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Desenvolvimento e dependência no Brasil: da República ao Neoliberalismo

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Previous issue date: 2018-05-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Development and dependence in Brazil is an subject controversial today yet. Identifying
the moorings and bottlenecks that does not allow us to provide a dignified life to all our
nationals is a subject studied for more than a century, since the creation of the national
academy. This paper aims to reinterpret Brazilian historiography, from the
Proclamation of the Republic to the period of Neoliberalism, under the methodology of
dialectical historical materialism, with the purpose of elucidating the real and
theoretical evolution of Brazilian dependent capitalism. It begins with the Proclamation
of the Republic because it is understood here that Brazilian critical thinking developed
along with the development of the specifically capitalist mode of production in the
country. The Proclamation of the Republic being soon after the abolition of slavery and,
therefore, a milestone in the capitalist relations of production. It was also the moment
when the state passed into the hands of the national bourgeoisie directly. The extension
of the temporal clipping to the present period of neoliberalism is done to elucidate the
transformations of the world and national economy that took place during this period
and of how the developmental economic theory was presented before it. Understanding
Dependency Theory as a critique of developmentalism, the heart of this paper deals
with the analysis of this theory, in its main currents - the Marxist Theory of Dependency
and the Dependency Theory of Cardoso and Faletto - looking to identify the most
accurate analysis after 50 years of its initial elaborations. It is concluded that, despite
the appearance of development in the short term, sustained, above all, by the State's
effort to promote development, the dependent capitalism, as an alternative development,
failed. Thus, the initial thesis of André Gunder Frank, the Development of
Underdevelopment in the relation between peripheral countries and central countries,
remains alive, maintaining itself as a starting point for the explanation of the national
reality / Desenvolvimento e dependência no Brasil é um assunto tão polêmico quanto atual no
país. Identificar as amarras e gargalos que não nos permite proporcionar uma vida digna
a todos os nossos nacionais é tema estudado pelo menos a mais de um século, deste o
surgimento da academia nacional. Este trabalho tem por objetivo reinterpretar a
historiografia brasileira, da Proclamação da República ao período de Neoliberalismo,
sob a metodologia do materialismo histórico dialético, com o intuito de elucidar a
evolução real e teórica do capitalismo dependente brasileiro. Inicia da Proclamação da
República porque se entende, aqui, que o pensamento crítico brasileiro se gestou junto
ao desenvolvimento do modo de produção especificamente capitalista no país,
ocorrendo logo após a abolição da escravidão foi um marco no aprofundamento das
relações capitalistas de produção. Também foi o momento em que o Estado passou para
as mãos da burguesia nacional diretamente. A extensão do recorte temporal ao período
atual, de neoliberalismo, se faz para elucidar as transformações da economia mundial e
nacional que ocorreram ao longo desse período e de como a teoria econômica
desenvolvimentista se portou diante dela. Entendendo a Teoria da Dependência como
uma crítica ao desenvolvimentismo, o coração deste trabalho trata da análise desta
teoria, em suas principais correntes – a Teoria Marxista da Dependência e a Teoria da
Dependência de Cardoso e Faletto – vislumbrando identificar a análise mais acertada
após 50 anos de suas elaborações iniciais. Conclui-se que, apesar da aparência de
desenvolvimento no curto prazo, sustentada, sobretudo, pelo esforço do Estado para a
promoção do desenvolvimento, o capitalismo dependente, enquanto alternativa de
desenvolvimento, fracassou. Desse modo, a tese inicial de André Gunder Frank, a de
Desenvolvimento do Subdesenvolvimento na relação entre países periféricos e países
centrais, permanece viva, mantendo-se como ponto de partida para a explicação da
realidade nacional

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:leto:handle/21243
Date07 May 2018
CreatorsAlves, Valder Jadson Costa
ContributorsMoraes, Antônio Carlos de
PublisherPontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos Pós-Graduados em Economia Política, PUC-SP, Brasil, Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/masterThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_SP, instname:Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, instacron:PUC_SP
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess

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