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O conceito de incontrolabilidade na pesquisa experimental e na terapia comportamental da depressão / The concept of uncontrollability in experimental research and behavioral therapy of depression

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Previous issue date: 2010 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / A Análise do Comportamento oferece diversas explicações para o fenômeno denominado depressão, uma das quais envolve a referência ao modelo do desamparo aprendido. O
desamparo aprendido é definido como a dificuldade de aprendizagem resultante da exposição a
estímulos aversivos incontroláveis. Como produtos desta exposição, surgiriam padrões
comportamentais comuns àqueles observados em indivíduos depressivos, a exemplo de
inatividade. Em razão do paralelo entre os efeitos da experiência com incontrolabilidade sobre
o repertório comportamental em humanos e não-humanos, o desamparo aprendido tem sido
apontado como um modelo animal de depressão. Frequentemente, menções à experiência com
incontrolabilidade são encontradas na literatura em associação com o desamparo aprendido,
cuja ocorrência é estritamente vinculada àquela condição. A incontrolabilidade também parece
relevante para a instalação de respostas identificadas com a depressão. No presente trabalho,
descrevem-se as definições de incontrolabilidade referidas por publicações da área
comportamental experimental e clínica, discutindo-se a pertinência deste conceito em
explicações funcionais da depressão na Análise do Comportamento, bem como suas possíveis
contribuições para um modelo de intervenção clínica da depressão à luz desta abordagem. A
relação entre incontrolabilidade e depressão é tratada a partir de cinco categorias de análise: 1)
Variabilidade de fenômenos investigados, de resultados produzidos e de definições oferecidas;
2) Efeitos diferenciais da incontrolabilidade frente a estímulos aversivos e apetitivos; 3)
Enfoques transversais das variáveis relevantes: instaladoras x mantenedoras, históricas x
atuais, exclusivas x sobrepostas a outros fenômenos; 4) Incontrolabilidade em Humanos:
suposições numerosas, evidências empíricas escassas e Contingências Verbais; 5) Tratamento
da depressão: pontos de contato e de distanciamento frente à investigação empírica. Diferentes
usos do conceito de incontrolabilidade são assinalados, indicando-se como a mesma topografia
verbal é emitida por diversos autores sob controle de eventos distintos. Variáveis relevantes
para a generalidade do desamparo aprendido – enquanto modelo experimental e equivalente
animal da depressão – são discutidas, justificando-se a necessidade de maior investigação de
aspectos como: correspondência entre o conceito de incontrolabilidade e a condição
experimentalmente estabelecida no laboratório; efeitos de diferentes tipos de estimulação
incontrolável; produção de desamparo aprendido em humanos e participação de processos
verbais; diferentes efeitos da sinalização pré-aversiva de estímulos incontroláveis. Assinala-se
que, em geral, o tratamento analítico-comportamental da depressão é constituído por
procedimentos com foco sobre a aprendizagem de que responder controla o ambiente e pode
disponibilizar reforçadores. É examinado o papel da incontrolabilidade na instalação da
depressão, constatando-se, por fim, que se apresenta como condição suficiente, porém não
necessária para a ocorrência e/ou manutenção do fenômeno. / Behavior Analysis offers many explanations for the phenomenon called depression, one of
which refers to the model of learned helplessness. Learned helplessness is defined as a
learning disability which results from exposure to uncontrollable aversive stimuli. As one of
the products of this exposure, there would be the acquisition of behavioral patterns common
to those observed in depressed individuals, like inactivity. Because of the parallel among the
effects of the experience of uncontrollability on the behavioral repertoire in humans and nonhumans,
learned helplessness has been suggested as an animal model of depression. In the
literature references to the uncontrollability experience are often found in association with
learned helplessness, whose occurrence is strictly linked to that condition. Uncontrollability
also seems relevant to the installation of responses identified with depression. In this paper,
the definitions of uncontrollability reported by publications in the field of clinical and
experimental behavior psychology were described discussing the relevance of this concept in
functional explanations of depression in Behavior Analysis and its possible contribution to a
model of clinical depression in the light of this approach. The relationship between
uncontrollability and depression is treated from five analysis categories: 1) Variability of
investigated phenomena, results and definitions offered; 2) Differential effects of
uncontrollability in the face of aversive and appetitive stimuli; 3) Cross-sectional approaches
of the relevant variables: installers x maintainers, historical x current, exclusive x
superimposed on other phenomena; 4) Uncontrollability in humans: numerous assumptions,
scarce empirical evidence and verbal contingencies; 5) Treatment of depression: points of
contact and distance in face of empirical investigation. The different uses of the concept of
uncontrollability are distinguished, indicating how the same verbal topography issued by
various authors is controlled by different events. Relevant variables to the generality of
learned helplessness as the experimental model and animal equivalent of depression are
discussed, justifying the need for more research into aspects such as the correspondence
between the concept of uncontrollability and the experimentally established condition in the
laboratory, the effects of different types of uncontrollable stimulation, the production of
learned helplessness in humans and involvement of verbal processes and the different effects
of pre-aversive signaling of uncontrollable stimuli. It is noted that, in general, the behavioranalytic
treatment of depression consists of procedures which focus on teaching that
responding controls the environment and can provide reinforcements. Also, the role of
uncontrollability in the installation of depression is analyzed, concluding, ultimately, that it is
a sufficient, yet not necessary condition for the occurrence and/or maintenance of the
phenomenon.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpa.br:2011/5360
Date January 2010
CreatorsFERREIRA, Darlene Cardoso
ContributorsTOURINHO, Emmanuel Zagury
PublisherUniversidade Federal do Pará, Programa de Pós-Graduação em Teoria e Pesquisa do Comportamento, UFPA, Brasil, Núcleo de Teoria e Pesquisa do Comportamento
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPA, instname:Universidade Federal do Pará, instacron:UFPA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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