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Expectativa de vida no Brasil

Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2013-07-15T23:00:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
221720.pdf: 997154 bytes, checksum: 772af123b72ef912e5a3627c35d74f20 (MD5) / Este trabalho com delineamento do tipo ecológico tem por objetivo apresentar modelos explicativos da expectativa de vida para as cinco regiões brasileiras (Sul, Sudeste, Centro Oeste, Norte e Nordeste). Os contrastes e diferenças regionais impedem a elaboração de um modelo único para todo o país. O banco de dados utilizado foi gerado através de dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e do Censo Demográfico 2000 da Fundação IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) referentes aos 5507 municípios brasileiros existentes em 2000. Procuraram-se encontrar explicações para a expectativa de vida através de variáveis independentes denominadas fatores sócio-econômicos. Além da expectativa de vida, as variáveis de estudo utilizadas nesta pesquisa foram: a renda per capita, o índice de Gini, a intensidade da pobreza, o acesso à água encanada, a disponibilidade médica no município, o índice de mortalidade infantil, o tamanho da população e a taxa de alfabetização. Com o emprego do software SPSS 8.0.0 for Windows foram calculadas as estatísticas descritivas, os coeficientes de correlação de Pearson das variáveis independentes com a expectativa de vida e as análises de regressão linear múltipla que geraram modelos preditivos para cada uma das regiões brasileiras. Em todas as análises de regressão múltipla foi adotado um peso para evitar desvios referentes às diferenças no tamanho dos municípios brasileiros. Os resíduos das análises de regressão também foram apresentados. A pesquisa mostrou diferenças entre as expectativas de vida das regiões brasileiras, sendo que as regiões Sul e Sudeste apresentaram resultados mais favoráveis. Nas regiões Sul e Sudeste a expectativa de vida, em anos, situa-se em torno de 71,58 e 70,26 respectivamente, no Centro Oeste é de 68,94, no Norte é de 65,72 e no Nordeste se tem o valor mais baixo, 63,13 anos. Como a qualidade de vida é uma preocupação freqüente em saúde coletiva, este estudo mostra sua relevância por ser uma ferramenta útil aos gestores públicos em saúde, auxiliando o processo de tomada de decisões voltadas às políticas de saúde e conseqüentemente a sociedade. Conclui-se também que as variáveis socioeconômicas são determinantes para a expectativa de vida, destacando-se o índice de mortalidade infantil como variável mais importante. Sugere-se também que novos estudos com abordagens qualitativas e quantitativas sejam realizados para que os sujeitos da pesquisa possam ser ouvidos e as hipóteses novamente confirmadas. Recomenda-se que os pesquisadores adotem uma postura mais ativa passando a cobrar dos administradores públicos medidas que venham ao encontro do que foi comprovado pelas pesquisas científicas, unindo o universo acadêmico à realidade das necessidades populacionais, contribuindo desta forma para o bem estar social.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.ufsc.br:123456789/101707
Date January 2005
CreatorsGesser, Hubert Chamone
ContributorsUniversidade Federal de Santa Catarina, Michels, Glaycon
PublisherFlorianópolis, SC
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguagePortuguese
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Format137 f.| il., tabs.
Sourcereponame:Repositório Institucional da UFSC, instname:Universidade Federal de Santa Catarina, instacron:UFSC
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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