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Bahsamori: o tempo, as estações e as etiquetas sociais dos Yepamahsã (Tukano)

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Previous issue date: 2016-12-09 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation is about the Bahsamori, which is part of the knowledge tripod
of the Yepamahsã, Ukũse kihti, Bahsese and Bahsamori. Each of them has a vast
literature, and to be one of the connoisseurs of the Tukamo ukũse tripod, the Yepamahsã
have been following from the conception and guiding their children so that they are
experts in each one of them. That's why in a community the old connoisseurs are Kumu,
Yai and Baya. The trio is considered the foundation of a community.
The trio of specialists are knowledgeable and use the bahsese and works daily
for the welfare of the community, one of them is to visit the families, if they find
someone who is sick, the expert uses bahsese.
The scope of the Bahsamori is to show what relevance the old knower, the Baya,
has to lead a community. This in turn has been ruled from his childhood and in the
youth trained to know the tukana astronomy. Therefore, to know astronomy is part of
the Baya guide all the chores of the daily Yepamahsã. Each station is always known by
means of bioindicators, and Baya, in turn, from these bioindicators guides its
community members to work on the development of fishing traps and hunting traps, as
well as fishing for piracema and, finally, Celebrating every event promotes the dust, that
is, the dabucuri, with his close relatives and neighbors, who are his brother-in-law and
father-in-law.
To assimilate this dissertation is divided in Introduction two chapters and final
consideration. What most contributed to the construction of this dissertation were the
myths, because when it comes to the knowledge of the Yepamahsã, the myths are of
paramount importance and the bahsamori is inserted in the myths.
However the research on the Bahsamori made it possible for the knowledge of
the Yepamahsã to continue to prevail. Many believed that with the arrival of the
Christian calendar through the early missionaries, the peaceful life of the Yepamahsã
had been a wake of forgetting Bahsamori. However it lies on the responsibility of some
old connoisseurs, who in turn to maintain the knowledge use the writing spontaneously. / Esta dissertação trata-se sobre o Bahsamori, que faz parte do tripé do
conhecimento dos Yepamahsã, Ukũse kihti, Bahsese e Bahsamori. Cada uma delas
possui vasta literatura, e para ser um dos conhecedores do tripé do ukũse Tukamo, os
Yepamahsã vem acompanhando desde a concepção e orientando os seus filhos visando
que sejam especialistas em cada uma delas. Por isso que, em uma comunidade os velhos
conhecedores são Kumu, Yai e Baya. O trio é considerado o alicerce de uma
comunidade.
O trio de especialista são conhecedores e usam o bahsese e trabalha
cotidianamente visando o bem estar da comunidade, uma delas é visitar as famílias,
caso encontrem alguém que esteja doente, o especialista lança mão de bahsese.
O escopo do Bahsamori é mostrar qual a relevância que o velho conhecedor, o
Baya, possui para conduzir uma comunidade. Este por sua vez foi amaneirado desde a
sua infância e na juventude treinado para conhecer a astronomia tukana. Portanto,
conhecer a astronomia faz parte do Baya orientar todos os afazeres do cotidiano dos
Yepamahsã. A cada estação sempre é conhecida por meio de bioindicadores, e o Baya
por sua vez a partir destes bioindicadores orienta os seus comunitários para o trabalho
do roçado da construção de armadilhas de pesca e de caça, e também da pesca de
piracema e por fim para celebrar todo acontecimento promove o póose, ou seja, o
dabucuri, com seus parentes e vizinho próximos, que são seus cunhados e sogro.
Para assimilar esta dissertação esta dividida em Introdução dois capítulos e
consideração final. O que mais contribuiu para construção desta dissertação foram os
mitos, porque quando se trata do conhecimento dos Yepamahsã, os mitos são de suma
importância e o bahsamori esta inserido nos mitos.
No entanto a pesquisa sobre o Bahsamori possibilitou que o conhecimento dos
Yepamahsã continua vigorando cada vez mais. Muitos acreditavam que, com a chegada
do calendário cristão por meio dos primeiros missionários, a vida pacata dos Yepamahsã
tinha sido trave de olvidamento do Bahsamori. Contudo encontra-se sobre a
responsabilidade de alguns velhos conhecedores, que por sua vez para manter o
conhecimento usam a escrita espontaneamente.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:http://localhost:tede/5648
Date09 December 2016
CreatorsMaia, Gabriel Sodré
ContributorsSantos, Gilton Mendes dos
PublisherUniversidade Federal do Amazonas, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, UFAM, Brasil, Museu Amazônico
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM, instname:Universidade Federal do Amazonas, instacron:UFAM
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation1811895192044817167, 600, 500, -5178865025036634487

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