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Avaliação fitoquímica, microbiológica e citotóxica da cavalinha (Equisetum arvense) / Phytochemical, microbiological and cytotoxic evaluation of horsetail (Equisetum arvense)

Medicinal plants have been used in popular medicine for centuries, a practice that has been practiced between generations. They are rich in active substances, which can lead to the discovery of a new herbal remedy and even the discovery of a new drug. The Equisetum arvense, popularly known as horsetail and present in RENISUS is a plant rich in silicon and also consisting of polyphenols and tannins, being used in therapy as diuretic, but also has a healing, antioxidant, anti-inflammatory and antimicrobial action. Considering the current panorama of microbial resistance, studies that are proposed to evaluate antimicrobial activity, as well as cytotoxic, are of great relevance. The objective of the present work is to evaluate the phytochemical profile, antimicrobial activity and the cytotoxicity of the extract and fractions of E. arvense. The gross extract was obtained by maceration of the horsetail in ethanol, while the fractions were by maceration of the horsetail in solvents of different polarities (hexane, chloroform, ethyl acetate and methanol), and then concentrated in a rotary evaporator. The phenolic profile was composed by the phenol content by Folin-Ciocalteu, total flavonoids and identification of phenolic substances by HPLC with UV-DAD detector; the antioxidant activity was verified by DPPH; the evaluation of the antimicrobial activity was verified by the disc diffusion method using ATCC strains of S. aureus, E. coli and P. aeruginosa; and, cytotoxicity was performed on J774 lineage macrophages and determined by the Elisa assay at 530 nm using MTT as the cell death indicator. The results obtained showed the presence of phenolic compounds in the horsetail, such as phenolic acids and flavonoids, resulting in a good content of phenols and flavonoids in its extract and fractions and also in a high antioxidant activity, being this greater than 90% for the ethyl acetatel fraction. In relation to the antimicrobial activity, the ethyl acetate fraction was able to inhibit the growth of S. aureus and P. aeruginosa, while the chloroform fraction was able to inhibit the growth of E. coli as well, being this concentration dependent inhibition of the fraction. As for cytotoxicity, the hexane and methanol fractions of the plant presented LC50 of 67,66 and 74,33 μg/mL, respectively, these fractions being the most cytotoxic for J774 lineage macrophages, whereas gross ethanolic extract and fractions chloroform and ethyl acetate showed LC50 greater than 100 μg/mL. Therefore, the ethyl acetate fraction was highlighted, being the fraction with higher content of phenols and flavonoids, resulting in a high antioxidant activity, besides being able to inhibit the growth of S. aureus and P. aeruginosa when used in concentration of 500 mg / mL, and did not present significant cytotoxicity, without significantly damaging the cells. It is emphasized, then, that the horsetail has bioactivity with pharmacological function depending on its concentration, however it is a plant and due to the great diversity of its constituents may also exhibit certain toxicity. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As plantas medicinais são, há séculos, usadas na medicina popular, prática essa passada entre gerações. São ricas em substâncias ativas, que podem levar a descoberta de um novo fitoterápico e até mesmo a descoberta de um novo fármaco. A Equisetum arvense, conhecida popularmente por cavalinha e presente na RENISUS, é uma planta rica em silício e constituída também por taninos e polifenóis, sendo utilizada na terapêutica como diurética, porém também tem ação cicatrizante, antioxidante, anti-inflamatória e antimicrobiana. Considerando o atual panorama da resistência microbiana, estudos que se propõem a avaliar atividade antimicrobiana, como também citotóxica, são de grande relevância. O objetivo deste trabalho é avaliar o perfil fitoquímico, a atividade antimicrobiana e a citotoxicidade do extrato e frações de E. arvense. O extrato bruto foi obtido através da maceração da cavalinha em etanol, enquanto que as frações foram por meio da maceração da cavalinha em solventes de diferentes polaridades (hexano, clorofórmio, acetato de etila e metanol), e em seguida concentrados em evaporador rotatório. O perfil fenólico foi composto pelo teor de fenóis por Folin-Ciocalteu, flavonóides totais e identificação de substâncias fenólicas por CLAE com detector UV-DAD; a atividade antioxidante foi verificada por DPPH; a avaliação da atividade antimicrobiana foi verificada pelo método de difusão em disco, usando cepas ATCC de S. aureus, E. coli e P. aeruginosa; e, a citotoxicidade foi realizada em cultura de macrófagos de linhagem J774 e determinada pelo ensaio de Elisa a 530 nm, usando como indicador de morte celular o MTT. Os resultados obtidos comprovaram a presença de compostos fenólicos na cavalinha, como ácidos fenólicos e flavonóides, resultando em um bom teor de fenóis e flavonóides em seu extrato e frações e também em uma alta atividade antioxidante, sendo esta maior que 90% para a fração acetato de etila. Em relação a atividade antimicrobiana, a fração de acetato de etila foi capaz de inibir o crescimento de S. aureus e P. aeruginosa, enquanto que a fração clorofórmica foi capaz de inibir também o crescimento de E. coli, sendo esta inibição dependente da concentração da fração. Quanto a citotoxicidade, as frações de hexano e metanol da planta apresentou CL50 de 67,66 e 74,33 μg/mL, respectivamente, sendo estas frações as mais citotóxicas para os macrófagos de linhagem J774, enquanto que o extrato bruto etanólico e as frações clorofórmica e de acetato de etila apresentaram CL50 maior que 100 μg/mL. Logo, a fração acetato de etila se destacou, por ser a fração com maior teor de fenóis e flavonóides, resultando em uma alta atividade antioxidante, além de conseguir inibir o crescimento de S. aureus e P. aeruginosa quando utilizado em concentração de 500 mg/mL, e não apresentar citotoxicidade significativa, não lesando significantemente as células. Ressalta-se, então, que a cavalinha possui bioatividade com função farmacológica a depender de sua concentração, entretanto é uma planta e devido a grande diversidade de seus constituintes também pode exibir certa toxicidade.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.repositorio.ufal.br:riufal/1824
Date04 May 2017
CreatorsTemoteo, Jailma Letícia Marques
ContributorsMoura, Maria Aline Barros Fidelis de, http://lattes.cnpq.br/8554388756291432, Freitas, Johnnatan Duarte de, http://lattes.cnpq.br/4999402869058858, Freitas , Alan John Duarte de, http://lattes.cnpq.br/7222112856028905, Nascimento , Ticiano Gomes do, http://lattes.cnpq.br/6296388037177344, Reys, José Rui Machado, http://lattes.cnpq.br/5637387651693816
PublisherUniversidade Federal de Alagoas, Brasil, Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas, UFAL
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFAL, instname:Universidade Federal de Alagoas, instacron:UFAL
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relationbitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/1824/2/license.txt, bitstream:http://www.repositorio.ufal.br:8080/bitstream/riufal/1824/1/Avalia%C3%A7%C3%A3o+fitoqu%C3%ADmica%2C+microbiol%C3%B3gica+e+citot%C3%B3xica+da+cavalinha+%28Equisetum+arvense%29.pdf

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