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Design de interação nos games: projetar como operação tradutora para a comunicação ser humano-máquina

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Previous issue date: 2010-05-12 / This research is turned to one of the most crucial questions of digital design that,
as I see it, is concerned with the problem of interactivity. It is not casual that this has
been the great and most repeated subject when communication design is in focus.
Interaction design in digital media is a process in which a tool is planned in order to
give support to some task, so that an efficient communication between user and
machine can occur.
Being the design of a tool, there should be a concern about the object being
functional and adequate to usage. At the same time it has to be appealing in the sense of
causing pleasurable visual, cognitive and emotional sensations. In design my emphasis
goes to the process of production: which are the factors that have to be taken into
account for the realization of an interaction design? This is the main problem of this
research which directed the goals of this work toward the systematization of these
factors.
I believe that game design is the one which takes further the factors that are
implicated in an interaction design. This presupposes the question of interfaces which,
in this context, means the communicative negotiable space without which a game could
not happen. An interface is the more effective the more is is able to produce an
immediate decodification of the signs which are capable of inciting action, that is, the
game mechanics. Hence, interaction is thought of as the form by which the user
becomes not only a user but a player, someone who acts with the sensation that
something is at stake and the results of the interactions may create an emotional
approximation.
My hypothesis is that an interaction design is not merely a representation or
transposition from a physical to a simulated reality. Much more complex than this, the
designer has to make a translation of the physical actions to be accomplished in the
simulated environment. This operation is necessarily an intersemiotic operation (Plaza,
1987), since it involves a set of systems of signs in a hybrid language such as
hypermedia.
The theories which give support to this work are the ones that discuss the
general question of interactivity, such as Steven Johnson (2001), Jenny Preece (2005),
Allan Cooper et al. (2007), Goodwin (2009). Specific theories in the field of games are
Tracy Fullerton (2004), Jesper Juul (2004) e Jesse Schell (2008). These found my
hypothesis that the process of interaction in digital design is a special type of
communication act which is manifested as a result of the desiger translation of actions
that are realized in a physical environment. This communication process is special
because it presupposes that the design is able to incite action. Hence a communication
process that is resolved in the immediate action of the player.
The methodology is based on the theoretical concepts, which were tested in my
experience with games and my teaching activity turned to game design along the years.
All this converged to the thesis that is defended in this work which conceives of
interaction design as an operation of translation / A presente pesquisa está voltada para uma das questões mais cruciais do design
digital que, a nosso ver, se coloca no problema da interatividade. Não por acaso, este
tem sido o grande tema, invariavelmente repetido, quando se fala da comunicação
digital. O design de interação em mídias digitais é um processo no qual se projeta uma
ferramenta para dar suporte a alguma tarefa, de forma que ocorra a comunicação eficaz
entre usuário e máquina. Por ser o design de uma ferramenta, há uma preocupação com
que o objeto seja funcional e adequado ao uso, ao mesmo tempo em que possa ser
fruido no sentido de causar sensações prazerosas, sejam elas visuais, cognitivas ou
emocionais. Dentro do design, colocamos ênfase no processo de produção: quais são os
fatores que devem ser levados em conta para a realização de um design de interação?
Eis o problema que esta pesquisa se colocou, direcionando os objetivos do trabalho para
a sistematização desses fatores.
Acreditamos que o design de games é aquele que leva mais longe os fatores
implicados na realização de um design de interação. Este pressupõe a questão da
interface que, nesse contexto, significa o espaço de negociação comunicacional, sem o
qual o jogo não poderia acontecer. A interface é tanto mais eficaz quanto mais
conseguir produzir a imediata decodificação dos signos capazes de incitar a ação, ou
seja, a mecânica do jogo. Assim, a interação é pensada como a forma com que o
interator se torna, além de um usuário, um jogador, que realiza a sua ação com a
sensação de que há algo em jogo e os resultados de suas interações possam criar uma
aproximação emocional.
Para que isso aconteça, nossa hipótese é a de que a realização de um design de
interação para games não é simplesmente uma representação ou transposição de uma
realidade física para uma realidade simulada. Bem mais complexo do que isso, trata-se
do designer realizar uma operação tradutora, de ações físicas para ações a serem
realizadas nos ambientes simulados. Essa operação é necessariamente intersemiótica
(Plaza 1987), pois envolve um conjunto de sistemas de signos numa linguagem híbrida
como a hipermídia.
As teorias que dão suporte ao trabalho são aquelas que discutem a questão geral
da interatividade, tais como Steven Johnson (2001), Jenny Preece (2005), Allan Cooper
et al. (2007), Goodwin (2009). Teorias específicas na área de games são Tracy Fullerton
(2004), Jesper Juul (2004) e Jesse Schell (2008). Estas embasam nossa hipótese de que
o processo de interação em ambiente digital é um tipo especial de ação comunicacional
que se manifesta como resultado de uma tradução realizada pelo designer de ações
efetuadas no ambiente físico. O processo de comunicação é especial porque pressupõe
que o design seja capaz de incitar a ação. Trata-se, portanto, de uma comunicação que
deve se resolver na ação imediata do jogador.
A metodologia está calcada nos conceitos teóricos, devidamente testados na
experiência que brotou tanto da intimidade com a realização prática do design, quanto
da convivência com os games e, sobretudo, da atividade docente voltada, ao longo dos
anos, justamente para a questão do design de games. Tudo isso conflui para a tese
defendida neste trabalho que concebe o design de interação como operação tradutora

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/5284
Date12 May 2010
CreatorsBraga, Alexandre Santaella
ContributorsCesarotto, Oscar Angel
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica, PUC-SP, BR, Comunicação
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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