Return to search

Educação em diabetes mellitus: uma parceria entre o clínico e o especialista

Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-12-12T09:30:29Z
No. of bitstreams: 1
Silvia Cordenonsi Michelin Machado.pdf: 6823054 bytes, checksum: 33e42eaac2f165c494424902ad99ad02 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-12-12T09:30:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Silvia Cordenonsi Michelin Machado.pdf: 6823054 bytes, checksum: 33e42eaac2f165c494424902ad99ad02 (MD5)
Previous issue date: 2018-11-13 / Introduction: Diabetes Mellitus (DM), a chronic disease with a possible outcome
with several complications, is considered a public health problem. Brazil ranks fourth
in the prevalence of diabetic patients in the world (14.3 million people), and 76% of
these patients have been shown to have glycated hemoglobin greater than 7%, that
is, they were not controlled. In 1988, with the creation of the Unified Health System
(SUS) and 20 years later, with the creation of the Family Health Care Center (NASF),
the specialized care for the population can be improved through population through
reference teams and matrix support. However, little was achieved regarding care for
the diabetic patient, maintaining a high rate of patients not adequately controlled and,
consequently, the high mortality rate. The justification for this failure may be related
to the inaccessibility of the diabetic patient to the information, either by limitation in
the number of professionals, lack of training of the health professionals or by low
educational level, once it has been demonstrated a prevalence of DM twice higher in
patients with low schooling. Objectives: To implant and evaluate, in a Family Health
Strategy unit, educational intervention applied to diabetic patients, together with the
health team, as well as a protocol for the treatment of diabetic patients, supported by
the guidelines of the Brazilian Diabetes Society and adapted to SUS, with the logic of
in-service training and continuing education. Materials and methods: A quantitative,
prospective and analytical study consisted in the implementation of a protocol of care
by an endocrinologist in partnership with health professionals and in educational
meetings with 28 patients and the health team using conversation maps. Laboratory
data on glycemic control and questionnaire responses (Diabetes Self - Care Activity
Questionnaire - QAD, Attitude - Diabetes Questionnaire - ATT - 19, Diabetes
Knowledge Scale - DKN - A, Institutional Capacity Assessment Questionnaire for
Attention Chronic diseases - ACIC and pre- and post-intervention retrospective
questionnaire for professionals) were compared statistically (Wilcoxon, p <0.05)
before and three months after protocol implantation. Results: There was a significant
improvement in the knowledge scale (with 100% of the patients with a score better
than 8 after the intervention, indicating a good knowledge of the disease), self-care
(with significant improvement in foot and feeding care), attitude improvement in the
attitude towards the disease in 53% of the patients) and in the glycemic control
(HbA1c from 8.1% to 7.5%) of the participants, besides the improvement of the
perception of the health team regarding the importance of the educational
intervention. Conclusion: It has been concluded that diabetes education programs
are important in educating, informing and motivating patients to adopt healthier
lifestyles. For the health team, it stimulates reflection on the work process that has
been conducted for these patients / Introdução: Diabetes Mellitus (DM), doença de evolução crônica com possível
desfecho com diversas complicações, é considerada um problema de saúde pública.
O Brasil ocupa o quarto lugar na prevalência de pacientes diabéticos no mundo
(14,3 milhões de pessoas) e já se demonstrou que 76% destes pacientes
apresentavam hemoglobina glicada superior a 7%, ou seja, não estavam
controlados. Em 1988, com o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e 20
anos após, com a criação do Núcleo de Atenção à Saúde da Família (NASF), podese
aprimorar o atendimento especializado à população através das equipes de
referência e apoio matricial. Porém, pouco se conquistou a respeito do atendimento
ao paciente diabético, mantendo uma alta taxa de pacientes não adequadamente
controlados e, consequentemente, a alta taxa de mortalidade. A justificativa para
esta falha pode estar relacionada à inacessibilidade do paciente diabético à
informação, seja por limitação no número de profissionais, falta de treinamento dos
profissionais da saúde ou por baixo nível educacional, uma vez que já foi
demonstrada prevalência de DM duas vezes maior em pacientes com baixa
escolaridade. Objetivos: Implantar e avaliar, em uma unidade de Estratégia de
Saúde da Família, intervenção educacional aplicada a pacientes diabéticos,
conjuntamente com a equipe de saúde, além de protocolo de tratamento ao paciente
diabético, amparado nas diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes e adaptado
ao SUS, com a lógica do treinamento em serviço e da educação continuada.
Materiais e métodos: Estudo quantitativo, prospectivo e analítico, consistiu na
implantação de um protocolo de atendimento por um endocrinologista em parceria
com profissionais de saúde e na realização de reuniões educacionais com 28
pacientes e a equipe de saúde, utilizando mapas de conversação. Dados
laboratoriais do controle glicêmico e respostas a questionários (Questionário de
Atividades de Autocuidado com o Diabetes - QAD, Questionário de Atitude em
Diabetes - ATT-19, Escala de Conhecimento em Diabetes - DKN – A, Questionário
de Avaliação da Capacidade Institucional para a atenção às doenças Crônicas –
ACIC e questionário retrospectivo pré e pós intervenção para os profissionais), foram
comparados estatisticamente (Wilcoxon, p<0,05) antes e três meses após a
implantação do protocolo. Resultados: Houve melhora significante na escala de
conhecimentos (com 100% dos pacientes com escore melhor que 8 após a
intervenção, indicando bom conhecimento da doença), no autocuidado (com
melhora significante dos cuidados com os pés e alimentação), na atitude (com
melhora na atitude frente à doença em 53% dos pacientes) e nos controles
glicêmicos (HbA1c de 8,1% para 7,5%) dos participantes além na melhora da
percepção da equipe de saúde quanto a importância da intervenção educacional.
Conclusão: Concluiu-se que programas de educação em diabetes são importantes
para educar, informar e motivar os pacientes a adotar estilos de vida mais
saudáveis. Para a equipe de saúde, estimula a reflexão sobre o processo de
trabalho que vem sendo conduzido a esses pacientes

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21738
Date13 November 2018
CreatorsMachado, Silvia Cordenonsi Michelin
ContributorsSenger, Maria Helena
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação nas Profissões da Saúde, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds