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Conhecer em grupo

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-02-06T03:14:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Neste trabalho, ofereço uma análise do conceito de conhecimento coletivo que seja adequada aos pressupostos da epistemologia tradicional. Uma posição consolidada em epistemologia é a de que conhecimento implica em, pelo menos, crença verdadeira justificada. Quando consideramos, no entanto, atribuições de conhecimento a entidades coletivas, como grupos e instituições, a concepção de conhecimento, encontrada na epistemologia tradicional, nos coloca frente a um enigma: entidades coletivas não são, em princípio, entidades que têm crenças, pois crença parece ser um tipo de atitude instanciada apenas por entidades que têm estados mentais, como indivíduos. Nota-se uma clara tensão aqui. Por um lado, se a análise de conhecimento da epistemologia tradicional estiver correta, isto parece implicar que entidades coletivas não têm conhecimento. Por outro lado, atribuições de conhecimento, na linguagem natural, a entidades coletivas são tão frequentes quanto atribuições a indivíduos. Assim, se atribuições de conhecimento a entidades coletivas não são metafóricas, parece se seguir que a análise de conhecimento da epistemologia tradicional está errada. Minha proposta, portanto, é oferecer uma solução a esta tensão entre a análise de conhecimento da epistemologia tradicional e atribuições de conhecimento a entidades coletivas, através de um refinamento dos elementos envolvidos no conceito de conhecimento coletivo que permita reconciliar este com os pressupostos da epistemologia tradicional. / Abstract : In this work, I provide an analysis of the concept of collective knowledge, one which meshes nicely with some of the assumptions of traditional epistemology. A widely accepted view in epistemology is the one according to which knowledge implies, at least, justified true belief. However, when we consider knowledge ascriptions to collective entities, such as groups of people or institutions, the traditional conception of knowledge presents us with a riddle: for collective entities are not, in principle, the kind of thing that is able to have beliefs, once a belief seems to be the sort of attitude that may be exemplified only by the entities endowed with mental states. There is clearly a tension here. On the one hand, if the traditional analysis of knowledge is correct, this seems to entail that collective entities have no knowledge. On the other hand, knowledge ascriptions to collective entities are as customary as knowledge ascriptions to individual agents. Thus, if knowledge ascriptions to collective entities are not simply metaphorical, it seems to follow that the traditional analysis is wrong. My proposal is to soften up the that tension by refining the elements involved in the concept of collective knowledge, so as to reconcile it with the assumptions of traditional epistemology.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/183214
Date January 2017
CreatorsMoreira, Delvair Custódio
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Luz, Alexandre Meyer
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format161 p.| il.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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