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Production of english and portuguese voiceless stops by brazilian efl speakers

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Letras/Inglês e Literatura Correspondente, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T06:44:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
290765.pdf: 2347271 bytes, checksum: a3e73f80962712b96639909084f05b98 (MD5) / Esta pesquisa teve como objetivo a investigação de plosivas não-vozeadas aspiradas em inglês americano (IA) e em português brasileiro (PB) em fala semi-espontânea. Dados de fala de três falantes brasileiros de inglês como língua estrangeira (ILE) foram coletados. Dois falantes nativos de IA serviram como grupo controle. Os dados foram analisados no software Praat, onde o voice onset time (VOT) foi etiquetado manualmente e coletado automaticamente através de um script. Uma comparação entre os falantes nativos e não-nativos de IA foi feita, e os resultados indicaram que falantes brasileiros de ILE conseguiram produzir apenas as plosivas velares desse idioma com aspiração apresentada pelos nativos. As plosivas não-vozeadas do PB foram também avaliadas e os resultados indicaram que esses segmentos foram produzidos com variantes que apresentaram uma gradiência que vai de consoantes não-aspiradas (VOT<35ms) até aspiradas (VOT>60ms). Para a língua inglesa, a influência da altura da vogal, da tonicidade e do número de sílabas não se mostraram significativas, bem como para o PB, posição na palavra e número de sílabas provaram não ser estatisticamente relevantes. No entanto, a altura da vogal e a tonicidade parecem influenciar o VOT das plosivas dessa língua. O contexto que exerceu uma influência mais relevante para o VOT foi o ponto de articulação. Os resultados monstraram que, em PB, o VOT das bilabiais é menor do que o das alveolares, e o VOT de ambas é menor do que o das velares. Por último, foi realizada uma comparação entre as plosivas do PB, do IA não-nativo e do IA nativo, com o objetivo de verificar se havia influência da língua portuguesa na língua estrangeira. Os resultados mostraram que as médias de [ph] em IA produzidas por não-nativos não foram significativamente diferentes de ambas as médias das bilabiais em PB e em IA por nativos, indicando que essa produção está numa posição intermediária entre as duas línguas (interlíngua). As plosivas [th] produzidas por não-nativos de IA apresentaram diferenças significativas com relação às produzidas pelos falantes nativos de IA, mas não das produzidas em PB. Por fim, as plosivas [kh] não apresentaram diferenças significativas com relação às mesmas produzidas por falantes nativos. / This research aimed at investigating voiceless stops in American English (AE) and Brazilian Portuguese (BP), in semi-spontaneous speech. Speech data was collected from three Brazilian EFL speakers. Two AE native speakers served as control group. Data was analyzed in Praat. Voice onset time (VOT) was manually tagged and automatically collected through a script. Comparisons between AE native and nonnative voiceless stops were conducted, and results indicate that Brazilian EFL speakers were able to produce only velar stops with the same degree of aspiration as native speakers' stops. BP voiceless stops were also analyzed and results showed that these segments were produced with gradience from unaspirated (VOT< 35ms) to aspirated stops (VOT>60ms). For the English language, the influence of vowel height, stress, and number of syllable were not statistically relevant, as well as position within the word and number of syllables for BP. On the other hand, for BP, vowel height and stress seemed to be influencing VOT of these stops. The context which exerted larger effects on VOT, for both languages, was place of articulation. The results showed that in BP, VOT of bilabials tends to be shorter than VOT of alveolars, and both are shorter than VOT of velars. Finally, a comparison between BP, nonnative AE, and native AE stops was conducted to verify the influence of BP in the foreign language production. Results have shown that AE nonnative [ph] means were not gnificantly different from both BP and AE, indicating that their production is in an in-between position in relation to AE and BP (interlanguage). AE nonnative [th] was significantly different from AE stops, but not from BP stops. Finally, for AE nonnative [kh], no significant differences were found in relation to AE.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/95875
Date26 October 2012
CreatorsAlves, Mariane Antero
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Baptista, Barbara Oughton, Seara, Izabel Christine
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguageEnglish
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format139 p.| il., grafs., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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