Return to search

Jogos combinatórios em Julio Cortázar: da arte da memória e do cinema / Juegos combinatorios en Julio Cortázar: del arte de la memoria y del cine

Submitted by Neusa Fagundes (neusa.fagundes@unioeste.br) on 2018-08-16T13:56:04Z
No. of bitstreams: 2
Mayara_Araujo2018.pdf: 4837639 bytes, checksum: 3c94c42c613aa6d0a59a75cb58c9cc4b (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-16T13:56:04Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Mayara_Araujo2018.pdf: 4837639 bytes, checksum: 3c94c42c613aa6d0a59a75cb58c9cc4b (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2018-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Esta investigación parte del supuesto de que la Literatura está repleta de memorias. En ese sentido, analizamos ese aspecto en la literatura del escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984). Las obras estudiadas fueron: los cuentos Las Babas del Diablo (2012), La Autopista del Sur (2011) y Manuscrito encontrado en un Bolsillo (2011). También abordamos el Juego de la Amarilla (2014), Prosa del Observatorio (2005) y Ultimo Round (2008), además de los textos teóricos y críticos del escritor, en especial el más reciente, Clases de Literatura (2015). Este análisis nos llevó a percibir los juegos combinatorios como marca importante en su narrativa y así, nuestra atención se volvió a esos juegos emprendidos por el escritor. El estudio de este aspecto nos llevó al encuentro de una arte antiguo, el Arte de la Memoria. En ese contexto, adentramos caminos diversos como la antigua Ars Combinatoria, los conocimientos de la Cabala, del Tarot, de la Alquimia y el proyecto emprendido por Giulio Camillo en el siglo XVI: el Teatro de la Memoria. Comparamos ese proyecto a la literatura de Julio Cortázar, visto aquí como un Teatro de la Memoria contemporánea. El aspecto heterogéneo de la obra cortazariana nos llevó a caminos también heterogéneos, trayendo la fotografía y el cine para nuestro trabajo. Hemos escogido el cine para cerrar el estudio, pues ese trae en sí todos los asuntos que, de alguna forma, comentamos en el transcurso de los capítulos. Además de ser una Arte de la Memoria, también fue anticipado por el arte combinatorio de los siglos pasados. El montaje cinematográfico nos remite a esa antigua arte combinatoria así como la noción de perspectiva nos indica que las artes plásticas anticipar el cine. En ese sentido, analizamos la transposición de algunos cuentos de Julio Cortázar hacia el cine, buscando percibir la perspectiva abordada y la forma como cada autor trató ese aspecto combinatorio de la obra literaria de Cortázar en el cine. Las películas trabajadas fueron: Juego Subterráneo (2005) de Roberto Gervitz, Weekend a la Francesa (1967) de Jean-Luc Godard y Blow-Up - Después de aquel beso (1966) de Michelangelo Antonioni. Después de esa caminata, que no ocurrió linealmente, siendo necesarios algunos rompimientos, retomadas, desvíos y bifurcaciones, creemos haber establecido cómo la Literatura se construye como una Arte de la Memoria contemporánea en la obra de Julio Cortázar, una gran combinatoria de sentidos. Para reflexionar sobre tantas cuestiones heterogéneas nos basamos en teóricos que tratan de la memoria como Frances Yates (2007) y Aleida Assmann (2011). Antoine Compagnon (1996) y Tiphaine Samoyault (2008) nos ayudaron a pensar en la intertextualidad como memoria de la literatura. Y sobre el arte del cine Robert Stam (1981, 2008), Susan Sontag (1987, 2009) y Milton José de Almeida (1999; 2005) fueron esenciales, entre otros teóricos. Al final de esa caminata quedó claro que la obra de Julio Cortázar es un gatillo para la memoria y la creación. El
autor no nos da nada listo y por medio de sus juegos combinatorios percibimos cuánto su literatura es muy significativa. / Esta pesquisa parte do pressuposto de que a Literatura é repleta de memórias. Nesse sentido, analisamos esse aspecto na literatura do escritor argentino Julio Cortázar (1914-1984). As obras estudadas foram: os contos As Babas do Diabo (2012), A Autoestrada do Sul (2011) e Manuscrito encontrado num Bolso (2011). Também abordamos O Jogo da Amarelinha (2014), Prosa do Observatório (2005) e Último Round (2008), além dos textos teórico-críticos do escritor, em especial o mais recente, Aulas de Literatura (2015). Essa análise nos levou a perceber os jogos combinatórios como marca importante em sua narrativa e, assim, nossa atenção se voltou para esses jogos empreendidos pelo escritor. O estudo desse aspecto nos levou ao encontro de uma arte antiga, a Arte da Memória. Nesse contexto, adentramos caminhos diversos como a antiga Ars Combinatória, os conhecimentos da Cabala, do Tarô, da Alquimia e o projeto empreendido por Giulio Camillo no século XVI: o Teatro da Memória. Comparamos esse projeto à literatura de Julio Cortázar, encarada aqui como um Teatro da Memória contemporâneo. O aspecto heterogêneo da obra cortazariana nos levou a caminhos também heterogêneos, trazendo a fotografia e o cinema para nosso trabalho. Escolhemos o cinema para encerrar o estudo, pois essa arte traz em si todos os assuntos que, de alguma forma, comentamos no decorrer dos capítulos. Além de ser uma Arte da Memória, também foi antecipado pela arte combinatória dos séculos passados. A montagem cinematográfica nos remete a essa antiga arte combinatória assim como a noção de perspectiva nos indica que as artes plásticas anteciparam o cinema. Nesse sentido, analisamos a transposição de alguns contos de Julio Cortázar para o cinema, buscando perceber a perspectiva abordada por cada diretor e a forma como cada autor tratou esse aspecto combinatório da obra literária de Cortázar no cinema. Os filmes trabalhados foram: Jogo Subterrâneo (2005) de Roberto Gervitz, Weekend à Francesa (1967) de Jean-Luc Godard e Blow-Up – Depois daquele beijo (1966) de Michelangelo Antonioni. Após essa caminhada, que não ocorreu linearmente, sendo necessários alguns rompimentos, retomadas, desvios e bifurcações, acreditamos ter demonstrado como a Literatura se constrói enquanto uma Arte da Memória contemporânea na obra de Julio Cortázar, uma grande combinatória de sentidos. Para refletir sobre tantas questões heterogêneas nos baseamos em teóricos que tratam da memória como Frances Yates (2007) e Aleida Assmann (2011). Antoine Compagnon (1996) e Tiphaine Samoyault (2008) nos ajudaram a pensar na intertextualidade enquanto memória da literatura. E sobre a arte do cinema Robert Stam (1981; 2008), Susan Sontag (1987, 2009) e Milton José de Almeida (1999; 2005) foram essenciais, entre outros teóricos importantes. Ao final dessa jornada ficou claro que a obra de Julio Cortázar é um gatilho para a memória e a criação. O
autor não nos dá nada pronto e por meio de seus jogos combinatórios percebemos o quanto sua literatura é plurissignificativa.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.unioeste.br:tede/3871
Date08 March 2018
CreatorsAraujo, Mayara Regina Pereira Dau
ContributorsSilva, Acir Dias da, Silva, Acir Dias da, Guizzo, Antonio Rediver, Miranda, Carlos Eduardo Albuquerque, Alves, Lourdes Kaminski, Cruz, Antonio Donizeti da
PublisherUniversidade Estadual do Oeste do Paraná, Cascavel, 6588633818200016417, 500, Programa de Pós-Graduação em Letras, UNIOESTE, Brasil, Centro de Educação, Comunicação e Artes
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do UNIOESTE, instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná, instacron:UNIOESTE
Rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/, info:eu-repo/semantics/openAccess
Relation8447345070736321569, 600, 600, 600, 600, 6678066452762177366, -2744512914176983623, 2075167498588264571

Page generated in 0.0021 seconds