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A duração psicológica em Bergson

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Previous issue date: 2004-03-08 / Universidade Federal de Sao Carlos / O objetivo deste trabalho é compreender o sentido da idéia de duração no primeiro momento da obra de Bergson. Trata-se, portanto, do tempo no âmbito psicológico. Para isso, analisamos de início o tempo artificialmente construído pela inteligência, ou seja, o tempo homogêneo, resultado de um processo de espacialização. A abordagem crítica dessa representação intelectualista do tempo permitiu a Bergson alcançar uma compreensão do
tempo real fora do espaço, revelando-se como duração pura, como a própria continuidade da sucessão psíquica. Mais do que isso, a presença do tempo real na imediatidade da consciência viabilizou uma renúncia ao tempo formal kantiano e à concepção de consciência como fenômeno. A idéia de duração trouxe, deste modo, a exigência de uma
Psicologia mais precisa e uma ruptura com o kantismo, abrindo a possibilidade de uma
reconstrução da metafísica, isto é, da recuperação do conhecimento absoluto do real.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufscar.br:ufscar/4823
Date08 March 2004
CreatorsRodrigues, Paulo César
ContributorsPinto, Débora Cristina Morato
PublisherUniversidade Federal de São Carlos, Programa de Pós-graduação em Filosofia e Metodologia das Ciências, UFSCar, BR
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSCAR, instname:Universidade Federal de São Carlos, instacron:UFSCAR
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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