Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / This work is a study of the South African liberation movements that struggled against apartheid and racial segregation during the twentieth century. The main objective is to pose a reflexion on the processes of symbolic construction through which these movements passed in order to understand them as producers of their own collective identities. Thus, it is proposed that this identity construction revolved around three main axes. First, there was multiracialism, originating in the partnership between different political organizations linked
to different racial groups, which sought to build a common solidarity from the experience of struggling together during protest campaigns in the 1950s. Secondly there is the notion of blackness, an element emphasized by Africanist movements from the 1940s on. Finally, the
class was present since the formation of the first black trade unions in the 1920s, but took on a more political tone thirty years later, during the rise of the struggle for liberation. It is also argumented that the interactive dimension of these groups as collective subjectivities was
crucial to the delineation of their identities, something made possible by complex relational and symbolic exchanges between the social movements themselves and the state. / Este trabalho se dedica ao estudo dos movimentos de libertação que atuaram na África do Sul ao longo do século XX em oposição ao regime de segregação racial do apartheid. O objetivo central é refletir sobre os processos de construção simbólica pelos quais passaram esses movimentos, no intuito de compreendê-los como produtores de suas próprias identidades coletivas. Destarte, propõe-se que essa constituição identitária girou em torno de três eixos principais. Primeiro, o multirracialismo, tendo origem na parceria entre diferentes
organizações políticas, provenientes de distintos grupos raciais, que buscaram construir uma solidariedade em comum a partir de sua experiência de luta em conjunto na década de 1950. Em segundo lugar há a volorização da negritude enquanto identidade racial, elemento
enfatizado pelos movimentos africanistas a partir da década de 1940. Por sua vez, a classe esteve presente desde a formação dos primeiros sindicatos negros na década de 1920, mas assumiu um tom mais político trinta anos depois, no momento de ascensão da luta por
libertação. Afirma-se também que a dimensão interativa desses grupos enquanto subjetividades coletivas foi crucial para a delineação de suas identidades nessas bases, através de um complexo e relacional processo de intercâmbio simbólico entre si e o Estado.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/urn:repox.ist.utl.pt:BDTD_UERJ:oai:www.bdtd.uerj.br:5404 |
Date | 05 December 2011 |
Creators | Fabrício Cardoso de Mello |
Contributors | José Maurício Castro Domingues da Silva, Breno Marques Bringel, Cristina Buarque de Hollanda |
Publisher | Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, UERJ, BR |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UERJ, instname:Universidade do Estado do Rio de Janeiro, instacron:UERJ |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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