Return to search

MUDANÇA DE TRILHOS: A INVENÇÃO COMO DESTERRITORIALIZAÇÃO DAS AÇÕES PEDAGÓGICAS EM DANÇA.

Submitted by Diana Alves (ppgdancaufba.adm@gmail.com) on 2018-09-20T14:44:24Z
No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO HOMOLOGAÇÃO2pdf.pdf: 846083 bytes, checksum: 998eb61d1c66176c30695162c497b15d (MD5) / Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-09-24T17:46:12Z (GMT) No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO HOMOLOGAÇÃO2pdf.pdf: 846083 bytes, checksum: 998eb61d1c66176c30695162c497b15d (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-24T17:46:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
DISSERTACAO HOMOLOGAÇÃO2pdf.pdf: 846083 bytes, checksum: 998eb61d1c66176c30695162c497b15d (MD5) / Esta dissertação parte das inquietações quanto às ações pedagógicas em dança, que se encontram na esfera do controle sobre os corpos dos discentes e pretende evidenciar que muitas ações pedagógicas no ensino da dança são normatizadas e legitimadas e, que, portanto, se encontram impregnadas de diversos entendimentos que afetam diretamente não apenas os modos dos corpos aprenderem, mas, também, se perceberem no mundo. Por isso, busca-se ratificar e problematizar algumas dessas ações pedagógicas em dança, entendendo-as sob uma perspectiva de jogo de forças, de ações de poder. O poder, aqui, é entendido como biopoder (FOUCAULT, 1988), pois não é algo localizável, pontual, mas atuante em toda a vida do sujeito. Faz-se necessária a reflexão, ao contrário de descurar a prática pedagógica em dança, já que a existência de ações coercitivas se dão no corpo e não se encerram em uma sala aula. Interferem nos corpos, resvalando em seus modos de conhecer, sentir, experimentar: em sua vida como um todo. Deste modo, este estudo aponta como a ação pedagógica em dança está estratificada em territórios fixos com poucas possibilidades de escape. Para se pensar/fazer outros modos de conceber o ensino da dança que a afirme como um espaço propositor, que contribua para o aumento de potência dos corpos,é preciso traçar linhas de fuga, criando novos territórios continuamente e abertos a novas desterritorializações. Afinal, o corpo é processual e o aprendizado também. Como não há um modelo a seguir, mesmo porque contradiz as proposições, aqui, apresentadas, aponta-se como um possível caminho, a aprendizagem inventiva (KASTRUP, 1999) para se pensar nas ações pedagógicas em dança. Na perspectiva da aprendizagem inventiva, propõe-se a percepção do corpo, na dança, que problematize, instigue, questione, invente, onde professores e alunos compartilhem o levantamento de questões, ampliando a potência de existir dos corpos. Deste modo, o ensino da dança pode ser percebido como um espaço de biopotência, possibilitando a formação de corpos engajados que gerem escapes às ações do biopoder.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/27474
Date January 2018
CreatorsSantos, Maiara de Almeida
ContributorsMachado, Adriana Bittencourt, Setenta, Jussara Sobreira, Bertoldi, Andreia Sério
PublisherEscola de Dança, Programa de Pós- Graduação em Dança, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds