Return to search

Associação entre dor crônica e cognição de idosos cuidadores

Submitted by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2016-09-20T18:01:21Z
No. of bitstreams: 1
DissMTae.pdf: 3212133 bytes, checksum: 559910207e16ae9f951170ad9acdf4ca (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2016-09-20T18:01:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissMTae.pdf: 3212133 bytes, checksum: 559910207e16ae9f951170ad9acdf4ca (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2016-09-20T18:01:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissMTae.pdf: 3212133 bytes, checksum: 559910207e16ae9f951170ad9acdf4ca (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-20T18:02:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DissMTae.pdf: 3212133 bytes, checksum: 559910207e16ae9f951170ad9acdf4ca (MD5)
Previous issue date: 2015-07-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The caregiver who has the responsibility to take care of their elderly family member
can modify their routine, increasing their workload and being susceptible to the
appearance of pain. Chronic pain can interfere with the cognitive process leading to
memory deficits, reduced time response, concentration and attention. Thus, this
study aimed to evaluate the association between chronic pain and cognition in elderly
caregivers. It is a descriptive, exploratory, with a quantitative approach and crosssectional
design research. The study was conducted in Sao Carlos, a town in the
state of Sao Paulo, Brazil, with sixty-year-old people or older who provide care to
another elderly in the house. The final sample included 320 elderly caregivers,
divided into two groups: one group with chronic pain (n = 187) and a group with no
pain (n = 133). The instruments used for data collection were: sociodemographic
characterization, health and care, Multidimensional Scale Evaluation of Pain
(EMADOR), Addenbrooke´s Cognitive Examination - Revised (ACE-R), Inventory for
Evaluation of overload, Perceived Stress Scale and Geriatric Depression Scale. The
median age of the population was 68 years old, with a predominance of females
(76.2%) and family income of three Brazilian median salaries. Regarding education,
17.5% (n = 56) were illiterate, 63.5% (n = 203) had one to four years at school, 9.4%
(n = 30) five to nine years and 9, 6 (n = 31) ten years or more years at school. It was
observed that the group with pain showed better level of education, with lower
literacy rates when compared to the group without pain. In the group with chronic
pain, 36.1% of the participants provide care for over 10 years and 26.9% spends 5-9
hours a day taking care of the elderly. In the group without pain, it was observed a
lower percentage of participants who perform care for over 10 years. Caregivers with
chronic pain had higher scores on overload scales, stress and depressive symptoms,
with significant statistical difference between the groups. Regarding cognitive
assessment, the elderly with chronic pain outperformed the elderly with no pain in all
areas of the instrument ACE-R (Attention and orientation, memory, language, fluency
and visuospatial skills). Regarding pain, 58.4% of seniors reported feeling pain for
more than six months. The parts with the highest prevalence were the lumbar region
(58.8%) and lower limbs (58.8%). There was a prevalence of moderate intensity
(39.0%) and severe pain (38.6%). The descriptors listed by caregivers to represent
pain were uncomfortable (92.5%), painful (87.1%) and sustained (73.7%). This study
helped to identify the sociodemographic profile, health, care and characteristics of
chronic pain of elderly caregivers attended at Public Health Units. It was not
observed the association between chronic pain and worse cognitive performance,
and caregivers with pain had better scores on the ACE-R than elderly people with no
pain, showing a contrary result to the initial hypothesis, recommending the use of
more specific instruments for future studies. / O cuidador ao incumbir-se da responsabilidade de prestar os cuidados ao seu
familiar idoso pode modificar a rotina de vida, aumentando a sobrecarga de trabalho
e ficando susceptível ao surgimento de dores. A dor crônica pode interferir no
processo cognitivo ocasionando déficit de memória, redução do tempo de resposta,
concentração e atenção. Sendo assim, esta pesquisa teve por objetivo avaliar a
associação entre a dor crônica e a cognição em idosos cuidadores. Trata-se de uma
pesquisa descritiva, exploratória, com abordagem quantitativa e delineamento
transversal. O estudo foi desenvolvido no munícipio de São Carlos, com pessoas de
sessenta anos ou mais, que realizavam o cuidado a outro idoso no domicilio. A
amostra final contemplou 320 idosos cuidadores, alocados em dois grupos: um
grupo com dor crônica (n=187) e um grupo com ausência de dor (n=133). Os
instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: Caracterização
sociodemográfica, de saúde e de cuidado, Escala Multidimensional de Avaliação da
Dor (EMADOR), Exame Cognitivo de Addenbrooke – Revisado (ACE-R), Inventário
para Avaliação da Sobrecarga, Escala de Estresse Percebido e Escala de
depressão Geriátrica. A mediana da idade da população foi de 68 anos, com
predomínio do sexo feminino (76,2%) e renda familiar de 3 salários mínimos. Em
relação à escolaridade 17,5% (n=56) eram analfabetos, 63,5% (n=203) tinham de
um a quatro anos de estudo, 9,4% (n=30) cinco a nove anos e 9,6 (n=31) dez anos
ou mais anos de estudo. Observou-se que o grupo com dor apresentou melhor nível
de escolaridade, com menores taxas de analfabetismo quando comparado ao grupo
sem dor. No grupo com dor crônica, 36,1% dos participantes realiza o cuidado há
mais de 10 anos e 26,9% despende de 5 a 9 horas diárias voltadas ao idoso. No
grupo sem dor observa um menor percentual de participantes que realizam o
cuidado há mais de 10 anos. Os cuidadores com dor crônica apresentaram maiores
pontuações nas escalas de sobrecarga, estresse e sintomas depressivos, com
diferença significativamente estatística entre os grupos. Com relação à avaliação
cognitiva, os idosos com dor crônica tiveram melhor desempenho que os idosos com
ausência de dor, em todos os domínios do instrumento ACE-R (Atenção e
orientação, memória, linguagem, fluência e habilidades viso-espaciais). Com
relação a dor, 58,4% dos idosos relataram sentir dor há mais de seis meses. As
localizações com maior prevalência foram a região lombar (58,8%) e os membros
inferiores (58,8%). Observou-se a prevalência da intensidade moderada (39,0%) e
intensa (38,6%). Os principais descritores elencados pelos cuidadores para
representar a dor foram: desconfortável (92,5%), dolorosa (87,1%) e persistente
(73,7%). O presente estudo permitiu conhecer o perfil sóciodemográfico, de saúde,
cuidado e as características da dor crônica de idosos cuidadores atendidos nas
Unidades de Saúde da Família. Não observou-se a associação entre dor crônica e o
pior desempenho cognitivo, sendo que os cuidadores com dor tiveram melhor
pontuação no ACE-R que os idosos com ausência de dor, resultado contrario a
hipótese inicial, recomendando a utilização de instrumentos mais específicos em
estudos futuros.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7278
Date03 July 2015
CreatorsTerassi, Mariélli
ContributorsPavarini, Sofia Cristina Iost, Say, Karina Gramani
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0025 seconds