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Previous issue date: 2007-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This is a descriptive research whose objective was to investigate the relationship between stress, depression, cognitive performance and physical activity practice of elderly women, considering the intellectual activity level. This research had a quanti-quali approach. The sample was constituted by 80 physically independent elderly women of Florianopolis, selected in a non-probabilistic way by convenience or accessibility (COOLICAN, 2004). The elderly were considered as practicing, intermediate and non-practicing physical activity by means of structured questions about frequency, time and period of doing physical activity. The personal characteristics as economic class, income, self-evaluation of health, physical activity and leisure history, as well the intellectual activities were evaluated by means of a form, elaborated based on the questionnaire developed by Andrade (2001). The stress was measured by the Perceived Stress Scale of Cohen, Karmack and Mermelstein (1983). The depression was assessed through the Geriatric Depression Scale (GDS-15) developed by Yesavage et al. (1983). All these tests were applied by interview, being used in this research the elderly personal accounts, which were done spontaneously during the data collection. The cognitive performance was evaluated through the Mini-Mental State Evaluation (FOLSTEIN et al., 1978), which measures the overall cognitive capacity, and through a cognitive evaluation battery, CogState, internationally validated and constituted by a set of tests that measure simple and choice reaction time, working memory, short-term memory and sustained attention (DARBY, 2004). The data was treated by descriptive and inferential statistics, observing the normality of distribution. The personal accounts analysis was oriented by hermeneutic-dialectics synthesized by Minayo (2004). The results demonstrated that the majority of the elderly women is practicing physical activity, but they not used to practice it in the past, mainly because of labour conditions. The elderly who had practiced physical activity in the past have higher economic class than the ones who had not practiced or had a heavy work. There was not a relation between current physical activity practice, economic class and income. There was no difference in stress, depression and cognitive performance between the practicing, intermediate and not practicing physical activity. The occurrence of emotional problems, as the children s death, financial difficulties or serious ill, was determinant of the stress and depression level (p<0,001). The intellectual activity level was determinant of the cognitive performance of the elderly on the majority of tasks, including the overall cognitive capacity, choice reaction time, working memory and short-term memory. There was not any interactive effect of physical activity practice with the study variables. The personal accounts demonstrated other important elements for the analyses, as the economic class. It was observed that the current and past economic class is a determinant factor of several investigated questions. It was concluded that the physical activity is not determinant of stress, depression and cognitive performance of the elderly and that it is necessary to redirect the research and actions in order to consider the history, context and perception of the study population. / Esta é uma pesquisa descritiva que teve como objetivo investigar as relações entre estresse, depressão, desempenho cognitivo e prática de atividade física de idosas, considerando o nível de atividade intelectual. A abordagem desta pesquisa foi quanti-quali . A amostra foi constituída por 80 idosas fisicamente independentes de Florianópolis, participantes de diferentes grupos de idosos, selecionadas de forma não-probabilística por conveniência ou acessibilidade (COOLICAN, 2004). As idosas foram caracterizadas como praticantes, intermediárias e não praticantes de atividade física através de questões estruturadas sobre a freqüência, duração e período de realização de atividade física. As características pessoais como classe econômica, renda mensal, auto-avaliação da saúde, histórico de atividade física e lazer, bem como as atividades intelectuais foram avaliadas por meio de um formulário elaborado com base no questionário desenvolvido por Andrade (2001). O estresse foi mensurado por meio da Escala de Estresse Percebido de Cohen, Karmack e Mermelstein (1983). A depressão foi avaliada através da Escala de Depressão em Geriatria (GDS-15) desenvolvida por Yesavage et al. (1983). Todos estes testes foram aplicados em forma de entrevista, sendo utilizados os depoimentos feitos espontaneamente durante as coletas de dados. O desempenho cognitivo foi avaliado através do Mini-Exame do Estado Mental (FOLSTEIN et al., 1978), que mensura capacidade cognitiva geral, e de uma bateria de avaliação cognitiva computadorizada validada internacionalmente, que consta de um conjunto de testes que mensuram tempo de reação simples e de escolha, memória de trabalho e de curto prazo e atenção concentrada (DARBY, 2004). Os dados foram tratados com estatística descritiva e inferencial, observando a normalidade da distribuição. A análise dos depoimentos das idosas foi orientada pela hermenêutica-dialética sintetizada por Minayo (2004). Os resultados demonstraram que a maioria das idosas é praticante de atividades física, mas não praticavam no passado, principalmente por causa das condições de trabalho. As idosas que foram praticantes de atividade física no passado são de classe econômica mais alta do que as não praticantes e as que trabalhavam pesado. A prática de atividade física atual não foi relacionada com classe econômica ou renda mensal. Não houve diferença no estresse, depressão e desempenho cognitivo das idosas praticantes, intermediárias e não praticantes de atividade física. A ocorrência de problemas emocionais, como a morte de filhos, dificuldades financeiras e doença grave, foi determinante no nível de estresse e depressão (p<0,001). O nível de atividade intelectual foi determinante no desempenho cognitivo das idosas na maioria das tarefas, incluindo a capacidade cognitiva geral, tempo de reação de escolha, memória de trabalho e de curto prazo. Não houve interação entre atividade física e nenhuma das variáveis. Os depoimentos demonstraram outros elementos que devem ser considerados nas análises, tais como a classe econômica. Observou-se que a classe econômica, atual e no passado, é um fator determinante em várias das questões investigadas. Conclui-se que a atividade física isoladamente não tem um papel determinante no estresse, depressão e no desempenho cognitivo das idosas e que é fundamental redirecionar as pesquisas e as ações considerando a história, o contexto e a percepção da população em estudo.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/359 |
Date | 28 February 2007 |
Creators | Luft, Caroline Di Bernardi |
Contributors | Andrade, Alexandro |
Publisher | Universidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em Ciências do Movimento Humano, UDESC, BR, Ciência do Movimento Humano |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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