Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de Economia, Brasília, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-15T21:48:34Z
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Previous issue date: 2018-08-15 / Nas últimas duas décadas, os principais países em desenvolvimento têm apresentado melhora de indicadores de estabilidade externa e de percepção de riscos em relação a períodos anteriores. Este ponto aparentemente contraria os fatos estilizados e a literatura sobre a vulnerabilidade ampliada a crises financeiras por parte deste grupo de economias.
Este trabalho, partindo da investigação de condições gerais de estabilidade financeira para Brasil, Chile e Colômbia, procura avaliar até que ponto melhoras observadas ao longo deste período estão relacionadas a avanços estruturais das economias ou a uma condição excepcional e conjuntural favorável. O objetivo é avaliar condições de estabilidade financeira neste grupo de países desde o início da década de 2000, partindo de um enfoque predominantemente pós-keynesiano e estruturalista.
Há a compreensão de que as crises financeiras são resultantes de processos endógenos aos próprios períodos de crescimento, nos moldes discutidos por Minsky (1986). Adicionalmente, os países em desenvolvimento possuem especificidades ligadas à sua inserção na economia global, dos pontos de vista produtivo e financeiro, que aumentam sua suscetibilidade a processos de instabilidade e criam dependência de seus ciclos econômicos a eventos nos países avançados. Do ponto de vista dos setores domésticos, há fatores que estimulam que seu grau de alavancagem e exposição ao risco se desenvolvam de modo procíclico, a despeito de objetivos de atuação diferenciados.
A análise dos fluxos de comércio e financeiros, e das necessidades de financiamento setoriais no período em análise evidencia que, embora tenha havido melhoras substantivas nas condições gerais de estabilidade externa, persistem vulnerabilidades estruturais resultantes do caráter especializado de sua estrutura produtiva, do comportamento procíclico dos fluxos de capital externo e de fragilidades acumuladas nos setores domésticos. Estes fatores apontam a necessidade de mecanismos prudenciais além das ferramentas tradicionais de regulação microeconômica e de gestão macroeconômica doméstica. / In the last two decades, there has been an improvement in financial stability indicators and risk perception in the major developing countries in comparison to previous periods. This stylized fact apparently contradicts the former experience and economic literature, which asserts an amplified vulnerability to financial crises in those regions.
This document, based on the investigation of general conditions of financial stability for Brazil, Chile and Colombia, assesses the extent to which improvements observed throughout this period are related to structural advances of economies or to an exceptional condition and favorable juncture. The objective is to assess conditions of financial stability in this group of countries from the beginning of the 2000 decade, inspired predominantly on post-Keynesian and structuralist approaches.
There is an understanding that financial crises are an endogenous consequence of processes that take place during the economic expansion periods, as discussed by Minsky (1986). Additionally, developing countries have specificities related to their insertion into the global economy, from the productive and financial perspectives, which increase their susceptibility to instability processes, turning their economic cycles dependent on events in advanced economies. From the standpoint of the domestic sectors, there are factors that influence their degree of leverage and risk exposure to behave in a procyclical manner, regardless of different objectives.
The analysis of trade and financial flows, and sector financing needs in the recent period shows that, although substantive improvements in the general conditions of external stability, there is the persistence of structural vulnerabilities resulting from the specialized character of their productive structure, from the procyclical behavior of external capital flows and accumulated weaknesses in the domestic sectors. These factors make clear the need for prudential mechanisms beyond the traditional tools of microeconomic regulation and domestic macroeconomic management.
Identifer | oai:union.ndltd.org:IBICT/oai:repositorio.unb.br:10482/32486 |
Date | 22 March 2018 |
Creators | Freitas, Jean Toledo de |
Contributors | Amado, Adriana Moreira |
Source Sets | IBICT Brazilian ETDs |
Language | Portuguese |
Detected Language | Portuguese |
Type | info:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
Source | reponame:Repositório Institucional da UnB, instname:Universidade de Brasília, instacron:UNB |
Rights | A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data., info:eu-repo/semantics/openAccess |
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