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Previous issue date: 2005-10-21 / The present research focuses on understanding the meanings of violence at school to educators at school and the strategies taken up in order to deal with it. Formerly, we had taken for granted the several discurvise forms media, demographic data and scientific texts - which contribute for building a concept of violence associated with biological and cultural naturalization. The methodology we took as support is firmly related to the Social Construcionism. Based on this approach, we sought for implying educators from the school where the research took place, in order to potentialize them to construct new meanings and negotiate new versions on the previously existent versions of violence circulating at school. The research was developed in two distinct stages. At first, we registered the speeches on violence arisen as we wander around the school and joined teachers meetings during the Especial Integral Journey (EIJ). This former step helped us on collecting material to compose a report, which supported latter discussions with third grade teachers. Such discussions were held at the second stage of the research under the purpose of compiling a consensual report on the theme. The outcomes obtained at the first stage permitted us to conclude there are multiple and contextual meanings of violence. In addition, we noticed essentialist repertories presented in some speeches, which were associated to the school routine, in favor of excluding and paternalist practices. Teachers of the elementary grades versed their speeches onto the genesis of violence brought up at the family scope. Theachers of the fourth grade considered there is no violence inside school, because students are grown-ups, although they considered as violent the social and economic conditions the students are submitted. Third grade teachers conceived violence as the product of a lacking compass, which is loosen between the necessity of clearer rules at school and the omission of school principal on drawing living rules. They have also found as violent the impossibility of carrying out the primordial school mission, which is to educate. Yet, the analyses brought about by the group discussions, based on the synthesis-report, revealed that the procedures including negotiation of meanings are sensitive to power relations, which may either facilitate or oppose negotiations. We conclude the oppportunities for negotiating senses should not be reduced to single episode, but follow along through the whole researching procedure / Esta pesquisa tem por objetivo entender os sentidos que têm para os educadores a violência na escola e as estratégias por eles utilizadas para lidar com ela. Partimos do pressuposto de que diferentes discursividades - a mídia, os dados demográficos e os textos científicos - contribuem para construir uma noção de violência atravessada por essencializações biológicas e culturais. Adotando uma metodologia associada ao Construcionismo Social, buscamos implicar os educadores da escola, onde o estudo foi desenvolvido, de modo a potencializá-los para produzir novos sentidos e negociar as versões de violência que lá circulavam. A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas. Na primeira, registramos os discursos sobre violência que surgiram em nossas perambulações pela escola e nas reuniões com os professores durante a Jornada Especial Integral (JEI). Esta fase possibilitou a elaboração de um texto que foi discutido, na segunda fase da pesquisa, com os professores do 3o período - foco principal do estudo por serem os alunos deste período os mais citados nos exemplos de violência. Esta discussão visava à construção de um texto consensual. Os resultados da primeira fase nos permitiram concluir que os sentidos da violência são múltiplos e contextualizados e que repertórios essencializantes, quando presentes em alguns discursos, trazem implicações para o cotidiano escolar por favorecer práticas excludentes ou paternalistas. Para professores que lecionam para alunos de 1a à 4a séries, os discursos versaram sobre a gênese da violência no núcleo familiar, fruto da negligência dos pais com os filhos e para com o processo educacional. Para os professores do 4o período, a violência dentro da escola é inexistente pelo fato de os alunos serem mais adultos, mas consideram violenta a condição social e econômica na qual se encontram esses alunos. Para os professores do 3o período, a violência foi interpretada como produto de um descompasso entre a necessidade de normas de convivência mais claras e omissão por parte da Direção na construção dessas normas. Acrescentaram também que consideram violência os educadores não conseguirem cumprir a missão primordial da escola que é educar. Já a análise da discussão do grupo centrada no texto-síntese mostrou que os processos de negociação de sentidos são sensíveis às relações de poder que podem facilitar ou obstacularizar estas negociações. Concluímos que espaços de negociação não devem ser únicos, mas presentes durante todo o processo de pesquisa.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/16941 |
Date | 21 October 2005 |
Creators | Mattos, Alexandre Pereira de |
Contributors | Spink, Mary Jane Paris |
Publisher | Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, PUC-SP, BR, Psicologia |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | English |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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