Return to search

Análise sistêmica da sub-bacia do Riacho do Ipiranga- Presidente Tancredo Neves- Bahia

Submitted by Puentes Torres Antônio (antoniopuentes@hotmail.com) on 2018-03-22T12:53:57Z
No. of bitstreams: 2
Daiana_Andrade_Matos_Dissertacao_Final.pdf: 11860827 bytes, checksum: 81b5b143576b2476fb9c4290b1648794 (MD5)
Daiana_Andrade_Matos_Dissertacao_Final.pdf: 11860827 bytes, checksum: 81b5b143576b2476fb9c4290b1648794 (MD5) / Approved for entry into archive by NUBIA OLIVEIRA (nubia.marilia@ufba.br) on 2018-03-28T17:59:44Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Daiana_Andrade_Matos_Dissertacao_Final.pdf: 11860827 bytes, checksum: 81b5b143576b2476fb9c4290b1648794 (MD5)
Daiana_Andrade_Matos_Dissertacao_Final.pdf: 11860827 bytes, checksum: 81b5b143576b2476fb9c4290b1648794 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-28T17:59:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Daiana_Andrade_Matos_Dissertacao_Final.pdf: 11860827 bytes, checksum: 81b5b143576b2476fb9c4290b1648794 (MD5)
Daiana_Andrade_Matos_Dissertacao_Final.pdf: 11860827 bytes, checksum: 81b5b143576b2476fb9c4290b1648794 (MD5) / Este trabalho analisa, a partir de uma abordagem sistêmica, a Sub-bacia do Riacho do Ipiranga, localizada na área rural do município Presidente Tancredo Neves - BA. Esta sub-bacia faz parte da Bacia do Rio Una, situada na Bacia Hidrográfica Recôncavo Sul. A relevância desta consiste no fato de que suas águas contribuem diretamente para o abastecimento de 54% da população do município de Presidente Tancredo Neves, no entanto as interferências antrópicas, na área, podem comprometer a produção de água, havendo, destarte, necessidade de intervenções, para que se garanta o abastecimento e se conserve a biodiversidade local. Para tanto, toma-se como base o estudo da Fragilidade Ambiental de Jurandir Ross (1994, 2005, 2012) na tentativa de integrar aspectos do meio físico e social e, assim, melhor compreender a dinâmica do sistema estudado. Em primeiro momento, avalia-se a cobertura e uso da terra na Sub-bacia do Riacho do Ipiranga. O resultado desta etapa mostra que a referida sub-bacia possui uma dinâmica socioambiental marcada pela coexistência de atividades agrícolas: cultivos permanentes (12%), uma incipiente produção de cultivares temporários (17%) e atividades de pastoreio (15%). O grau de antropização da sub-bacia é de 66.2%. Em segundo momento, integra-se os dados referentes ao meio físico (declividade, solos e pluviosidade) e sociais (mapeamento de cobertura e uso da terra) para realizar a avaliação da Fragilidade Ambiental. Este trabalho destaca as diferenças entre a fragilidade potencial e emergente à erosão. O estudo da Fragilidade Potencial demonstrou que 33% do território da sub-bacia encontra-se entre as classes de fragilidade alta e muito alta. Na Fragilidade Emergente, as citadas classes representam 42% da área de estudo. Percebeu-se que a integração do tema “Cobertura e uso da terra” alterou quantitativamente as classes de fragilidade alta e muito alta, reforçando a ideia de que o homem tem um papel significativo na alteração da dinâmica dos sistemas. Os produtos resultantes desse estudo foram confrontados com as normas do Código Florestal, Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012, para verificar sua aplicabilidade e auxiliar na gestão ambiental. Buscou-se delimitar as Áreas de Preservação Permanente(APP): ao redor das nascentes, mata ciliar, encostas e topos de morro. Esta delimitação foi confrontada com o mapeamento de cobertura e uso da terra e Fragilidade ambiental. O uso conflitivo das áreas de APP e cobertura e uso da terra indicou que 68% das APP’s estão com utilização inadequada. Deste total, 45.3% das áreas de preservação são utilizadas para atividades de muito baixo a nulo grau de proteção do solo, portanto áreas de alta fragilidade ambiental. O resultado deste trabalho indica áreas, na Sub-Bacia, mais favoráveis e menos favoráveis à ocupação, bem como evidencia as áreas que necessitam de maior atenção por parte dos gestores ambientais. Portanto, este trabalho se apresenta como ferramenta orientativa, podendo contribuir na definição de planos de recuperação, planejamento e zoneamento ambiental da área estudada. / ABSTRACT
This work analyzes via a systemic approach, the Riacho do Ipiranga sub-basin, located in the rural area of the municipality Presidente Tancredo Neves - BA. This sub-basin is part of the Una River Basin, located in the Recôncavo Sul Hydrographic Basin. It is of great importance as its waters contribute directly to 54% supply of the population in the municipality of Presidente Tancredo Neves. However the interferences in the area, could jeopardize water production. As a result there is need for interventions, in order to ensure continued supply and the conservation of local biodiversity. In order to do so, the Jurandir Ross environmental fragility study (1994, 2005, 2012) is based on an attempt to integrate aspects of the physical and social environment and, therefore, better understand the dynamics of the studied system. Firstly, land cover and land use in the Riacho do Ipiranga sub-basin were assessed. The result of this stage showed that the sub-basin has a socio-environmental dynamic marked by the coexistence of agrarian activities: permanent crops (12%), an incipient production of temporary crops (17%) and grazing activities (15%). The antropization level of the sub-basin is 66.2%. Secondly, data related to the physical environment (slope, soil and rainfall) and social (land cover and land use mapping) were integrated to perform an Environmental Fragility assessment. This work highlights the differences between potential and emerging fragility to erosion. The Potential Fragility study showed that 33% of the sub-basin's territory is between high and very high fragility classes. In Emergent Fragility, these classes represent 42% of the study area. It was noted that the integration "land cover and land use" quantitatively altered the high and very high fragility classes, thus reinforcing the idea that man plays a significant role in changing the dynamics of systems. The results of this study were consulted with the norms of the Forest Code, Federal Law No. 12.651, of May 25, 2012, to verify its applicability and to assist in environmental management. It defined the Areas of Permanent Preservation: around the springs, ciliary forest, slopes and hill tops. This delimitation was confronted with the mapping of land cover and use and Environmental fragility. The conflicting use of APP and land cover and land areas indicated that 68% of APPs are underutilized. Of this, 45.3% of the preservation areas are used for activities of very low to null degree of soil protection, therefore they are considered as areas of high environmental fragility. The result of this work indicates areas in the Sub-Basin that are more favorable and unfavorable to occupation, it also highlights areas that are in need of more attention from environmental managers. Subsequently, this research presents itself as a guiding tool which could contribute to the definition of recovery plans as well as planning and environmental zoning of the study area.
Keywords: Systemic analysis. Land cover and land use. Environmental fragility. Brazilian Forest Code. President Tancredo Neves, BA.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/25640
Date24 April 2017
CreatorsMatos, Daiana de Andrade
ContributorsTorres, Antonio Puentes, Torres, Antonio Puentes, Tomasoni, Marco Antônio, Estevam, André Luiz Dantas
PublisherInstituto de Geociências, Geografia, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0021 seconds