Return to search

Perfil cognitivo, fragilidade, sintomas depressivos e sobrecarga de idosos cuidadores em comunidades rurais

Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-09-30T20:01:57Z
No. of bitstreams: 1
DissAGB.pdf: 5457544 bytes, checksum: 990a9b49aed6e9edda6eb4ff1c898f94 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T17:39:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissAGB.pdf: 5457544 bytes, checksum: 990a9b49aed6e9edda6eb4ff1c898f94 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T17:39:35Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DissAGB.pdf: 5457544 bytes, checksum: 990a9b49aed6e9edda6eb4ff1c898f94 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T17:39:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DissAGB.pdf: 5457544 bytes, checksum: 990a9b49aed6e9edda6eb4ff1c898f94 (MD5)
Previous issue date: 2016-02-24 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / This study aimed to analyze the relationship between cognition, frailty, urden and depressive symptoms in older caregivers from rural communities of Sao Carlos, Brazil. The study was exploratory and analytical. Approved by the Ethics Committee of the interviews were conducted in homes with two or more elderly. We used scales for basic activities (BADL) and instrumental (IADL) of daily living evaluation(Katz and Lawton), sociodemographic and care information forms, the Addenbrooke’s Cognitive Examination - Revised (ACE-R), that includes the Mini Mental State Examination (MMSE) for global cognitive assessment and domains (Attention/Orientation, Memory, Verbal Fluency, Language and Visospatial Skills), frailty evaluation according to Fried’s phenotype (weight loss, fatigue, weakness, slowness and low levels of physical activity), Zarit Burden interviw for assessment of caregiver burden and, in addition, the Geriatric Depression Scale (GDS). We interviewed in homes 85 pairs of elderly (85 elderly care recipients and their older caregivers 85). The elderly who were receiving care, most were male (n = 60; 70.5%), mean age of 72 years and 3.78 years of education, pre-frail (42.8%) and with significant frequency cognitive impairment (CI) (45.9%). The elderly caregivers were mostly women (76.7%). The average age was 69 years and 4.35 years of education. Regarding the context of care, 89.4% were taking care of their spouses, an average of 145.68 months (about 12 years), and received help for care (76.5%). The average score for ACE-R was 68.78 points and 24.44 points for the MMSE. 15.3% of caregivers showed evidence for CI, 9.4% were classified as frail, 52.9% were pre-frails and
37.6% non-frails/robusts, 67.1% were classified with a small burden, 24.7% had a moderate burden, 8.2% had severe burden and 84.7% showed no depressive symptoms. Comparison analysis showed that groups with higher levels of burden and frailty had worse cognitive performance and more depressive symptoms compared to those non frails and less burdened. Regression analysis showed that being pre frail represents a decrease of almost 12 points in the ACE-R, in the univariate model, and 8.6 points in the multiple model, interestingly being frail decreased 28 points in the cognitive battery if it is analyzed in the univariate model. In both models, theburden is associated with poor cognitive performance, This association is more intense in the univariate model (β = -7.83; p = 0.02). Being a burdened caregivers decreased nearly 8 points in cognitive battery (p = 0.04), as evidenced in the multiple model. This shows that not only the frail condition, but also burden condition represent a negative relationship with the cognitive performance in older caregivers in rural context. The older
caregiver in this context certainly experiences working within the available resources. Longitudinal studies may be ways for in-depth knowledge on the subject. It is recommended the study of variable stress and its relationship to cognitive frailty in caregivers and seek to understand the differences between rural and urban. / O objetivo principal deste estudo foi analisar a relação entre cognição, fragilidade, sobrecarga e sintomas depressivos em idosos cuidadores em comunidades rurais de São Carlos-SP. O estudo foi exploratório e analítico. Aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de São Carlos (Processo no. 517.182/14). Para identificação dos possíveis cuidadores foi realizado inquérito domiciliar em residências com dois e mais idosos e aplicados critérios para identificação. Foram utilizados para a coleta de dados Escalas de Atividade Básica (ABVD) e Instrumentais (AIVD) da Vida Diária (Katz e Lawton), instrumentos de caracterização sociodemográfica e do cuidado, o Exame Cognitivo de Addenbrooke – Revisado (ACE-R),
que contempla o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para avaliação cognitiva global e de domínios (Atenção/Orientação, Memória, Fluência Verbal, Linguagem e Habilidades Visuespaciais), avaliação da fragilidade segundo os critérios de Fried et al. (perda de peso, fadiga, fraqueza, lentidão e baixo nível de atividade física), Inventário de Sobrecarga de Zarit para avaliação da sobrecarga do cuidador e, adicionalmente, a Escala de Depressão Geriátrica (EDG). Foram entrevistados no domicilio 85 pares de idosos (85 idosos receptores de cuidado e seus 85 idosos cuidadores). Dos idosos que eram receptores de cuidado, a maioria era homem (n=60; 70,5%), idade média de 72 anos e 3,78 anos de escolaridade, pré-frágil (42,8%) e com importante frequência de alterações cognitivas (AC) (45,9%). Os idosos cuidadores eram em sua maioria mulher (76,7%). As médias de idade delas era de 69 anos e 4,35 anos de escolaridade. Com relação ao contexto do cuidado, 89,4% estavam cuidando de seus cônjuges, numa média de 145,68 meses (mais ou menos 12 anos), e recebiam ajuda para o cuidado (76,5%). A média de pontos para o ACE-R foi de 68,78 pontos e de 24,44 pontos para o MEEM. Dos cuidadores, 15,3% apresentaram indício de AC, 9,4% foram classificados como frágeis, 52,9% pré frágeis e 37,6% robustos, 67,1% foram classificados com uma pequena sobrecarga, 24,7% com uma moderada sobrecarga, 8,2% com uma sobrecarga severa e 84,7% da amostra não apresentaram sintomas depressivos. Análises de comparação mostraram que os grupos com maiores níveis de sobrecarga e fragilidade apresentam pior desempenho cognitivo e mais sintomas depressivos comparados aqueles não frágeis e menos sobrecarregados. As análises de regressão mostraram que ser pré frágil representa a diminuição de quase 12 pontos no ACE-R, no modelo univariado, e 8,6 pontos no modelo múltiplo, interessantemente ser frágil representa uma queda de até 28 pontos na bateria se esta for analisada no modelo univariado. Em ambos os modelos, a sobrecarga está associada ao pior desempenho cognitivo, sendo que a associação mais intensa é no modelo univariado (β=- 7,83; p=0,02). Fazer parte da porção de cuidadores acima da mediana de sobrecarga (>16), ou consistir em grupo mais sobrecarregado, representa uma queda de quase 8 pontos na bateria (p=0,04), evidenciado no modelo múltiplo. Isso mostra que não só a condição de fragilidade, mas também a condição de sobrecarga representam uma relação negativa com o desempenho cognitivo de idosos cuidadores em contexto rural. O cuidador que é idoso nesse contexto certamente vivencia e trabalha suas experiências em função dos recursos disponíveis ao seu alcance. Estudos longitudinais podem ser caminhos para o conhecimento aprofundado no tema. Recomenda-se o estudo da variável estresse, e sua relação com a Fragilidade Cognitiva
nos cuidadores, bem como buscar compreender as divergências entre o rural e urbano.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/7753
Date24 February 2016
CreatorsBrigola, Allan Gustavo
ContributorsPavarini, Sofia Cristina Iost, Inouye, Keika
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Câmpus São Carlos, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, UFSCar
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0035 seconds