Return to search

Microcrédito e empreendedorismo: alcance e limites dos programas de políticas públicas para população jovem do município de São Paulo

Made available in DSpace on 2016-04-26T14:54:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Luciano Schmitz Simoes.pdf: 888642 bytes, checksum: 74b5843dab0c3ac9218845967d5fb0f8 (MD5)
Previous issue date: 2014-04-25 / This research aims to discuss the reach of Entrepreneurship and Microcredit
Brazilian public policies programs which might generates employment, work and income.
In recent years, these mechanisms of public policies have been incorporated by Federal,
State and local governments in order to be used as alternative tools for social inclusion,
because of its ability to create work, employment and income.
The starting point of this research are two studies conducted by us recently. The first
study identifies the barriers faced by local governments, specifically, when trying to
establish an effective relationship promoting a group organization and its entrepreneurial
skills. From this evidence, was proposed a collective action among multilateral social
agents (SEBRAE, NGOs, etc.), community and local government. This empirical research
was developed with artisans in the City of Juiz de Fora, southeastern of Minas Gerais State,
which was disjointed and has been showing no social representativeness. The result was the
strengthening of this social group and the founding of the Artisans Association of Juiz de
Fora city.
The second study evaluates the effectiveness of social and economic development of
the Heliopolis favela, in the city of São Paulo, throughout SPConfia, a city policy
microcredit. The purpose of this study is to highlight the relationship between the
microcredit institution and its assisted target, that uses this kind of resource to generate jobs
and income.
Both studies indicate that these policies aligned with its goals were developed for
workers over 30 years old, which, somehow, had being already participating the formal
labor market. Young people, in this case, does not integrate these programs. At the same
time, these public programs neither have intention to qualify young people professionally
for self-employment, nor trust enough credit to start up their own business. Therefore, the
aim is to present the context in which the programs of public policies for entrepreneurship
and microcredit offered by the city of São Paulo are structured and, then, better understand
the reasons that creates a gap between government and university students. / A presente pesquisa tem como objetivo discutir o alcance de dois programas de
políticas públicas de emprego, trabalho e renda: o Empreendedorismo e o SPConfia. Nos
últimos anos, estes dois importantes instrumentos têm sido incorporados pelas
administrações públicas federal, estadual e municipal para serem utilizados como meios
alternativos de inclusão social, pela capacidade de gerar emprego, trabalho e renda. Para
tanto, partimos de dois estudos realizados por nós em anos recentes.
O primeiro estudo1 identificou as dificuldades que o poder público local,
principalmente, tem em estabelecer uma relação que promove efetivamente a organização
de um grupo e sua qualificação empreendedora. A partir dessa constatação, propôs uma
ação conjunta2 entre agentes multilaterais (SEBRAE, ONGs, etc.), comunidade e governo
local. O objeto de análise deste estudo foi os artesãos do sudeste mineiro Juiz de Fora,
MG, grupo até então desarticulado e sem representatividade social. O resultado foi o
fortalecimento social desse grupo e a fundação da Associação dos Artesãos da Cidade de
Juiz de Fora.
O segundo estudo3 avalia a efetividade do desenvolvimento social e econômico da
favela de Heliópolis, no município de São Paulo, por meio da política pública municipal de
microcrédito, o SPConfia. A proposta do estudo é colocar em evidência as relações entre
essa entidade e o público alvo, que necessita desse tipo de recurso para gerar trabalho e
renda.
Os dois estudos apontam que essas políticas em consonância com seus objetivos, têm
atendido trabalhadores na faixa etária de 30 anos ou mais, os quais já estiveram
participando, de alguma forma, do mercado formal de trabalho. A população jovem, neste
caso, não participa dessas políticas, da mesma forma que não há no âmbito desses
programas a intenção de qualificar esses cidadãos para o autoemprego, bem como confiar
crédito suficiente para iniciarem seu próprio negócio. O que se pretende, portanto, é
mostrar em que contexto os programas de políticas públicas de empreendedorismo e
microcrédito, oferecidos pela cidade de São Paulo, estão estruturados, a fim de entender as
razões desse distanciamento entre o poder público e os jovens universitários

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/3552
Date25 April 2014
CreatorsSimões, Luciano Schmitz
ContributorsBógus, Lucia Maria Machado
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP, BR, Ciências Sociais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

Page generated in 0.0022 seconds