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Alterações da mineralização óssea na doença celíaca

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Previous issue date: 2007 / Objetivo: A dissertação do mestrado foi dividida em duas partes: o capítulo de revisão teve
como objetivo revisar como ocorre a mineralização óssea normal e na doença celíaca, e
artigo original teve como objetivo determinar a freqüência de osteoporose/osteopenia em
um grupo de crianças e adolescentes com doença celíaca em tratamento e avaliar a presença
dessas alterações de acordo com a idade do paciente no momento do diagnóstico e o tempo
de tratamento.
Métodos: O capítulo de revisão da literatura abordou a mineralização óssea normal e os
mecanismos que podem contribuir para a sua alteração na doença celíaca. Utilizaram-se as
informações de artigos publicados em periódicos indexados nas principais bases de dados.
O artigo original constitui-se de uma série de casos de crianças e adolescentes com doença
celíaca em tratamento, nos quais foi determinada a freqüência de osteoporose/osteopenia,
utilizando-se a densitometria óssea da coluna lombar (DEXA), e sua relação com a idade
do paciente ao diagnóstico e o tempo de tratamento.
Resultados: A revisão de literatura aborda como ocorre a mineralização óssea e demonstra
que vários mecanismos podem causar alterações do metabolismo ósseo na doença celíaca.
Na série de casos, avaliaram-se 31 pacientes com doença celíaca em tratamento,
observando-se osteoporose em 9,7% (3/31) e osteopenia em 38,7% (12/31) dos pacientes,
totalizando 48,4% (15/31) de pacientes com alterações da mineralização óssea. Entre os pacientes com densitometria óssea alterada, a maioria 86,7% (13/15) tinha idade ao
diagnóstico da doença celíaca superior a quatro anos, em comparação a 13,3% (3/15)
diagnosticados antes de quatro anos de idade (p = 0,03). Da mesma forma, 73,3% (11/15)
deles estavam em dieta isenta de glúten a menos de quatro anos, enquanto em apenas
26,7% (4/31), o tempo de dieta superava quatro anos de duração (p = 0,05).
Conclusões: A doença celíaca repercute negativamente no metabolismo ósseo, com vários
mecanismos sendo implicados, como a deficiência de cálcio e vitamina D decorrentes da
má-absorção intestinal e a interação entre citocinas e fatores locais/sistêmicos que
influenciam a formação e a reabsorção ósseas. A freqüência de alterações da mineralização
óssea nos nossos pacientes foi de 48,4% (15/31), enfatizando a importância do diagnóstico
e do tratamento precoces e da adesão ao tratamento

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufpe.br:123456789/9587
Date January 2007
CreatorsEduarda Nóbrega de Faria, Maria
ContributorsEugenia Farias Almeida Motta, Maria
PublisherUniversidade Federal de Pernambuco
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFPE, instname:Universidade Federal de Pernambuco, instacron:UFPE
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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