Return to search

Atividade antifúngica da palmatina frente a isolados de Candida spp. resistentes a azólicos e sua atividade contra biofilme formado e em formação / Antifungal activity of palmatine against Candida spp. Resistant to azoles and their activity against biofilm formed and in formation

CAMPOS, R. S. Atividade antifúngica da palmatina frente a isolados de Candida spp. resistentes a azólicos e sua atividade contra biofilme formado e em formação. 2017. 104 f. Tese (Doutorado em Microbiologia Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-03-22T11:52:05Z
No. of bitstreams: 1
2017_tese_rscampos.pdf: 1770762 bytes, checksum: 31d04bdbcd7bd2125c62f5719cd949ab (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-03-22T11:52:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_tese_rscampos.pdf: 1770762 bytes, checksum: 31d04bdbcd7bd2125c62f5719cd949ab (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-22T11:52:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_tese_rscampos.pdf: 1770762 bytes, checksum: 31d04bdbcd7bd2125c62f5719cd949ab (MD5)
Previous issue date: 2017-02-23 / Currently, the incidence of fungal infections has been increasing and in a prominent position, those caused by species of the genus Candida, which is the most isolated microorganism in hospital sepsis. The most frequently isolated species was Candida albicans, but this scenario has been changing with the increase of non-albicans species, which are more resistant to fluconazole. Due to the resistance problem and the fact that there are few antifungal drugs available on the market, it is necessary to search for new drugs. In this context, there was an interest in studying palmatine, which is an isoquinolinic alkaloid, which has been used in traditional Chinese medicine for several years, presenting several pharmacological properties, including antifungal. The objective of this work was to evaluate the antifungal activity of palmatina against Candida spp. Resistant to azoles. The methodology used to verify the antifungal action was the broth microdilution technique. Flow cytometry tests were performed to elucidate the possible mechanisms of death involved. The anticancer action of palmatine was verified in biofilms formed and in formation in the three main Candida species (C. albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis). Proteomic analysis was also used as a tool to understand the biochemical processes involved in the action of palmatine and the cytotoxicity test was also performed on murine fibroblasts. Palmatina demonstrated antifungal activity with MICs ranging from 32 to 128 μg / mL. It was found that palmatine reduced cell density, caused DNA damage, promoted mitochondrial depolarization, increased phosphatidylserine outgrowth, suggesting cell death by apoptosis. In biofilms formed, palmatine reduced the cellular viability of the biofilm in a concentration of 20x MIC (C. albicans) and 10x MIC (C. tropicalis and C. parapsilosis) by 50%. In biofilms in formation, the same percentage of inhibition was achieved in the MIC concentration (C. albicans) and 2x MIC (C. tropicalis and C. parapsilosis). Proteomic analysis of a strain of C. albicans exposed to palmatine demonstrated the overexpression of proteins related to energy production and synthesis of macromolecules. Palmatine did not demonstrate cytotoxicity when evaluated at the concentration of 100 μg / mL in murine fibroblast L929 cells. The antifungal action of palmatine in Candida spp. Resistant to planktonic and biofilm forming and forming biofilms, as well as being non-cytotoxic to animal cells, point to a promising new molecule or anti-plaque prototype. / Atualmente, a incidência das infecções fúngicas vem aumentando e em posição de destaque, as causadas por espécies do gênero Candida, a qual é o microrganismo mais isolado em sepse hospitalar. A espécie mais frequentemente isolada era Candida albicans, mas esse panorama vem mudando com o aumento de espécies não albicans, as quais apresentam uma maior resistência ao fluconazol. Devido ao problema de resistência e o fato de haver poucos fármacos antifúngicos disponíveis no mercado, faz-se necessário a busca por novos fármacos. Neste contexto, houve interesse em estudar a palmatina que é um alcalóide isoquinolínico, há anos já vem sendo usado na medicina tradicional chinesa apresentando várias propriedades farmacológicas, inclusive antifúngica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antifúngica da palmatina frente à cepas de Candida spp. resistentes a azólicos. A metodologia utilizada para verificar a ação antifúngica foi a técnica de microdiluição em caldo. Foi realizados testes de citometria de fluxo para elucidar os possíveis mecanismos de morte envolvidos. A ação anticandida da palmatina foi verificada em biofilmes formados e em formação nas três principais espécies de Candida (C. albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis). A análise proteômica também foi utilizada como ferramenta no entendimento dos processos bioquímicos envolvidos na ação da palmatina e também foi realizado o teste de citotoxicidade em fibroblastos murino. Palmatina demonstrou atividade antifúngica com os CIM variando 32 a 128 μg/ mL. Verificou-se que a palmatina reduziu a densidade celular, causou danos ao DNA, promoveu despolarização mitocondrial, aumenta a externalização de fosfatidilserina, sugerindo morte celular por apoptose. Em biofilmes formados, palmatina reduziu em 50% a viabilidade celular do biofilme na concentração de 20x CIM (C. albicans) e 10x CIM (C. tropicalis e C. parapsilosis). Já em biofilmes em formação, a mesma porcentagem de inibição foi alcançada na concentração do CIM (C. albicans) e 2x CIM (C. tropicalis e C. parapsilosis). Análise proteômica de uma cepa de C. albicans exposta a palmatina demonstrou a super expressão de proteínas relacionadas à produção de energia e síntese de macromoléculas. Palmatina não demonstrou citotoxicidade quando avaliada na concentração de 100 μg/ mL em células L929 de fibroblasto murino. A ação antifúngica da palmatina em Candida spp. resistentes a azólicos na forma planctônica e em biofilme formados e em formação, assim como, ao fato de não ser citotóxica para células animais, apontam para uma promissora nova molécula ou protótipo anticandida.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufc.br:riufc/22369
Date23 February 2017
CreatorsCampos, Rosana de Sousa
ContributorsNobre Júnior , Hélio Vitoriano
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.003 seconds