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Desenhos do ser: espaço e representação de homossexuais no carnaval de Salvador

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Dissertação_Enf_ Manuela Azevedo Carvalho.pdf: 2900586 bytes, checksum: 4e083fbfdccf7da150c6ecd1661428ac (MD5) / Esta pesquisa analisa as experiências do adoecimento de mulheres e homens com doença
falciforme em comunidades rurais. Estas mulheres e homens se diferenciam das/os demais por
terem origem e viverem em comunidades rurais, onde o contexto sociocultural se diferencia
do contexto urbano, e confere características peculiares de vida e de existência a esse grupo
social. Trata-se de um estudo qualitativo. A coleta de dados foi realizada em três distritos que
fazem parte da zona rural de Feira de Santana, sendo eles Matinha, Jaíba e Maria Quitéria.
Para a coleta de dados utilizou-se a entrevista semiestruturada gravada. Os dados foram
organizados utilizando-se a técnica do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Participaram 09
pessoas com doença falciforme, sendo 04 mulheres e 05 homens. Cinco tinham anemia
falciforme enquanto que as quatro demais possuíam doença falciforme do tipo SC. A faixa
etária variou entre 23 e 50 anos de idade. Sobre o estado civil, cinco deles/as são solteiros/as e
os outros quatro se distribuíram entre casados/as, vivendo em união estável ou divorciados/as.
Quanto à raça/cor da pele, o grupo estudado classificou-se como pardos/as e pretos/as. Com
relação à escolaridade, quatro possuem ensino médio completo, dois possuem ensino
fundamental incompleto e uma pessoa tem ensino fundamental completo. Possuem como
ocupação auxiliar de produção, lavradora, trabalhadora doméstica, pintor, cobrador de
transporte alternativo, biscateiro, do lar e sem ocupação. Dados sobre a renda mensal
evidenciaram que, a maior parte destas pessoas, possui renda entre um e dois salários
mínimos ou até inferior a um salário mínimo. A maioria deles/as também afirmou não receber
qualquer benefício como fonte de renda; porém dois recebem aposentadoria por invalidez e
uma recebe bolsa família. Quanto à religião, prevaleceram a protestante e a católica,
respectivamente. A partir dos discursos pode-se pensar que o marco definitivo da experiência
da enfermidade das mulheres e homens desse estudo é o momento do diagnóstico, e que tal
circunstância demarca um estado de mudança de vida. Este estudo chama atenção para as
peculiaridades do contexto de vida de pessoas com doença falciforme da zona rural, que em
muitos aspectos difere daquele da zona urbana por conta das desigualdades de gênero, de raça
e culturais que se inscrevem num conjunto de outras desigualdades sociais e elaboram
situações de desvantagens socias entre pessoas da zona rural e da zona urbana. A vivência
cotidiana com a doença falciforme é também demarcada por sentimentos negativos com
relação a si próprio/a e à doença, mas estas pessoas encontram suporte emocional, financeiro,
familiar e espiritual que funciona como uma rede que os ajuda a superar as adversidades da
vida cotidiana. Conforme foi trazido nos discursos, a doença falciforme interfere em todo o
cotidiano de homens e mulheres, os quais aprendem no dia a dia a conviver com a doença e
suas complicações. A dor é o sinal que está mais presente e que constantemente ameaça a vida
e as possibilidades de viver com mais qualidade, afetando diretamente o trabalho, a vida
social, familiar, afetiva e sexual.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:192.168.11:11:ri/15384
Date26 August 2013
CreatorsCarvalho, Manuela Azevedo
ContributorsPacheco, Lílian Miranda Bastos, Ferreira, Silvia Lúcia, Nascimento, Maria Ângela Alves do, Nascimento, Enilda Rosendo do, Paiva, Mirian Santos
PublisherEscola de Enfermagem, Programa de pós-graduação em Enfermagem, UFBA, brasil
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFBA, instname:Universidade Federal da Bahia, instacron:UFBA
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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