Return to search

Cultura política indígena na Bolívia : o tupakatarismo revolucionário da ofensiva roja de ayllus tupakataristas (1988-1991) / Cultura Política indígena en Bolivia: el Tupakatarismo revolucionario de la Ofensiva Roja de Ayllus Tupakataristas (1988-1991)

Made available in DSpace on 2016-12-08T16:59:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
115571.pdf: 758141 bytes, checksum: 2c552b0559cccae94f7b11f0d7669707 (MD5)
Previous issue date: 2014-02-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabajo busca examinar y problematizar el discurso político producido por la Ofensiva Roja de Ayllus Tupakataristas (ORAT), organización política indígena surgida al fin de los años 80 en Bolivia, que al desdoblarse en una organización armada llamada Ejército Guerrillero Tupak Katari (EGTK), produjo una serie de atentados dinamiteros en un proceso de insurgencia armada e fue debelada por la acción del Estado boliviano en 1992. El discurso político de la Ofensiva analizado en este trabajo está expreso en su boletín publicado entre los años 1988 y 1991. Ese discurso tenía como característica fundamental la construcción de una identidad colectiva indígena que posibilitara la producción de la lucha armada con la intención de tomar el poder de las manos de los blancos-mestizos, acusados de racismo y de mantener las poblaciones indígenas bajo un régimen de opresión constante. Para eso, el discurso estaba basado históricamente, reivindicaba héroes y creaba una identidad de si en contraposición a del otro, el blanco-mestizo. Analizando el discurso expreso en el boletín y considerando los acontecimientos y la historicidad del movimiento indígena boliviano, es posible percibir la constitución de una nueva cultura política durante las dos décadas finales del siglo XX y que emergió en las luchas sociales conocidas por Guerras del Agua y del Gas ocurridas en el inicio de los años 2000. Esa cultura política está caracterizada por principios morales y éticos, formas organizativas y pautas que fueran creadas a partir de las culturas indígenas. Así, este trabajo busca dar al lector la posibilidad de entendimiento de ese proceso amplio a partir de las características principales del discurso tupakatarista y de sus antecesores: el Indianismo y el Katarismo, considerando la historicidad de ese fenómeno, a mí modo de ver, aún en desarrollo. / Este trabalho busca examinar e problematizar o discurso político produzido pela Ofensiva Roja de Ayllus Tupakataristas (ORAT), organização política indígena surgida no final dos anos 1980 na Bolívia que, ao se desdobrar numa organização armada chamada Ejército Guerrillero Tupak Katari (EGTK), produziu uma série de atentados à bomba num processo de insurgência armada e foi debelada pela ação do Estado boliviano em 1992. O discurso político da Ofensiva analisado neste trabalho está expresso no seu boletim publicado entre 1988 e 1991. Esse discurso tinha como característica fundamental a construção de uma identidade coletiva indígena que possibilitasse a produção da luta armada com o intuito de tomar o poder das mãos dos brancos-mestiços, acusados de racismo e de manter as populações indígenas sob um regime de opressão constante. Para isso, o discurso estava historicamente embasado, reivindicava heróis e criava uma identidade de si em contraposição a do outro, o branco-mestiço. Analisando o discurso expresso no boletim e considerando os acontecimentos e a historicidade do movimento indígena boliviano, é possível perceber a constituição de uma nova cultura política durante as duas décadas finais do século XX e que emergiu nas lutas sociais conhecidas como Guerras da Água e do Gás ocorridas no início dos anos 2000. Essa cultura política está caracterizada por princípios morais e éticos, formas organizativas e pautas que foram cunhadas a partir das culturas indígenas. Assim, este trabalho busca dar ao leitor a possibilidade de entendimento desse processo amplo a partir das características principais do discurso tupakatarista e de seus antecessores: o Indianismo e o Katarismo, considerando a historicidade desse fenômeno, a meu ver, ainda em desenvolvimento.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede.udesc.br #179.97.105.11:handle/1453
Date28 February 2014
CreatorsFreitas, Marcos Luã Almeida de
ContributorsRossato, Luciana
PublisherUniversidade do Estado de Santa Catarina, Mestrado em História, UDESC, BR, História
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageSpanish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UDESC, instname:Universidade do Estado de Santa Catarina, instacron:UDESC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0019 seconds