Return to search

Poesia e vida diplomática em Francisco Alvim: Célio Diniz Ribeiro

Submitted by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-03-30T18:01:14Z
No. of bitstreams: 1
Tese pronta PDF.pdf: 1479264 bytes, checksum: caab387e1de49b7495a80911c0c5019f (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-03-30T18:02:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Tese pronta PDF.pdf: 1479264 bytes, checksum: caab387e1de49b7495a80911c0c5019f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T18:02:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Tese pronta PDF.pdf: 1479264 bytes, checksum: caab387e1de49b7495a80911c0c5019f (MD5) / A obra poética de Francisco Alvim explicita, repetidas vezes, questões que englobam o trabalho em geral e a vida diplomática especificamente. Tal fato não apenas o singulariza no cenário da poesia contemporânea, mas promove também uma problematização em torno das contradições existentes entre a prática intelectual no Brasil e o exercício de uma função pública. Neste panorama, percebe-se o quanto o signo trabalho, é uma questão importante em seus textos, tanto pela multiplicidade de sentidos que assume, quanto pelos questionamentos que levanta acerca dos limites do fazer poético na contemporaneidade. Apresentando, por isso mesmo, uma subjetividade cindida, instável e fragmentada numa pluralidade de vozes, sua obra deixa transparecer, desde o primeiro livro, Sol dos Cegos (1968), a consciência da perda de uma aura profética da poesia, como se verifica no próprio oxímoro presente no título. Com uma estética cheia de ironia e de ceticismo, mais do que se contrapor ao estilo retórico, característico do discurso diplomático, sua escrita literária mostra interrelações interessantes com esta práxis. Considerando o fato, o presente estudo tem por objetivo analisar como esses temas são tratados pelo autor e de que maneira o diálogo entre a poesia e a diplomacia apresenta uma convergência de procedimentos tais como a escuta, a assunção de outras vozes e a negociação. / Francisco Alvim’s poetical work often shows issues concerning the work in a general sense and the diplomatic life specifically. This fact not only distinguishes the contemporary poetry scene but also promotes a questioning around the contradictions between intellectual practice in Brazil and the exercise of a public function. Then, we can see how the sign work is an important issue in his texts, both the multiplicity of meanings that it assumes, as we can see in the questions about making poetry limits nowadays. Presenting a split subjectivity, unstable, fragmented in a plurality of voices, his work reveals, from the first book, O Sol dos Cegos (1968), awareness of the loss of the poetry’s prophetic aura, as in the oxymoron shown in the title. With an aesthetic full of irony and skepticism, rather than oppose the rhetorical characteristic style of diplomatic discourse, his literary writing presents some interesting interrelationships in this context. Considering this, the purpose of this investigation is to analyse how those themas have been treated by the author and how the dialogue between those activities, poetry and diplomacy, signs a convergence of procedures as listening, taking on different voices and negotiation.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:https://app.uff.br/riuff:1/3224
Date30 March 2017
CreatorsRibeiro, Célio Diniz
ContributorsPedrosa, Célia
PublisherNiterói
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFF, instname:Universidade Federal Fluminense, instacron:UFF
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds