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Previous issue date: 2007-02-14 / Na enfermagem que a utilização do recurso grupal para trabalhar com pessoas e
para pessoas exige dos profissionais um conhecimento específico, para atender aos
objetivos do grupo sem causar danos aos envolvidos. O objetivo da pesquisa foi
discutir os atributos desejáveis para o enfermeiro como coordenador de grupos,
suas possibilidades e limitações à luz do referencial teórico da Dinâmica de Grupo.
Trata-se de uma investigação teórica, de natureza descritiva e analítica desenvolvida
por meio de pesquisa bibliográfica. Consideramos como fontes bibliográficas,
inicialmente, os livros clássicos para a compreensão da Dinâmica de Grupo,
principalmente Lewin (1948), Mailhiot (1981) e Cartwright e Zander (1975) por serem
as primeiras referências na construção da ciência da dinâmica de grupo e, ainda,
para a discussão teórica, a contribuição de outros autores da literatura
contemporânea nacional e internacional, de acordo com sua adequação ao objetivo
proposto nesse trabalho. A análise das obras foi direcionada pelo interesse na busca
de elementos para o alcance do objetivo proposto. Estruturamos os resultados do
trabalho em três capítulos. O capítulo 1 Dinâmica e Funcionamento de Grupo:
perspectiva histórica, conceito e fundamentos, traz conceitos fundamentais sobre a
origem da dinâmica de grupo e os pressupostos iniciais, destacamos que existem
diferentes e complementares concepções de grupo, sendo que a fundamentação
teórica e filosófica do coordenador irá nortear o caminho perseguido na satisfação
dos objetivos propostos pelo grupo. No segundo capítulo Coordenação de Grupos:
fundamentos da Ciência da Dinâmica de Grupo, abordamos os aspectos da
coordenação de grupo, incluindo desde o planejamento ao entendimento das várias
fases que o grupo percorre no seu desenvolvimento, os fundamentos para a
sistematização da atividade grupal, que incluem a organização do ambiente, seleção
do grupo, delimitação do objetivo do grupo, elaboração do contrato grupal, respeito
às fases de desenvolvimento grupal, adequação a maturidade grupal das técnicas
grupais utilizadas, sensibilidade para lidar com diferenças, entre outros aspectos. No
último capítulo, O enfermeiro como coordenador de grupos: Discutindo caminhos
para a atuação na assistência, formação de recursos humanos e produção do
conhecimento. Articulamos o trabalho de Godoy (2004) com experiências de outros
estudiosos na temática e nossas próprias vivências na coordenação de grupos no
âmbito da pesquisa, formação de recursos humanos e na assistência, revelando as
peculiaridades da coordenação nesses cenários. O grande desafio está na
conscientização do profissional sobre o papel que desempenha nos diversos
cenários utilizando o recurso grupal de modo responsável. Porque a práxis de
coordenação envolve o conjunto de habilidades técnicas científicas, um amplo
conhecimento das relações interpessoais, podendo ser ancoradas na teoria de
dinâmica de grupos além, da sensibilidade e criatividade. Para isso é necessário o
investimento das instituições formadoras, para que os profissionais sejam capazes
de transformar a prática e atender as demandas em saúde
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.bc.ufg.br:tde/770 |
Date | 14 February 2007 |
Creators | FERNANDES, Carla Natalina da Silva |
Contributors | MUNARI, Denize Bouttelet |
Publisher | Universidade Federal de Goiás, Mestrado em Enfermagem, UFG, BR, Cuidado em Enfermagem |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis |
Format | application/pdf |
Source | reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFG, instname:Universidade Federal de Goiás, instacron:UFG |
Rights | info:eu-repo/semantics/openAccess |
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