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A relação dialógica: a descoberta do Zwischen em Martin Buber

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Previous issue date: 2007 / This research aims to analyse the central contribution of the thought of Buber: the dialogical relation and the discovery of the “zwischen”. The “between” that Buber works, will be the category, fruit of the dialogical relation. This dialogical relation may happen of two ways: the first one as I-Thou, in which a man places himself before another man in a posture of respect, mutuality, presence; without prejudice or advantage. However, this relation may also happen in a level of smaller perfection with things or objects. The second way in which this relation may happen is the similarity of the connoisseur, in which the man does not place himself before the other one in a free and disinterested attitude, but with the aim to discover, to grasp or to pick up something with intentionality. These relations, in their perfection, when they are extended, they cross each other, and this case Buber calls the “Eternal-You” relation: Eternal-I-Thou. The dialogical relation happens without mediations. The word, defined as primary word, or as I-Thou, IIt, is the relation itself, the man does not need anything as mediation so that the relation happens. Nevertheless, between the I and You appears something that Buber calls the “zwischen”, or just “between” / Esta pesquisa objetiva analisar a contribuição central do pensamento de Buber: a Relação dialógica e a descoberta do Zwischen. O “entre-dois”, que Buber trabalha, será a categoria que nasce na relação dialógica. Esta relação dialógica pode acontecer de duas maneiras: a primeira como Eu-Tu, onde um homem se coloca diante de outro homem em uma atitude de respeito, mutualidade, presença e sem preconceitos ou interesses. Contudo, esta relação ainda pode acontecer em um grau de perfeição menor com coisas ou objetos. O segundo modo da relação acontecer é a semelhança do sujeito conhecedor, onde o homem não se coloca diante do outro em uma atitude livre e desinteressada, mas com o objetivo de conhecer, de apreender ou de captar algo de quem está em relação. Neste caso existe um sujeito com intencionalidade. Estas relações, na sua perfeição, quando prolongadas se entrecruzam com o que Buber chama de Tu Eterno que, por sua vez, podem gerar uma terceira modalidade de relação dialógica: Eu-Tu Eterno. A relação dialógica acontece sem mediações. A palavra, definida como palavra-princípio ou como Eu-Tu, Eu-Isso, é a própria relação. O homem não precisa de nada como mediação para que a relação aconteça. No entanto, entre o Eu e o Tu surge algo que Buber chama de zwischen, ou simplesmente “entre”.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:RI_PUC_RS:oai:meriva.pucrs.br:10923/3402
Date January 2007
CreatorsRieg, Rubens
ContributorsZilles, Urbano
PublisherPontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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