Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. Programa de Pós-Graduação em Educação Física. / Made available in DSpace on 2012-10-18T07:22:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:50:52Z : No. of bitstreams: 1
181811.pdf: 5399153 bytes, checksum: 611c78ecc0cd8d328bf590e9a71bd494 (MD5) / Os transtornos depressivos, pela sua prevalência e danos que acarretam, têm enorme importância como problemas de saúde pública. Recentemente, a atividade física vem sendo estudada com relação a sua aplicação no tratamento desses transtornos. Nesse sentido, é que este estudo teve por objetivo verificar os níveis de atividade física habitual, níveis de depressão e aderência à prática de atividade física de pessoas diagnosticadas com transtorno depressivo. A amostra foi composta por 320 pessoas que estavam realizando tratamento em clínicas e hospitais especializados dos municípios de Florianópolis e São José. A média de idade das pessoas avaliadas foi de 37,5 ± 11,0 anos. Para a coleta de dados, além de um questionário aplicado para levantar informações sobre dados pessoais, nível socioeconômico e aderência à prática de atividade física, foram também utilizados o IPAQ - Questionário Internacional de Atividade Física na versão 8.0 e o BDI - Inventário de Depressão de Beck, para averiguação dos níveis de depressão (Beck, 1961). Os dados foram analisados por meio do pacote estatístico SPSS, versão 10, utilizando-se a estatística descritiva para determinação dos valores médios, percentuais e o teste Qui-quadrado (c2). O nível de significância adotado em todos os procedimentos foi de 5%. Os resultados mostraram que houve uma predominância do gênero feminino, de pessoas pertencentes a classe socioeconômica mais baixa, com nível de instrução de baixo a médio, casadas, que trabalham e realizam tratamento em instituições públicas. Quanto ao nível de atividade física habitual, houve uma predominância da inatividade física. Nove em cada dez homens e oito em cada dez mulheres, relataram nunca terem participado de programas de atividade física como parte do tratamento para depressão. Entre os que realizaram atividades físicas, a atividade relatada pela maioria (82,2%) foi a caminhada. A razão citada pela maioria das pessoas (63,7%) para a não realização de atividades físicas foi a falta de motivação. A maioria das pessoas possuía depressão há mais de três anos, o que caracteriza um estado crônico da doença. O tipo de tratamento relatado pela maioria das pessoas (99,4%) foi o farmacológico. Observou-se também que houve uma predominância de níveis graves de depressão, independentemente do gênero. Quando correlacionadas as variáveis nível de depressão, variáveis sociodemográficas e nível de atividade física, averiguou-se correlações estatisticamente significativas (p<0,05). Observou-se que os homens, os mais ativos e os mais jovens, pertencentes à classe socioeconômica mais alta, apresentaram níveis de depressão de leve a moderado. Entre as mulheres foi observado correlação apenas com o nível socioeconômico. Diante do exposto, conclui-se que: a) os homens e as mulheres de nível socioeconômico mais baixo, apresentaram níveis mais graves de depressão; b) o nível de participação em atividades físicas foi baixíssimo, em ambos os gêneros; c) a maioria das pessoas que praticavam atividades físicas, o faziam na forma de caminhada.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/79771 |
Date | January 2001 |
Creators | Silveira, Lucinéia Daleth da |
Contributors | Universidade Federal de Santa Catarina, Duarte, Maria de Fatima da Silva |
Publisher | Florianópolis, SC |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | xiii,101 f.;| tabs.,grafs.; |
Source | reponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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