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Instabilidade financeira e ciclos econômicos no Brasil

Teixeira, Diego Nunes 12 December 2016 (has links)
Submitted by Veloso Valdinea (valdinea@gmail.com) on 2017-04-11T15:13:00Z No. of bitstreams: 1 DIEGO NUNES TEIXEIRA - INSTABILIDADE FINANCEIRA E CICLOS ECONÔMICOS NO BRASIL (1).pdf: 1856058 bytes, checksum: 47a334be0c2920124ce3d759bc3819b2 (MD5) / Approved for entry into archive by Vania Magalhaes (magal@ufba.br) on 2017-04-12T16:24:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DIEGO NUNES TEIXEIRA - INSTABILIDADE FINANCEIRA E CICLOS ECONÔMICOS NO BRASIL (1).pdf: 1856058 bytes, checksum: 47a334be0c2920124ce3d759bc3819b2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-12T16:24:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIEGO NUNES TEIXEIRA - INSTABILIDADE FINANCEIRA E CICLOS ECONÔMICOS NO BRASIL (1).pdf: 1856058 bytes, checksum: 47a334be0c2920124ce3d759bc3819b2 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo investigar a relação entre instabilidade financeira e os ciclos econômicos no Brasil. Considera-se como instabilidade financeira, choques financeiros que interferem na canalização de recursos financeiros para os gastos de consumo e investimento dos agentes econômicos e que aumentam os problemas de assimetria de informação no mercado financeiro. Nesse sentido, a instabilidade deteriora o funcionamento do setor bancário e corroboram com oscilações dos agregados macroeconômicos da economia brasileira. A literatura econômica enfatiza que as flutuações dos ciclos econômicos são prejudiciais e que o sistema financeiro apresenta forte relação com a volatilidade macroeconômica. O sistema financeiro mais eficiente, estável e profundo, proporciona melhor alocação de recursos financeiros e reduz os custos de transação no mercado de crédito. Portanto, o mercado financeiro promove crescimento econômico e redução das oscilações dos ciclos econômicos. Com base nesses elementos, este trabalho utilizará a metodologia de analise fatorial para construir um indicador de instabilidade do sistema financeiro brasileiro, que será adicionado ao modelo vetor auto regressivo (VAR) para analisar os impactos deste indicador de instabilidade financeira sobre o componente cíclico do produto interno bruto (PIB), consumo das famílias e investimento no Brasil. Os resultados mostraram que existe impactos negativos estatisticamente significantes sobre os agregados macroeconômicos e que a própria dinâmica da atividade econômica pode provocar períodos de instabilidade financeira na economia brasileira. / This paper aims to investigate the relationship between financial instability and business cycles in Brazil. Financial instability considered as financial shocks that interfere in the channeling of financial resources to the consumption and investment expenditures of the economic agents and that increase the problems of asymmetry of information in the financial market. In this sense, instability deteriorates the functioning of the banking sector and corroborates with fluctuations in the macroeconomic aggregates of the Brazilian economy. The economic literature emphasizes that the fluctuations of business cycles are harmful and that the financial system is strongly relation to macroeconomic volatility. The more efficient, stable and deep financial system provides better allocation of financial resources and reduces transaction costs in the credit market. Therefore, the financial market promotes economic growth and reduces the oscillations of business cycles. Based on these elements, this work will use the factor analysis methodology to construct an instability indicator of the Brazilian financial system, which will be add to the vector autoregressive (VAR) to analyze the impacts of this indicator of financial instability on the cycle component of the output (GDP), consumption and investment in Brazil. The results showed that there are statistically significant negative impacts on the macroeconomic aggregates and that the very dynamics of economic activity can provoke periods of financial instability in the Brazilian economy.
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Direito e economia da regulação financeira : debates recentes

Valadares, Marcio Vidal de Campos 23 April 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-15T16:23:38Z No. of bitstreams: 1 2015_MarcioVidaldeCamposValadares.pdf: 758962 bytes, checksum: 62b6f0a9a6f6b1c7adb34f95be3c1352 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-04-11T20:37:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_MarcioVidaldeCamposValadares.pdf: 758962 bytes, checksum: 62b6f0a9a6f6b1c7adb34f95be3c1352 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-11T20:37:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_MarcioVidaldeCamposValadares.pdf: 758962 bytes, checksum: 62b6f0a9a6f6b1c7adb34f95be3c1352 (MD5) / As transformações por que passaram os mercados financeiros nas últimas décadas foram acompanhadas por formulações teóricas que procuraram descrever o seu funcionamento ideal e orientar a atuação dos reguladores. Entre tais análises, foi especialmente influente a teoria que afirmou a eficiência dos mercados nos quais os preços dos valores mobiliários refletissem totalmente as informações disponíveis: a chamada Hipótese dos Mercados Eficientes (HME). O seu amplo acolhimento implicou a definição de uma pauta precisa para o direito e para a intervenção estatal no setor, a saber, a correção de eventuais falhas que distanciassem os mercados reais da forma como eram idealizados, notadamente aquelas relacionadas à divulgação de informações e sua correção. Também passou a gozar de prestígio nos últimos anos a literatura conhecida como “Law and Finance”, que relacionou as diferenças entre mercados financeiros aos conjuntos de regras concernentes à proteção de investidores adotados por legisladores e reguladores nacionais. Nesses termos, segundo tal literatura, quando se trate de países em desenvolvimento sem mercados amplos e profundos, admite-se que o Estado possa ser responsável por um impulso inicial com vista a estabelecê-los, ao colocar em vigor uma estrutura de regras que defina direitos de formas claras e garanta o seu cumprimento célere e eficaz. A “Law and Finance” afirma, ainda, que os países de common law, em comparação com os que seguem a tradição da civil law, têm as melhores instituições para incentivar o desenvolvimento dos mercados. Por isso, conclui que os países em desenvolvimento podem beneficiar-se com a importação de instituições jurídicas consideradas mais propícias ao crescimento dos mercados financeiros. Diversos eventos relacionados à crise de 2007-2008, contudo, infirmam premissas da “Law and Finance” e da HME. No presente trabalho, são indicadas alternativas teóricas atentas a aspectos da operação dos mercados financeiros (re)afirmados pelos traumas recentes, especialmente a inafastabilidade da incerteza sobre o cumprimento futuro de obrigações, de que decorrem a instabilidade inerente às finanças e a possibilidade de os agentes econômicos enfrentarem problemas de liquidez. Das concepções baseadas nessas premissas, extraem-se preocupações concernentes à regulação dos mercados financeiros ainda não enfrentadas adequadamente no século XXI. _______________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Financial markets have undergone considerable transformations over the past decades. Along this period, theoretical formulations about their ideal functioning have been proposed. Among the relevant theories, the so-called Efficient Market Hypothesis (EHM) played an influential role regarding the elaboration of regulation of financial markets in the United States, and later, also in the case of financial markets existing in several other countries. According to the EMH, markets are efficient when the price of assets reflects all relevant information available about them, and government intervention in financial markets should focus on repairing market failures, especially those related to information publicity and accuracy. Likewise, the so-called “Law and Finance” (L&F) literature has won great prestige in recent years. The L&F literature states, and attempts to demonstrate, that differences in financial development among countries derive solely from differences in legal institutions adopted by them. L&F holds that legal systems that protect the legal rights of investors and guarantee their enforcement will support the flourishing of financial markets. It also affirms that common law countries (in comparison with countries that have a civil law tradition) have better institutions to stimulate the development of markets. The L&F argument thus ends up affirming the view that developing countries could benefit from importing those legal institutions which are considered to be best suited to foster the growth of financial markets. However, several events related to the financial crisis of 2007-2008 have discredited the arguments of both the L&F and the EMH theoretical perspectives. Having such discussions as a background, the present work briefly explores theories which pay close attention to features of financial markets whose role in outcomes became clear during recent traumatic events of the 2007-2008 crisis. The present work thus explores the legal and regulatory importance of the fact that uncertainty cannot be completely eliminated from financial dealings and highlights the notion that economic actors can always face liquidity problems. Formulations based on these premises give rise to topics concerning the regulation of financial markets that have not yet been adequately confronted by most legal and financial scholarship concerned with financial regulation in the 21st century.
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Instabilidade financeira em países em desenvolvimento : uma análise intersetorial

Freitas, Jean Toledo de 22 March 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Departamento de Economia, Brasília, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-15T21:48:34Z No. of bitstreams: 1 2018_JeanToledodeFreitas.pdf: 2254910 bytes, checksum: 2be58386847828b2290ddc8095cc1dfe (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-08-27T19:08:02Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_JeanToledodeFreitas.pdf: 2254910 bytes, checksum: 2be58386847828b2290ddc8095cc1dfe (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-27T19:08:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_JeanToledodeFreitas.pdf: 2254910 bytes, checksum: 2be58386847828b2290ddc8095cc1dfe (MD5) Previous issue date: 2018-08-15 / Nas últimas duas décadas, os principais países em desenvolvimento têm apresentado melhora de indicadores de estabilidade externa e de percepção de riscos em relação a períodos anteriores. Este ponto aparentemente contraria os fatos estilizados e a literatura sobre a vulnerabilidade ampliada a crises financeiras por parte deste grupo de economias. Este trabalho, partindo da investigação de condições gerais de estabilidade financeira para Brasil, Chile e Colômbia, procura avaliar até que ponto melhoras observadas ao longo deste período estão relacionadas a avanços estruturais das economias ou a uma condição excepcional e conjuntural favorável. O objetivo é avaliar condições de estabilidade financeira neste grupo de países desde o início da década de 2000, partindo de um enfoque predominantemente pós-keynesiano e estruturalista. Há a compreensão de que as crises financeiras são resultantes de processos endógenos aos próprios períodos de crescimento, nos moldes discutidos por Minsky (1986). Adicionalmente, os países em desenvolvimento possuem especificidades ligadas à sua inserção na economia global, dos pontos de vista produtivo e financeiro, que aumentam sua suscetibilidade a processos de instabilidade e criam dependência de seus ciclos econômicos a eventos nos países avançados. Do ponto de vista dos setores domésticos, há fatores que estimulam que seu grau de alavancagem e exposição ao risco se desenvolvam de modo procíclico, a despeito de objetivos de atuação diferenciados. A análise dos fluxos de comércio e financeiros, e das necessidades de financiamento setoriais no período em análise evidencia que, embora tenha havido melhoras substantivas nas condições gerais de estabilidade externa, persistem vulnerabilidades estruturais resultantes do caráter especializado de sua estrutura produtiva, do comportamento procíclico dos fluxos de capital externo e de fragilidades acumuladas nos setores domésticos. Estes fatores apontam a necessidade de mecanismos prudenciais além das ferramentas tradicionais de regulação microeconômica e de gestão macroeconômica doméstica. / In the last two decades, there has been an improvement in financial stability indicators and risk perception in the major developing countries in comparison to previous periods. This stylized fact apparently contradicts the former experience and economic literature, which asserts an amplified vulnerability to financial crises in those regions. This document, based on the investigation of general conditions of financial stability for Brazil, Chile and Colombia, assesses the extent to which improvements observed throughout this period are related to structural advances of economies or to an exceptional condition and favorable juncture. The objective is to assess conditions of financial stability in this group of countries from the beginning of the 2000 decade, inspired predominantly on post-Keynesian and structuralist approaches. There is an understanding that financial crises are an endogenous consequence of processes that take place during the economic expansion periods, as discussed by Minsky (1986). Additionally, developing countries have specificities related to their insertion into the global economy, from the productive and financial perspectives, which increase their susceptibility to instability processes, turning their economic cycles dependent on events in advanced economies. From the standpoint of the domestic sectors, there are factors that influence their degree of leverage and risk exposure to behave in a procyclical manner, regardless of different objectives. The analysis of trade and financial flows, and sector financing needs in the recent period shows that, although substantive improvements in the general conditions of external stability, there is the persistence of structural vulnerabilities resulting from the specialized character of their productive structure, from the procyclical behavior of external capital flows and accumulated weaknesses in the domestic sectors. These factors make clear the need for prudential mechanisms beyond the traditional tools of microeconomic regulation and domestic macroeconomic management.
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Instabilidade financeira com (e sem) serviço sequencial / Financial instability with (and without) sequential service

Melo, Matheus Anthony de 13 June 2017 (has links)
A teoria econômica mostra que instabilidade financeira é um problema que atinge as economias nos períodos de recessão causando desemprego, queda nos níveis de consumo e poupança, surgimento de corridas bancárias e, consequentemente, a redução do bemestar da sociedade. A literatura que estuda instabilidade financeira divide-se em duas vertentes as quais importantes referências nas áreas de estudo sem serviço sequencial e com serviço sequencial são Allen e Gale (2000) e Bertolai, Cavalcanti, e Monteiro (2016), respectivamente. A contribuição deste trabalho consiste em apresentar os modelos e principais resultados de Allen e Gale (2000) e Bertolai et al. (2016) como casos limites de um mesmo problema de escolha do sistema bancário ótimo para estabelecer, em seguida, resultados complementares à essas referências. A primeira contribuição, no ambiente em que não existe serviço sequencial, é propor uma nova forma de divisão do choque inesperado de liquidez no modelo de Allen e Gale (2000) de modo que esse mecanismo de cooperação no interbancário consiga evitar contágio e o colapso generalizado entre os bancos. Já no ambiente com serviço sequencial, uma segunda contribuição é estender Bertolai et al. (2016) ao estabelecer novos equilíbrios de corrida bancária, em que os três últimos depositantes de cada um dos bancos da economia não participam da corrida bancária. / Economic theory shows that financial instability is a problem that affects economies in times of recession, causing unemployment, falling consumption and saving levels, the emergence of bank-run , and consequently the reduction of the welfare of society. The literature that studies financial instability is divided into two strands where important references in the study areas without sequential and sequential service are Allen e Gale (2000) and Bertolai et al. (2016), respectively. The contribution of this work is to present the models and main results of Allen e Gale (2000) and Bertolai et al. (2016) as limiting cases of the same problem of choosing the optimal banking system, in order to establish subsequent results complementary to these references. The first contribution, in the environment in which there is no sequential service, is to propose a new way of dividing the unexpected liquidity shock in the Allen e Gale (2000) model so that this mechanism of interbank cooperation can avoid contagion and the generalized collapse between the banks. In the sequential service environment, a second contribution is to extend Bertolai et al. (2016) by establishing new banking run balances in which the last three depositors of each of the banks of the economy do not participate in the bank run.
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Efeito das instabilidades financeiras nas dinâmicas da economia brasileira (2000 - 2015)

Stona, Filipe 29 March 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-05-02T13:14:24Z No. of bitstreams: 1 Filipe Stona_.pdf: 820817 bytes, checksum: 5f6143a36148c6f0ad2cbeb46ab24668 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-02T13:14:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Filipe Stona_.pdf: 820817 bytes, checksum: 5f6143a36148c6f0ad2cbeb46ab24668 (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esse trabalho apresenta as diferenças das dinâmicas macroeconômicas nos períodos de instabilidade no mercado financeiro brasileiro entre 2000 e 2015. Para isso, foi introduzido um indiciador de instabilidade no mercado financeiro brasileiro e sua interação com a atividade econômica, inflação e políticas monetárias através de um VAR com mudanças de regime Markoviano. Foi possível comprovar que ocorrem reações distintas na economia nos períodos de estresse. Demonstrou-se também que os efeitos de um choque de instabilidade no mercado financeiro não diferem entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil, no que tange a atividade econômica. Ainda, observou-se políticas com efeitos contrários em regimes de estabilidade e estresse, apontando que os governo podem tornar uma crise financeira ainda mais profunda caso ignorem as diferenças no comportamento da economia em ambos regimes. / This paper presents the differences in macroeconomic dynamics that occurred during instabilities in the Brazilian financial market from 2000 to 2015. In this regard, we introduced the Brazilian financial stress index and investigated its interaction with real activity, inflation and monetary policy using a Markov-switching VAR model. We could verify distinct economic reactions during stressful periods. At the same time, the observed effects of financial instability shocks do not differ in real activity between developed and developing countries. Furthermore, policies that cause opposite effects in stable and stressful regimes indicate that a government might deepen a financial crisis if policy-makers implements a policy used successfully during a regime that is economically and behaviorally dissimilar from tense states.
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A crise financeira de 2008 e seus impactos na economia brasileira: uma análise sob a perspectiva de Minsky

Pedra, Alysson Correia 30 August 2014 (has links)
Submitted by Maykon Nascimento (maykon.albani@hotmail.com) on 2014-09-29T18:22:11Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.Alysson.texto.pdf: 2231272 bytes, checksum: e5edb7bcb5adb822f037f33c3fef9aab (MD5) / Approved for entry into archive by Elizabete Silva (elizabete.silva@ufes.br) on 2014-11-17T18:51:57Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.Alysson.texto.pdf: 2231272 bytes, checksum: e5edb7bcb5adb822f037f33c3fef9aab (MD5) / Made available in DSpace on 2014-11-17T18:51:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Dissertacao.Alysson.texto.pdf: 2231272 bytes, checksum: e5edb7bcb5adb822f037f33c3fef9aab (MD5) Previous issue date: 2014 / Diante do colapso financeiro de 2008, este trabalho retoma a teoria econômica proposta por Hyman P. Minsky com o objetivo de esclarecer as circunstâncias que propiciaram uma crise financeira tão profunda. A estrutura analítica de Minsky é marcada pela Hipótese da Instabilidade Financeira, a qual aponta para fatores endógenos ao próprio sistema capitalista como o principal causador de instabilidades financeiras. Este processo, caracterizado principalmente por um avanço desfavorável no nível de endividamento dos agentes, constrói um ciclo de estágios que pode se desenvolver para uma crise financeira ou um colapso sistêmico, definidos como “Momento Minsky” e “Colapso Minsky”. Este cenário descrito por Minsky, também analisado à luz de teorias mais recentes como as de Gary A. Dymski e Alessandro Vercelli, é conhecido por “ciclo minskyano”. Ao adotar estes preceitos da análise teórica de Minsky, é possível visualizar como o processo de desregulamentação e fragilização financeira dos Estados Unidos nas décadas de 1980 e 1990 proveram condições para a crise do subprime e, posteriormente, o colapso financeiro de 2008. De maneira similar, é possível observar que a análise teórica de Minsky também é aplicável à crise que afeta a economia brasileira no final de 2008. A fragilização financeira que se inicia no Brasil poucos anos antes da crise, acentuada no setor exportador de commodities, cria a condição para o “momento Minsky brasileiro”, demonstrando que apesar das falhas da análise teórica de Minsky, que supõe uma economia fechada com características da economia estadunidense, é possível visualizar uma relação de causa e efeito da recente crise financeira com a teoria minskyana. / Having in sight the world's financial collapse of 2008, this dissertation takes up the economic theory proposed by Hyman P. Minsky aiming to clarify the circumstances that led to so deep financial crisis. Minsky’s analytical framework was built on the Financial Instability Hypothesis, which identifies in the internal dynamics of the capitalistic system as the main cause of its financial upswings and downturns. This process, characterized by the progressive indebtedness of economic agents, builds itself in a cycle of predefined stages that often reach the apex of a financial crisis or a systemic collapse, best known in the literature, respectively, as “Minsky Moment” and “Minsky Collapse”. Minsky's overall approach to the financial modus operandi of modern economies was complemented by the more recent contributions of Gary A. Dymski and Alessandro Vercelli, who explored the idea of a Miskian cycle. By reviewing these theories in some detail, it is possible to see how the process of the deregulation and financial weakness of the United States in the 1980s and 1990s paved the way to the subprime crisis and, later, of the 2008 financial collapse. Similarly, is possible to observe that Minsky’s theory is also applicable to the Brazilian financial crisis in 2008. The financial fragility that began to develop in Brazil some years prior to the crisis, mainly in the commodities export sector, created the conditions for the “Brazilian Minsky’s moment”, demonstrating that despite some limitations of Minsky's analysis, such as the assumption of a closed economy, his theory offers important insights not only into the operation of financial markets in fully advanced economies but also in the emerging ones as well.
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Instabilidade financeira com (e sem) serviço sequencial / Financial instability with (and without) sequential service

Matheus Anthony de Melo 13 June 2017 (has links)
A teoria econômica mostra que instabilidade financeira é um problema que atinge as economias nos períodos de recessão causando desemprego, queda nos níveis de consumo e poupança, surgimento de corridas bancárias e, consequentemente, a redução do bemestar da sociedade. A literatura que estuda instabilidade financeira divide-se em duas vertentes as quais importantes referências nas áreas de estudo sem serviço sequencial e com serviço sequencial são Allen e Gale (2000) e Bertolai, Cavalcanti, e Monteiro (2016), respectivamente. A contribuição deste trabalho consiste em apresentar os modelos e principais resultados de Allen e Gale (2000) e Bertolai et al. (2016) como casos limites de um mesmo problema de escolha do sistema bancário ótimo para estabelecer, em seguida, resultados complementares à essas referências. A primeira contribuição, no ambiente em que não existe serviço sequencial, é propor uma nova forma de divisão do choque inesperado de liquidez no modelo de Allen e Gale (2000) de modo que esse mecanismo de cooperação no interbancário consiga evitar contágio e o colapso generalizado entre os bancos. Já no ambiente com serviço sequencial, uma segunda contribuição é estender Bertolai et al. (2016) ao estabelecer novos equilíbrios de corrida bancária, em que os três últimos depositantes de cada um dos bancos da economia não participam da corrida bancária. / Economic theory shows that financial instability is a problem that affects economies in times of recession, causing unemployment, falling consumption and saving levels, the emergence of bank-run , and consequently the reduction of the welfare of society. The literature that studies financial instability is divided into two strands where important references in the study areas without sequential and sequential service are Allen e Gale (2000) and Bertolai et al. (2016), respectively. The contribution of this work is to present the models and main results of Allen e Gale (2000) and Bertolai et al. (2016) as limiting cases of the same problem of choosing the optimal banking system, in order to establish subsequent results complementary to these references. The first contribution, in the environment in which there is no sequential service, is to propose a new way of dividing the unexpected liquidity shock in the Allen e Gale (2000) model so that this mechanism of interbank cooperation can avoid contagion and the generalized collapse between the banks. In the sequential service environment, a second contribution is to extend Bertolai et al. (2016) by establishing new banking run balances in which the last three depositors of each of the banks of the economy do not participate in the bank run.
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A evolução da indústria brasileira de fundos de investimentos de 2004 a 2009: da estabilidade à instabilidade

Itikawa, Tatiana Matie 22 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T20:48:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tatiana Matie Itikawa.pdf: 1349758 bytes, checksum: f16f64c34fa40b4a30123c2ef8ab1489 (MD5) Previous issue date: 2010-05-22 / Since the implementation of Plano Real, Brazilian s economy has been getting significant changes that have brought stability and sophistication to the financial system. In addition, since 2004, the Brazilian s investment funds industry has been going through regulatory changes that made it corresponds to 30% of GDP and is the 6th largest in the world. Based on the theory of financial instability hypothesis of Hyman Minsky, we intent to analyze the Brazilian investment funds from 2004 to June 2009: a period when the Brazilian economy shifts from stability to instability / Desde a implantação do Plano Real a economia brasileira vem conseguindo mudanças significativas que trouxeram estabilidade e sofisticação ao sistema financeiro. Alem disso, desde 2004, a indústria brasileira de fundos de investimento vem passando por transformações regulatórias que fizeram com que ela corresponda a 30% do PIB e seja a 6º maior do mundo. Com base na teoria da Hipótese da Instabilidade Financeira de Hyman Minsky que pretende-se analisar a indústria brasileira de fundos de 2004 a junho de 2009: um período em que a economia brasileira passa da estabilidade para a instabilidade
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A hipótese da fragilidade financeira de Minsky e a regulação financeira

Pegorer, André Fernando 16 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:33:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PEGORER_Andre_2011.pdf: 1145704 bytes, checksum: 884d8c9521fd9f9f5d76049a77bd4651 (MD5) Previous issue date: 2012-12-16 / Financiadora de Estudos e Projetos / Given the complexity of financial instruments currently in use, the purpose of this study is to examine, according to the proposed economic theory of Hyman P. Minsky, the factors that led to the recent financial crisis, which began in the mortgage market and expanded throughout the financial system. The residential mortgage market, as well as the financial regulation and supervision frameworks, was examined based on the Financial Fragility Hypothesis and the theory of financial cycles, as proposed by Minsky. The framework that the financial structure created prior to the crisis would not have been possible without the use of credit derivatives. This research finds that the use of credit derivatives were the primary financial instrument that drove the expansion of the credit cycle and produced vast losses during the crisis. This new financial structure, burdened by a complex structured finance, amplified the positive outlook of economic units and that allow very high credit expansion rates for a long period. And its collapse required the ensuing government intervention in the economy. Such intervention, which occurred through fiscal and monetary policies and a direct rescue of failing institutions, was necessary in both preventing the full collapse of the entire financial system and in stabilizing it. This study additionally applies an econometric model of the Minskyan theory to test whether the use of credit derivatives contributed to expanding the fragility of the financial system during its expansion. Finally, the study analyzes the drivers of the strong growth rate of the credit derivatives markets in the context of financial regulation, as such markets are exposed to high risk and therefore have a significant potential to increase financial fragility. / Diante da complexidade dos instrumentos financeiros existentes, este trabalho busca esclarecer, segundo a teoria econômica proposta por Hyman P. Minsky, quais foram os fatores que levaram a crise financeira recente, que teve seu inicio no mercado imobiliário, a se expandir de forma intensa por todo o sistema financeiro internacional. Baseando-se na Hipotese da Fragilidade Financeira e na teoria econômica de ciclos financeiros, propostas por Minsky, foi analisada a estrutura de financiamento imobiliário nos Estados Unidos. As estruturas de regulação e supervisão financeira também foram analisadas aos olhos da teoria Minskyana. Alem disso, foi testada a hipótese de que a estrutura financeira criada neste período não seria possível sem a utilização peculiar dos derivativos de credito. Estes foram identificados como sendo o principal instrumento financeiro tanto no estimulo do ciclo de ascensão do credito quanto no colapso da nova estrutura financeira, que, permeada por produtos estruturados complexos, exacerbou as expectativas positivas dos agentes ao permitir que elevadas taxas de crescimento do credito fossem mantidas por um longo período de tempo. Com o colapso desta estrutura, fez-se necessária a intervenção do governo na economia. As intervenções, que ocorreram através de políticas fiscais, monetárias e de socorro as instituições em estado precário, foram necessárias para evitar o colapso do sistema financeiro e restabelecer a estabilidade do mesmo. Diante destes ocorridos e tento em vista a interação existente entre os diferentes agentes financeiros, foi criado um modelo testável empiricamente para a teoria Minskyana. Este modelo buscou responder se o amplo uso de derivativos de credito foi capaz de aumentar a fragilidade financeira de todo o sistema durante o período de expansão econômica. Por fim, a estrutura regulatória dos derivativos financeiros foi analisada de forma a ilustrar os motivos que levaram ao amplo crescimento do mercado de derivativos de credito, um mercado marcado por elevada exposição a riscos e, portanto, propenso a contribuir com a elevação da fragilidade financeira.

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