Return to search

Dermatite atópica e imunidade inata: associação com o polimorfismo do gene da proteína ligadora de manose (MBL2)

Made available in DSpace on 2014-06-12T18:28:40Z (GMT). No. of bitstreams: 2
arquivo3471_1.pdf: 1599282 bytes, checksum: d03d86e94c1e434550a0113b71f52d9f (MD5)
license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5)
Previous issue date: 2008 / A dermatite atópica apresenta elevada prevalência, principalmente nos países
desenvolvidos, o que tem resultado em um importante problema de saúde pública. Esta
tese consta de dois artigos. No primeiro, artigo de revisão sob título Lectina ligadora de
manose (MBL) e sua associação clínica com dermatite atópica, objetivou-se rever
algumas das características estruturais e funcionais da lectina ligadora de manose e sua
associação clínica com a dermatite atópica. Para tanto, procedeu-se à revisão
bibliográfica de trabalhos publicados entre 1980 e 2007, nas bases de dados Biblioteca
Nacional de Saúde, BIREME, Lilacs, Medline, sobre vias do sistema complemento,
lectina de ligação à manose, alergias e dermatite atópica, dos quais 48 foram utilizados.
Em síntese, os autores comprovaram que a lectina de ligação à manose é uma proteína
que se une aos carboidratos da superfície dos patógenos e facilita o processo de
fagocitose, participando na modulação da inflamação, tanto como uma terceira via do
sistema complemento quanto por sua relação com a apoptose da barreira epidérmica.
Identificou-se que, embora a literatura apresente evidência razoável da associação da
lectina de ligação à manose com doenças infecciosas e auto-imunes, sua relação com as
doenças alérgicas ainda suscita muitas dúvidas e precisa ser confirmada. No segundo
artigo, sob título Aspectos clínicos da dermatite atópica e variantes funcionais da proteína
ligadora de manose em crianças brasileiras (MBL-2), procedeu-se a estudo do tipo
exploratório, comparando 131 crianças com dermatite atópica (média de idade 3,5 ± 0,3
anos, variando de três meses a 12 anos) a 165 indivíduos que não apresentavam essa
doença (idade média de 10 anos, variando entre quatro e 18 anos), atendidos no Instituto
Materno Infantil Prof. Fernando Figueira, Recife, Pernambuco, Brasil, no período de
Agosto de 2006 a Julho de 2008. Após aprovação do comitê de ética e assinatura do
Termo de Consentimento Livre Esclarecido, procedeu-se à avaliação clínica da criança e
da gravidade da dermatite atópica, pela conversão em pontos da extensão e da
severidade dos sinais e dos sintomas, empregando os critérios do SCORing Atopic
Dermatitis (SCORAD). As três variantes alélicas do éxon 1 da MBL2 (nas posições 52, 54
e 57) foram genotipadas, assim como as variantes alélicas das regiões promotoras H/L e
X/Y, empregando reação de cadeia de polimerase. As freqüências alélicas e genotípicas
foram calculadas pela contagem direta gênica e o teste de qui quadrado foi usado para
comparação pareada em tabelas de contingência 2x2 e 3x2, em nível de significância de
5%. No grupo de crianças com dermatite atópica, identificou-se freqüência
significantemente maior do alelo O, dos genótipos AO e OO e de produtores defeituosos
(baixos e deficientes), quando se consideraram os promotores H/L e X/Y. Concluiu-se
que crianças com dermatite atópica apresentaram mais freqüentemente o alelo O e
genótipos AO e OO, que se associaram aos níveis mais baixos de MBL, podendo ser
mais um fator da complexa etiologia da dermatite atópica

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/7061
Date31 January 2008
CreatorsCARRÉRA, Matilde Campos
ContributorsALENCAR, Luiz Cláudio Arraes de
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0019 seconds