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Estilo de vida, capacidade para o trabalho e composição corporal em trabalhadoras da indústria frigorífica

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnologico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2012-10-21T21:10:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
222605.pdf: 362884 bytes, checksum: b60c250cc81fa60ba2252f1a84c43461 (MD5) / Na sociedade contemporânea, a inclusão das mulheres à força de trabalho tornou-se parte do cotidiano, levando-as a desempenhar múltiplos papéis e a realizar dupla jornada, uma vez que o ingresso no mercado formal de trabalho não as exclui das demais atribuições culturalmente consideradas femininas. Tal fenômeno tem motivado pesquisas com o intuito de analisar as repercussões deste "modus vivendi" sobre a saúde e o bem-estar do gênero feminino. Neste estudo analisou-se a percepção do estilo de vida e da capacidade para o trabalho bem como a composição corporal de um grupo de mulheres trabalhadoras de uma indústria frigorífica de grande porte. Trata-se de um estudo descritivo correlacional. Foram utilizados os questionários "Fantastic Lifestyle" para avaliar o estilo de vida (EV) e o Ìndice de Capacidade para o Trabalho (ICT) para avaliar a capacidade para o trabalho, ambos instrumentos de autoavaliação e auto-aplicáveis. Para avaliar a composição corporal, utilizou-se o cálculo do índice de massa corporal (IMC), tendo sido coletados os dados antropométricos (massa corporal e estatura). A amostra constituiu-se de 102 mulheres, com idade entre 20 e 46 anos, sendo a média de 29,8 anos, predominantemente casadas (68,6%). Quanto à escolaridade, a maioria apresentou segundo grau completo (25,5%) ou incompleto (16,7%). Observou-se que o número de filhos foi de nenhum para 29,41%, um para 39,22%, dois para 27,45% e 3,92% para três filhos. A imensa maioria das mulheres referiu executar trabalhos domésticos. Quanto ao EV, os escores obtidos indicam zonas de benefício à saúde, sendo considerada excelente para 17,65%, muito boa para 71,57% e boa para 10,78%. O ICT foi considerado bom ou ótimo por 67,59%, moderado por 29,41% e baixo por 2,94%. No que tange à composição corporal, avaliada através do IMC, a maioria (88,2%) o apresenta dentro dos padrões da normalidade, encontra-se baixo para 2,9%, indica sobrepeso para 7,8% e obesidade para 1,0% . Tais achados são concordantes com as teorias de que o cenário atual do trabalho da mulher implica na alternância do trabalho remunerado e doméstico, resultando num extenso tempo de atividade e com elevadas demandas. Entretanto, neste grupo analisado, o EV, o ICT e a composição corporal indicam, de modo geral, níveis satisfatórios para a saúde. Finalmente, conclui-se que as trabalhadoras que participaram do presente estudo têm desempenhado múltiplos papéis de tal modo que tem sido possível manter o complexo entrelaçamento de variáveis que compõem os indicadores de estilo de vida, capacidade para o trabalho bem como a composição corporal dentro de um intervalo adequado para a saúde e para o trabalho.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/87504
Date January 2004
CreatorsGradiski, Deisy Márcia Grande e
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Paladini, Edson P. (Edson Pacheco)
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Format83 f.| il.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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