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Hinduísmo e Budismo em Max Weber: uma indologia sem orientalismos / Hinduism and Buddhism in Max Weber: an Idology without Orientalisms

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Previous issue date: 2016-12-05 / Those intellectuals in Western modernity who exempted themselves from the Orientalist
intellectual vanguard position did so, in part and in fact, once they were deeply involved with Eastern
philosophy (especially, the Indian); undeniably in greater number among the Germans. This German
intellectual look, along with a clear indomania, remained almost completely apart from the imperialist
exploratory justifications, so attractive to the British and the French minds, as Said’s Orientalists,
those explored by literary dictates and other Orientalists presented by him. Therefore, we confirm
and disagree, at the same time, with the author of Orientalism on a fundamental point: Germany has
opposed orientalisms. One, to a lesser extent, based specifically on Hegel’s communicating vessels
(coming from some English and French), which confirms Said’s thesis; the other, and here under the
particular look of Max Weber, opposed to the imperialist and modernist Orientalism. Given this
premise, we deal with a fruitful and broad intellectual understanding, under the Weberian look, with
respect to the transmission of ideas that took place in the nineteenth and early twentieth centuries, the
so-called East India towards West Germany. Nevertheless, we have the following central problems:
what would Weber's interests be? What and how did he present the Indian religions? Was he a mere
influencer of Orientalism, as Said claims? Another Eurocentric adventurer and rationalist when it
comes to an oriental culture? About the the first two questions, our research points to deep intellectual
interests on the part of the German, far beyond what was expected; on the other questions, the answer
is notably negative, since Weber will go beyond his time in many respects and will have
unprecedented concerns, conclusions and amplifications regarding the indological analysis. Besides,
he was not oblivious and submissive to the reports and analyzes coming from England and France,
much less to the rationalist European and modern dictates that propagate the idea of being "better"
than other times and other cultures. / Da posição de vanguarda intelectual orientalista se eximiram, em parte, aqueles intelectuais
na modernidade ocidental que de fato ficaram profundamente envolvidos com a filosofia oriental
(em especial, indiana), inegavelmente com maior ênfase entre os alemães. Tal olhar intelectual
alemão, junto a uma indomania evidente, manteve-se quase que absolutamente à parte das
justificativas exploratórias imperialistas, tão atraentes às mentes inglesas e francesas, os orientalistas
de Said, e tão exploradas pelos ditames literários e orientalistas apresentados por ele. Assim sendo,
confirmamos e discordamos ao mesmo tempo do autor de Orientalismo em um ponto fundamental:
a Alemanha possui orientalismos opostos. Um, em menor proporção, calcado especificamente nos
vasos comunicantes de ingleses e franceses, que confirma a tese do Said; outro, e aqui sob o olhar
particular de Max Weber, contrapõe-se ao orientalismo imperialista. Diante desta premissa,
tratamos de um entendimento intelectual frutífero e amplo, sob o olhar weberiano, no tocante ao
contato ou transmissão de ideias ocorridas no século XIX e início do XX, entre os assim chamados
Oriente indiano e o Ocidente alemão. Não obstante, temos os seguintes problemas centrais: quais
seriam os interesses indológicos de Weber? O que e como ele apresentou as religiões indianas? Seria
ele um mero influenciador do orientalismo, como assim apregoa Said? Mais um aventureiro
eurocêntrico e racionalista em torno de uma cultura oriental? Para as duas primeiras questões, nossa
pesquisa aponta para interesses intelectuais profundos por parte do alemão, muito além do esperado;
para as demais, notadamente não, já que Weber irá além de seu tempo em muitos aspectos e terá
preocupações, conclusões e amplificações inéditas em relação à análise indológica; além de não
ficar omisso ou submisso aos relatos e análises advindas da Inglaterra e França, muito menos aos
ditames racionalistas europeus e modernos que propagam a ideia de serem “melhores” a outros
tempos e a outras culturas.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/9748
Date05 December 2016
CreatorsOliveira, Arilson Silva de
ContributorsPires, Flavia Ferreira
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, UFPB, Brasil, Sociologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation1054008925592079602, 600, 600, 600, 7924530373177472305, -5209249961792775243

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