Return to search

O trabalho dos camponeses e a produção não-capitalista no assentamento " 16 de Maio " Ramilândia/PR / The work of the peasants and non-capitalist production in the settlement "May 16" Ramilândia / PR

Made available in DSpace on 2017-07-10T17:30:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertacao_Leandro_Daneluz_Goncalves.pdf: 2879138 bytes, checksum: f4d3ffa09fb7d5175f4f3d6f80334fb7 (MD5)
Previous issue date: 2013-02-01 / This research is about the peasant labor in "May 16" settlement located in the municipality of Ramilândia / PR. This settlement was the result of the struggles undertaken by landless to acquire its territory, such cases are very common in Brazil. The conflicts of interest occur between landowners and/or capitalists and landless peasants, through the struggles and resistance, gradually the landless peasants get the consolidation and conquest of a settlement. In the settlement, the landless construct and reconstruct their condition of peasants, which highlights the work relationships within the family production. Although the work peasant is subordinate to capital, it has characteristics which differ from that done by workers in a factory, for example. It also differs workers that keep poor relations, typical of a flexible capital accumulation. Thus, the work presents peasant features non-capitalist, although serving and is inserted into the overall process of capitalist accumulation. The division of labor, time control, mutual help, payment for work, solidarity work , reciprocity, exchange of operational days inside of peasant production unit, in this case the "May 16" settlement, are features that work in non-capitalist peasant stands. / Esta pesquisa trata do trabalho dos camponeses no assentamento 16 de Maio no município de Ramilândia/PR. Este assentamento surgiu como resultado das lutas realizadas pelos sem-terra para conquistar seu território, aliás, as lutas camponesas se constituem numa das principais características do campo brasileiro. Resultante do processo de enfrentamentos com os proprietários de terra e capitalistas, os camponeses sem-terra, por meio de suas lutas e resistências, vão conseguindo algum resultado em seu favor que se materializam, sobretudo, na conquista da terra de assentamento. No assentamento, os sem-terra constroem e reconstroem a sua condição de camponeses na qual se destacam as relações de trabalho assentadas no núcleo familiar de produção. Mesmo considerando que o trabalho dos camponeses está subordinado ao capital, este apresenta características que o difere daquele realizado por operários de uma fábrica, por exemplo. Difere também dos trabalhadores que mantém relações precárias, típicas de uma acumulação flexível de capital. Assim, o trabalho dos camponeses apresenta características não-capitalistas, embora sirva e esteja inserido no processo geral da acumulação capitalista. A divisão do trabalho, controle do tempo, ajuda mútua, pagamento em trabalho, trabalho comunitário e solidário, reciprocidade, troca de dias de serviço no interior da unidade produtiva camponesa, neste caso no assentamento 16 de Maio , são algumas características que se destacam no trabalho não-capitalista camponês.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/1098
Date01 February 2013
CreatorsGonçalves, Leandro Daneluz
ContributorsFabrini, João Edmilson, Santos, Roselí Alves dos, Gómez, Jorge Ramón Montenegro
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Parana, Francisco Beltrão, -5356284425524309716, 500, Programa de Pós-Graduação em Geografia, UNIOESTE, BR, Centros de Ciências Humanas
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.002 seconds