The mangaba tree (Hancornia speciosa Gomes) is a native plant fruit of Brazil found vegetating spontaneously in different regions of the country, from the Center-West to
the North and Northeast of Brazil, which has great importance because of the use of its fruit, the mangaba, to produce pulp for use in the marketing of juices and icecreams.
Because of the genetic erosion that has been observed in its natural banks of germplasm, the mangaba tree set among the species of the Northeast of Brazil who are at risk of extinction. Thus the study of alternative techniques for conservation of germplasm becomes priority to assist programs in genetic resources of the species. Another aspect
to be considered is that asexual propagation methods for the variety of botanical mangaba tree the Northeast of Brazil are not defined and need to be enhanced to improve the production system and help breeding program. This study aimed to apply the techniques of tissue culture plants for asexual propagation and conservation of native populations in mangaba tree of coastal areas of northeastern of Brazil. The first chapter is a general introduction, the theoretical framework on biodiversity, sustainable development and biotechnology, genetic resources of mangaba tree in the Northeast, botanical description and occurrence, economic importance, data of the situation of production and cultivation, tissue culture plants, in vitro propagation, in vitro
propagation of Hancornia speciosa Gomes and in vitro conservation. The second chapter deals with advances in in vitro propagation of mangaba tree native of the Northeast of Brazil, with the selection of best sealing bottles (threaded plastic cap, PVC film, Para-film® or aluminum foil) time of in vitro culture, explants (nodal position in the segment microcutting), culture medium and growth regulators for induction of in vitro rhizogenesis. For the in vitro multiplication cultures were maintained in MS medium with 3% sucrose and 0,6% of agar, supplemented with 1 mg.L-1 of AIA and 1
mg.L-1 of BAP and for in vitro rooting ¼ Knop's medium modified with 3% of sucrose and 0,6% of agar. The experiments were conducted in a randomized blocks design and the cultures were maintained in a growth room with temperature ranging from 26 ° C + 2 ° C, average relative humidity around 70% and photoperiod of 12 hours of cold white light (52 μmol.m-2.s-1 irradiance). The best types of fencing were the bottle of PVC film and Para-film® to the stage of establishment, Para-film® for the first subculture and
PVC film and Para-film® for the second subculture. The best explants for the first subculture were the median and basal nodal segments. There was no significant effect of type of explant in the second subculture. The ideal time for the phase of establishment and the first and second subcultures was 50 days. For rooting was evaluated the effect of immersion of microcutting mangaba tree of four concentrations of a solution of IBA (0, 200, 400 and 600 mg.L-1). At 60 and 90 days of in vitro culture, was a higher numerical value for the number of roots in the presence of 400 and 600 mg.L-1 IBA.
There was no significant difference in length of roots depending on the concentrations of IBA. The third chapter deals with the in vitro conservation of native mangaba tree
region. The effect of mannitol in isolation and abscisic acid in interaction with different types of explants and sealing of vials in the in vitro conservation of microcutting
mangaba tree. The cultures were maintained in MS medium with 3% sucrose and 0,6% of agar. The experiments were conducted in a randomized blocks design. The cultures
were maintained in a growth room under the same conditions of previous experiments. Four concentrations of mannitol (0, 10, 15 and 20 g.L-1) were tested. Mannitol in the presence of the length of the shoots showed values below the control, but after 90 days of in vitro culture was observed toxic effect of mannitol in microcutting. In relation to abscisic acid, five concentrations (0; 0,5; 1,0; 2,0 and 4,0 mg.L-1) were tested in interaction with two types of sealing of bottles (threaded plastic cap and aluminum foil) and two types of explants (apical and basal microcutting). The abscisic acid (0,5 mg.L-1)
showed better results for in vitro conservation of mangaba tree for a period of 90 days when microcutting of regenerated plantlets in vitro were grown in bottles sealed with aluminum foil and there was significant effect of type of explant. / A mangabeira (Hancornia speciosa Gomes) é uma planta frutífera nativa do Brasil encontrada vegetando espontaneamente em várias regiões do país, desde a região
Centro-Oeste até as regiões Norte e Nordeste, onde apresenta grande importância devido à utilização de seu fruto, a mangaba, para a produção de polpas que servem para
a comercialização de sucos e sorvetes. Em virtude da erosão genética que tem sido observada em seus bancos naturais de germoplasma, a mangabeira configura entre as espécies da região Nordeste que correm risco de extinção. Dessa forma o estudo de técnicas alternativas de conservação de germoplasma torna-se prioritário para auxiliar programas de recursos genéticos da espécie. Outro aspecto a ser considerado é que métodos de propagação assexuada para a variedade botânica de mangabeira do Nordeste não estão ainda definidos e necessitam ser aprimorados para melhoria do sistema de produção e auxiliar programas de melhoramento genético. O presente trabalho teve como objetivo aplicar técnicas de cultura de tecidos de plantas para a propagação
assexuada e conservação de mangabeira de populações nativas de áreas litorâneas do Nordeste do Brasil. No primeiro capítulo é apresentada uma introdução geral, o referencial teórico sobre biodiversidade, desenvolvimento sustentável e biotecnologia, recursos genéticos da mangabeira na região Nordeste, descrição botânica e ocorrência, importância econômica, dados de produção e situação de cultivo, cultura de tecidos de plantas, propagação in vitro, propagação in vitro de Hancornia speciosa Gomes e conservação in vitro. O segundo capítulo trata dos avanços na propagação in vitro da
mangabeira nativa da região Nordeste, com seleção da melhor vedação dos frascos (tampa plástica rosqueada, filme PVC, Para-film® ou papel alumínio) tempo de cultivo in vitro, explante (posição do segmento nodal na microestaca), meio de cultura e regulador de crescimento para indução da rizogênese in vitro. Para a multiplicação in vitro as culturas foram mantidas em meio MS com 3% de sacarose e 0,6% de ágar, suplementado com 1 mg.L-1 de AIA e 1 mg.L-1 de BAP e para o enraizamento in vitro em meio ¼ Knop´s modificado com 3% de sacarose e 0,6% de ágar. Os experimentos
foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado e as culturas foram mantidas em sala de crescimento com temperatura variando de 26° C + 2° C, umidade relativa do ar média em torno de 70% e fotoperíodo de 12 horas de luz branca fria (52 μmol.m-2.s-1 de irradiância). Os melhores tipos de vedação de frasco foram o filme PVC e Para-film® para a fase de estabelecimento, Para-film® para o primeiro subcultivo e filme PVC e Para-film® para o segundo subcultivo. Os melhores explantes para o primeiro subcultivo foram os segmentos nodais mediano e basal. Não houve efeito
significativo do tipo de explante no segundo subcultivo. O tempo ideal para a fase de estabelecimento e para o primeiro e segundo subcultivos foi de 50 dias. Para o enraizamento foi avaliado o efeito da imersão de microestacas de mangabeira em quatro concentrações de solução de AIB (0, 200, 400 e 600 mg.L-1). Aos 60 e 90 dias de cultivo in vitro, observou-se maior valor numérico para o número de raízes na presença
de 400 e 600 mg.L-1 de AIB. Não foi observada diferença significativa para o comprimento de raízes em função das concentrações de AIB. O terceiro capítulo trata da
conservação in vitro de mangabeira nativa da região Nordeste. Foi avaliado o efeito do manitol de forma isolada e do ácido abscísico em interação com diferentes tipos de
explante e de vedação de frascos na conservação in vitro de microestacas de mangabeira. As culturas foram mantidas em meio MS com 3% de sacarose e 0,6% de ágar. Os experimentos foram conduzidos em delineamento inteiramente casualizado. As culturas foram mantidas em sala de crescimento sob as mesmas condições dos experimentos anteriores. Foram testadas quatro concentrações de manitol (0, 10, 15 e 20 g.L-1). Na presença de manitol o comprimento da parte aérea apresentou valores numéricos inferiores à testemunha, mas aos 90 dias de cultivo in vitro foi observado
efeito tóxico do manitol nas microestacas. Em relação ao ácido abscísico, foram testadas cinco concentrações (0; 0,5; 1,0; 2,0 e 4,0 mg.L-1) em interação com dois tipos de
vedação de frascos (tampa plástica rosqueada e papel alumínio) e dois tipos de explantes (microestacas apicais e basais). O ácido abscísico (0,5 mg.L-1) apresentou
melhores resultados para a conservação in vitro de mangabeira por um período de 90 dias quando microestacas de plântulas regeneradas in vitro foram cultivadas em frascos
vedados com papel alumínio e não foi observado efeito significativo do tipo de explante.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:ri.ufs.br:riufs/6580 |
Date | 23 June 2009 |
Creators | Sá, Aline de Jesus |
Contributors | Lédo, Ana da Silva |
Publisher | Universidade Federal de Sergipe, Pós-Graduação em Agroecossistemas, UFS, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFS, instname:Universidade Federal de Sergipe, instacron:UFS |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
Page generated in 0.012 seconds