersected, important as gender, race, class, sexuality and ethnicity for example. Then, before new contexts - the public policies for addressing violence against women – we concluded that the place of psychology in some of the devices on the network is not yet clear, nor the activities are given with obviousness, and at times, is difficult to distinguish an action that is peculiar psychology. Then arises the question of traditional models that supported long psychology in the doings and provoking reflections on the need to (re) construction of new places, knowledge and practices.
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Sob a pena do escrivãoMaschio, Rafael Luiz January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História, Florianópolis, 2016 / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:04:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / O objetivo da presente pesquisa compreende a investigação e a análise dos discursos produzidos nos inquéritos policiais de crime de lesão corporal instaurados na Delegacia de Proteção às Mulheres na cidade de Itajaí, após a implantação da Lei n° 11.340 (Lei Maria da Penha), no ano de 2006. Criada por conta das pressões e lutas exercidas pelos diversos movimentos feministas e grupos de mulheres, a Lei Maria da Penha é um dos avanços sociais, juntamente com as delegacias especializadas, mais significativos no combate e enfrentamento das violências conjugais. Neste sentido, foram consultados inquéritos policiais de lesão corporal de homens contra mulheres que mantinham ou mantiveram uma relação afetiva e conjugal, instaurados na Delegacia de Proteção às Mulheres de Itajaí (DPCAMI) entre os anos de 2006 a 2010, ou seja, nos primeiros quatro anos da entrada em vigor da referida legislação. É importante destacar que, apesar da pesquisa documental abranger os anos de 2006 a 2010, faz-se necessário recuar até o ano de 1998, a fim de localizar o surgimento da DPCAMI na cidade de Itajaí e o contexto de lutas e pautas em relação às mulheres em situação de violência. Nos inquéritos policiais instaurados entre os anos de 2006 a 2010, foram selecionados 147 procedimentos, tendo como recorte a tipificação penal e a representação formal por parte das denunciantes, elemento necessário para o encaminhamento do inquérito policial ao Poder Judiciário para a fase processual. O objetivo é compreender a construção das relações assimétricas de gênero nos discursos e a constituição das percepções das violências e dos agressores por estas mulheres. Analisa-se neste estudo também, a partir dos interrogatórios dos indiciados, a masculinidade exercida por estes, percebendo como discursos que constroem e derivam práticas nas relações de gênero especialmente na esfera afetiva conjugal. Ao estabelecer estas narrativas como discursos que constroem realidades, procura-se identificar, por meio do estudo de motivos e justificativas para as violências, os significados de gênero ali engendrados, assim como as relações de poder que os produzem e que são produzidas. <br> / Abstract : The aim of this research comprises research and analysis of the statements made in police investigations of personal injury crime brought in the Protection Police Women in the city of Itajaí, after the implementation of Law 11.340 (Maria da Penha Law), in the year 2006. Built on account of the pressures and struggles carried out by various feminist movements and women's groups, the Maria da Penha Law is one of the most significant social advances for fighting and coping with domestic violence. In this regard, police investigations of injury of men against women were consulted, that maintained or kept an affective and conjugal relationship, initiated as a Police Protection Women of Itajaí between the years 2006-2010, ie in the first five years force of the law. The total surveyed, 147 procedures were selected as having cut the criminalization and formal representation on the part of the complainants, necessary element for conveying the police investigation to the judiciary to procedural stage. In these documents, first analyze the reports of the complainants in order to understand the construction of asymmetric gender relations produced by the speeches and the formation of perceptions of violence and perpetrators of these women. Analyze too, from the interrogation of the accused, the discursive construction of masculinity, perceiving them as discourses that construct and derive practices on gender relations especially in marital affective sphere. By establishing these narratives and discourses that construct realities, I try to identify through reasons and justifications for violence in the domestic sphere there engendered gender meanings as well as the power relations that produce them. Moreover, the police investigations provide objective elements of the profiles of those involved as education, age and occupation, which translate in a way, who are those guys who will go through the procedural history in the judiciary.
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