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Análise da mobilidade, dupla tarefa funcional e quedas em idosos preservados cognitivamente, com comprometimento cognitivo leve e doença de Alzheimer / Analysis of mobility, functional dual task and falls in older people with preserved cognition, mild cognitive impairment and Azlheimer’s disease

Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-06-26T17:52:34Z
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Previous issue date: 2017-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introduction: Recent studies reported mobility deficits and higher prevalence of falls in older
people with cognitive impairment, even in mild stages of impairment. However, differences in
mobility during simple and dual task situations between older people with preserved cognition
(PC), mild cognitive impairment (MCI) and Alzheimer’s disease (AD) (mild stage) are still not
clear. Sophisticated mobility tools and dual task activities with new, functional and challenging
secondary tasks could be effective in identifying subtle motor changes. Moreover, a better
understanding about the relationship between cognitive and motor changes and the fall risk
factors in older people with MCI and AD could provide new knowledge about the
physiopathology of MCI and AD and could help in better planning of screening, prevention and
interventions of falls, MCI and AD.
Objective: to analyze mobility, functional dual task and falls in older people with PC, MCI and
mild AD.
Method: The sample was composed by 40 community-dwelling older people with PC, 40 MCI
and 38 mild AD. All volunteers performed an assessment, including anamneses, history of falls
in the past year, cognition (Addenbrooke’s cognitive Examination-revised version and Frontal
Assessment Battery), dual task (Timed up and go test-TUG associated with the motor-cognitive
task of calling a phone number) and functional mobility (10-meter walk test and TUG). The
TUG phases (sit-to-stand, walking forward, turn, walking back and turn-to-sit) were assessed
using a system of movement analysis (Qualisys motion system). Still, the occurrence of falls
was collected prospectively in a 6-month follow up using falls calendar and monthly calls in
older people with MCI and AD. Sociodemographic and clinical, level of physical activity,
functional status, functional mobility, cognitive and depressive variables were analyzed as
potential fall risk factors. For statistical analysis, a significance level of α=0.05 was adopted
and the SPSS software was used (20.0).
Results: Older people with cognitive impairment (MCI and mild AD) presented more falls
(retrospective data) compared to people with PC, and specific characteristics (place,
consequences) about history of falls between groups were identified. Regarding dual task and
10-meter walk tests, only measures of dual task test distinguished older people with mild AD
from PC and MCI and no measure could differ MCI and PC groups. In relation to functional
mobility (kinematic data), all TUG phases could differentiate older people with AD from PC,
except the sit-to-stand phase. The walking forward phase differed older people with PC from
MCI, specifically on range of motion variables during stance phase. The walking back, turn and
turn-to-sit phases distinguished older subjects with AD from MCI. Regarding the association
between cognitive domains and mobility, different cognitive domains predicted the 10-meter
walk test and the isolated cognitive-motor task measures among groups. The visuospatial
domain was independently associated with TUG (total time) in MCI and AD groups and with
the dual task test in all three groups. No significant associations were found between the
walking TUG phases and cognitive domains in any group. However, executive function deficits
was associated with impairments of transition TUG phases in the three groups. The visuospatial
domain was identified as an independent predictor of turn-to-walk and turn-to-sit measures in
the AD Group. During the 6-month follow-up, 52,6% of MCI people and 51,4% of AD people
fell at least once. After multivariate analysis, the dual task test and the turn-to-sit phase were
able to independently predict falls in older people with MCI and AD, respectively.
Conclusion: The dual task test used was able to distinguish older people with AD from PC and
MCI. The analysis of transition and also the walking TUGT phases separately is essential in the
identification of mobility patterns among cognitive profiles of older people. Still, the findings
demonstrate the importance of considering the influence of specific cognitive domains in daily
mobility tasks in order to improve rehabilitation and prevention of cognitive and mobility
disturbances. The prediction of visuospatial domain on postural transition tasks may provide
insight into why people with AD have an elevated fall risk. The modifiable fall risk factors
found can be used to detect risk of falls, as well as improving interventions for preventing falls
in older adults with MCI and AD, with focus on exercises involving dual task and transition
postural activities. / Introdução: Estudos recentes identificaram prejuízos em tarefas de mobilidade e maior
prevalência de quedas em idosos com comprometimento cognitivo, mesmo em estágios leves.
Porém, as diferenças na mobilidade em situações simples e de dupla tarefa entre idosos
preservados cognitivamente (PC), com comprometimento cognitivo leve (CCL) e doença de
Alzheimer (DA) na fase leve ainda não são claras. Nesse sentido, instrumentos sofisticados que
avaliem a mobilidade e atividades de dupla tarefa com tarefas secundárias funcionais e
desafiadoras podem ser sensíveis para identificar pequenas mudanças motoras. Ainda, um
melhor entendimento da relação existente entre as alterações cognitivas e motoras e os fatores
de risco a quedas em idosos com CCL e DA forneceriam novos conhecimentos dos distúrbios
e poderiam auxiliar em melhoras no planejamento do rastreio e tratamento de CCL, DA e
quedas em idosos.
Objetivo: Analisar a mobilidade, dupla tarefa funcional e quedas em idosos preservados
cognitivamente, com CCL e DA na fase leve.
Método: A amostra foi composta por 40 idosos da comunidade PC, 40 CCL e 38 DA na fase
leve. Todos os sujeitos participaram de uma avaliação, com os seguintes itens: anamnese,
histórico de quedas no último ano, cognição (Bateria de Avaliação Frontal e Exame Cognitivo
de Addenbrooke-versão revisada), dupla tarefa (teste Timed up and go-TUG associado à tarefa
cognitivo-motora de discar um número de telefone) e mobilidade funcional (teste de velocidade
de marcha de 10 metros e teste TUG). As fases do teste TUG levantar-se, marcha ida, retornar,
marcha volta e virar-se para sentar foram avaliadas a partir do sistema de análise de movimento
Qualisys motion system. Ainda, a ocorrência de quedas foi coletada ao longo de seis meses por
meio de calendário e telefonemas mensais nos Grupos CCL e DA. Variáveis sociodemográficas
e clínicas, gasto calórico semanal, status funcional, mobilidade funcional, cognição e depressão
foram analisadas como potenciais fatores de risco para quedas. Para análise estatística, adotouse
um nível de significância de α = 0,05 e utilizou-se o software SPSS (20.0).
Resultados: Os idosos com distúrbio cognitivo (CCL e DA leve) apresentaram mais quedas
(dados retrospectivos) quando comparados a idosos PC, e características específicas das quedas
(local, consequências) entre os grupos foram identificadas. Quanto aos testes de dupla tarefa e
velocidade de marcha, somente medidas do teste de dupla tarefa distinguiram idosos com DA
leve de PC e CCL e nenhuma medida conseguiu diferir os grupos CCL e PC. Em relação à
mobilidade funcional (dados cinemáticos), todas as fases do TUG conseguiram diferenciar
idosos com DA de PC, exceto a fase levantar-se. A fase marcha ida diferiu idosos PC de CCL,
especificamente em variáveis de amplitude de movimento durante a fase de apoio da marcha.
As fases marcha volta, retornar e virar-se para sentar diferiram idosos com DA de CCL. A
respeito da associação entre domínios cognitivos e mobilidade, diferentes domínios cognitivos
previram as medidas dos testes velocidade de marcha de 10 metros e tarefa cognitivo-motora
isolada entre os grupos estudados. O domínio visuo-espacial foi independentemente associado
com o TUG (tempo total) nos grupos CCL e DA e com o teste de dupla tarefa nos três grupos.
Não houve associação significativa entre as fases de marcha do TUG e os domínios cognitivos
em nenhum grupo. No entanto, déficit nas funções executivas foi associado com prejuízo nas
fases de transição do TUG nos três grupos. O domínio visuo-espacial foi identificado como um
preditor independente das medidas das fases retornar e virar-se para sentar no Grupo DA.
Durante o seguimento de seis meses, 52,6% das pessoas com CCL e 51,4% de DA caíram. Após
análise multivariada, o teste de dupla tarefa e a fase virar-se para sentar do TUG foram capazes
de predizer quedas de forma independente em idosos com CCL e DA leve, respectivamente.
Conclusão: O teste de dupla tarefa utilizado foi capaz de distinguir idosos com DA de PC e
CCL. Não somente as fases de transição do TUG, como também as análises das fases de marcha
separadamente, são essenciais na diferenciação dos padrões de mobilidade entre perfis
cognitivos de idosos. Ainda, os achados demonstram a importância de considerar a influência
de domínios cognitivos específicos em tarefas de mobilidade do dia a dia a fim de melhorar o
rastreio e a reabilitação de distúrbios cognitivos e de mobilidade. A predição do domínio visuoespacial
em tarefas de transição postural pode fornecer novas informações sobre os motivos do
maior risco de quedas em DA. Os fatores de risco modificáveis encontrados no trabalho podem
ser usados para detectar o risco de quedas, assim como melhorar intervenções para prevenir
quedas em idosos com CCL e DA, com o enfoque em exercícios envolvendo atividades de
dupla tarefa e de transição postural.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/8882
Date28 March 2017
CreatorsAnsai, Juliana Hotta
ContributorsRebelatto, José Rubens, Andrade, Larissa Pires de
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Fisioterapia, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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