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Sem amor nÃo hà perspectiva: o grupo de mulheres da Comunidade de Goiabeiras e a EducaÃÃo Ambiental DialÃgica

FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Na convivÃncia com o Grupo de Mulheres das Goiabeiras (GMG) identifiquei caracterÃsticas que se relacionam com os modos de compreender e fazer EducaÃÃo Ambiental DialÃgica (EAD) o que me incentivou à pesquisa partindo da pergunta: o que o Grupo de Mulheres das Goiabeiras tem a ver com a EducaÃÃo Ambiental DialÃgica? Optei pela EducaÃÃo Ambiental DialÃgica porque reconheci nas experiÃncias do GMG prÃticas e relaÃÃes que esboÃam essa perspectiva de educaÃÃo. Nesse sentido realizei uma pesquisa qualitativa, fundamentada numa pesquisa de campo, do tipo estudo de caso, das reflexÃes de certas questÃes ambientais pertinentes ao GMG e levantadas pelo mesmo, das experiÃncias e histÃrias de vida das participantes, do se fazer grupo e das relaÃÃes de afeto existentes no grupo. Lugar em que pude me sentir como parte e pesquisadora do grupo, por conseguinte parceira na construÃÃo dos conhecimentos do Grupo de Mulheres das Goiabeiras, me fazendo pesquisadora na convivÃncia e na inter-relaÃÃo. Considerando que sou parte do Grupo de Mulheres das Goiabeiras engajada na sua iniciativa, escolhi um mÃtodo de pesquisa que objetivou ser participativo com a perspectiva de uma aÃÃo, que permite tecer novas relaÃÃes entre as pessoas e delas com o meio ambiente e a partir daà prÃticas pedagÃgicas em parceria com o saber popular local, e o conhecimento cientÃfico, de modo dialÃgico e eco-relacionado, por isso optei pela pesquisa intervenÃÃo engajada, nos termos de Figueiredo. Na busca de informaÃÃes segui um percurso metodolÃgico que sÃo diferentes momentos em que à caracterizado o grupo e o ser pesquisadora como observante, participante, agindo e intervindo, com tÃcnicas de construÃÃo de dados, tais como: observaÃÃo participante, entrevista aberta, relatos do caderno de anotaÃÃes, gravaÃÃes de vÃdeo, fotos, oficinas e aproveitamento de atividades desenvolvidas pelo prÃprio grupo. O objetivo geral à compreender o Grupo de Mulheres das Goiabeiras e desvendar sua relaÃÃo com a EducaÃÃo Ambiental DialÃgica â resgatando a histÃria do grupo, traÃando sua trajetÃria atà hoje, considerando tambÃm o contexto socioambiental da prÃpria pesquisadora; vivenciando as aÃÃes do grupo. Constatei que as caracterÃsticas relacionais, ambientais e amorosas do grupo, abrem caminho para que a EducaÃÃo Ambiental DialÃgica se realize no GMG como um avanÃar dos anseios do prÃprio grupo de mulheres, percebendo a possibilidade de uma nova proposta educativa junto ao grupo, no sentido de uma Perspectiva Eco-Relacional e de uma educaÃÃo libertadora e amorosa nos moldes de Freire e que o elo fundamental que interliga o GMG e a EAD à o amor sem o qual nÃo hà perspectiva.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:www.teses.ufc.br:12328
Date17 October 2014
CreatorsPatrizia Imelda Frosch
ContributorsJoÃo Batista de Albuquerque Figueiredo, Luiz Botelho Albuquerque, MÃnica Dias Martins, Sandra HaydÃe Petit, Sandra Maria Gadelha de Carvalho
PublisherUniversidade Federal do CearÃ, Programa de PÃs-GraduaÃÃo em EducaÃÃo, UFC, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFC, instname:Universidade Federal do Ceará, instacron:UFC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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