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Processos linguísticos no cartaz de guerra: semiótica e gramática do design visual

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Previous issue date: 2009-03-12 / Images produce and reproduce social relations, communicate facts, disclose events and interact
with their readers with a force similar to a text made up of words. How eminently imagery
gender, the poster, as well as an understanding also requires in its texture a process of
persuasion, built by a producer to win your reader. In it, a chain of verbal and non-verbal
elements arranged in a paper surface is permeated by strategies that most often go unnoticed
by the average reader. Anchored in this perspective, this study aimed to verify the
representations of non -verbais elements in this genre are structured in order to influence the
look, the reading and the seizure of the messages printed on it. The corpus collected in
specialized electronic ments, consisted of a poster produced by the British government, to
recruit soldiers during the First World War, and those with whom it maintains dialogue
conveyed after its publication. Methodologically, entwined: i) the studies developed by Charles
Sanders Peirce (1974), in particular, the different categories and own laws organization of signs;
ii) the functionalist approach to grammar of visual design proposed by Kress and van Leeuwen
(2000), for whom there is in imagistic texts, a representational metafunction (describes the
participants in an action), an interactional (sociointeracionais describes the relationships built
by the image ) and other compositional (who combines its entirety); iii) Bakhtin's perspective of
the sign, taken in its ideological aspect. The analysis confirmed the hypothesis that the visual
code, as well as verbal language has its own forms of representation, in that builds relationships
and interactional is meaningful relationships from their architecture. In this sense, it is said that
the war poster is a semiotic whose wealth today needs to be explored, since its engineering
responds to an arsenal of multiple possibilities presented by technological advancement of
information and communication - due to occupy various spaces in world - but little has
attracted the interest of linguistic research. Ultimately, the investigation brought to light how
these posters were used by several leaders of different countries, as a tool to "sell" the idea of
war for the population. It can be said then that the posters studied establish a text physical
contact with the reader-observer, who performs the critical activity of disclosure in relation to
reading, in search of seizure of precalculated meanings and horizons by the producer of these
printed genres. / Imagens produzem e reproduzem relações sociais, comunicam fatos, divulgam eventos e
interagem com seus leitores com uma força semelhante à de um texto formado por palavras.
Como gênero eminentemente imagético, o cartaz, além de uma compreensão, também requer
em sua textura um processo de persuasão, construído por um produtor para conquistar seu
leitor. Nele, uma cadeia de elementos verbais e não-verbais dispostos na sua superfície de papel
é permeada por estratégias que, na maioria das vezes, passam despercebidas pelo leitor comum.
Ancorado nessa perspectiva, este estudo buscou verificar como as representações dos
elementos não -verbais neste gênero estão estruturadas de modo a influenciar o olhar, a leitura
e a apreensão das mensagens nele impressas. O corpus, recolhido em sitos eletrônicos
especializados, constituiu-se de um cartaz produzido pelo governo britânico, para recrutamento
de soldados durante a primeira guerra mundial, e aqueles com os quais ele mantém diálogo,
veiculados após sua publicação. Metodologicamente, entrelaçaram-se: i) os estudos
desenvolvidos por Charles Sanders Peirce (1974), notadamente, as diferentes categorias e leis
próprias de organização dos signos; ii) a abordagem funcionalista da gramática do design visual
proposta por Kress e van Leeuwen (2000), para quem há, nos textos imagéticos, uma metafunção
representacional (descreve os participantes em uma ação), uma interacional (descreve as relações
sociointeracionais construídas pela imagem) e uma outra composicional (que combina seus
elementos); iii) a perspectiva bakhtiniana do signo, tomado em seu aspecto ideológico. A
análise confirmou a hipótese de que o código visual, assim como a linguagem verbal, possui
formas próprias de representação, na medida em que constrói relações interacionais e constitui
relações de significado a partir de sua arquitetura. Nesse sentido, diz-se que o cartaz de guerra é
um manancial semiótico cuja atualidade precisa ser explorada, posto que sua engenharia
responde a um arsenal de múltiplas possibilidades apresentadas pelo avanço tecnológico da
informação e da comunicação – razão de ocupar os mais variados espaços no mundo –, mas
pouco tem despertado o interesse da pesquisa linguística. Em última instância, a investigação
realizada trouxe à tona como os referidos cartazes foram usados por diversos líderes, de países
distintos, como ferramenta para "venderem" a ideia da guerra para a população. Pode-se
afirmar, então, que os cartazes estudados estabelecem um contato físico do texto com o leitorobservador,
que executa a atividade crítica de desvelamento em relação ao que lê, na busca da
apreensão de significados e horizontes pré-calculados pelo produtor desses gêneros impressos.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.biblioteca.ufpb.br:tede/8432
Date12 March 2009
CreatorsFernandes, José David Campos
ContributorsAldrigue, Ana Cristina de Sousa
PublisherUniversidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-Graduação em Linguística, UFPB, Brasil, Linguística e ensino
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB, instname:Universidade Federal da Paraíba, instacron:UFPB
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
Relation6489069595247055420, 600, 600, 600, -7284248200091379107, 7955259954785510783

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