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Estudo dos anti-inflamat?rios e analg?sicos utilizados pelos idosos da Estrat?gia Sa?de da Fam?lia de Porto Alegre

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Previous issue date: 2014-08-27 / Background: The high prevalence of anti-inflammatory and analgesic drug use by the elderly has been widely discussed in the literature because polymedication increases the risk of adverse effects and iatrogenic and drug interactions. Anti-inflammatory and analgesic drugs are primarily used to treat pain in the elderly, who are subject to high rates of arthrosis, arthritis and rheumatism. The prescription of anti-inflammatories and analgesics in the elderly should be individualized because the pharmacokinetics and pharmacodynamics of these drugs are altered in the elderly, which can cause numerous adverse effects. However, many studies have indicated a possible antioxidant action of anti-inflammatory drugs. Some studies have suggested that anti-inflammatory drugs induce the generation of reactive oxygen species, while other studies have demonstrated that they also have antioxidant activity. Aims: We report the findings of a transversal study of the use of anti-inflammatory and analgesic drugs among a random sample of elderly patients at the Family Health Strategy (FHS) in Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. Methods: This study is part of the The multidimensional study of the elderly in the Family Health Strategy in Porto Alegre, Brazil (EMI-SUS) conducted over the period of March 2011 to December 2012. Data collection was performed by community health workers at the subjects homes using a general questionnaire and included sociodemographic data, life conditions and habits, chronic diseases and drug use. For this study, the focus was on drugs classified as anti-inflammatory or analgesic drugs according to the Anatomical Therapeutic Chemical classification system recommended by the World Health Organization. Blood was subsequently collected by the project team at the healthcare unit where the elderly patients were registered. The plasma levels of oxidative and inflammatory markers such as insulin, homeostatic model assessment-insulin resistance (HOMA-IR), malondialdehyde (MDA), ferric reducing ability of plasma (FRAP), advanced oxidation protein products (AOPP), interleukin-6 (IL-6) and ultra-sensitivity C-reactive protein (PCR_US) were determined. Anthropometric data were measured, but only body mass index (BMI) was used in this study. Results: Among the 758 elderly patients included in this study, between 60 and 111 years old, with the prevalence of anti-inflammatory and analgesic drug use was 28.8%. Paracetamol (67.9%) and ibuprofen (31.7%) were the most commonly used drugs. Women used antiinflammatory and analgesic drugs (P = 0.022) more frequently than men. Self-rated health was related to the use of anti-inflammatory and analgesic drugs, i.e., the worse the reported health, the greater the use of these drugs (P < 0.001). Of the conditions described by the elderly, hepatic disease (P = 0.004) and arthrosis/arthritis/rheumatism were associated with the use of anti-inflammatory and analgesic drugs. In addition, we observed that the higher the usage of medicines in general, the greater the use of anti-inflammatory and analgesic drugs (P < 0.001). Gastric problems reported by this elderly cohort may be associated with chronic or occasional use of NSAIDs (P = 0.042). There was no statistically significant association between the use of NSAIDs and oxidative or inflammatory markers. Conclusion: This study demonstrates the moderate use of anti-inflammatory and analgesic drugs by elderly patients at the FHS in Porto Alegre. Although these medications are important for the management of pain and inflammation, they may interfere with the improvement of the quality of life of the elderly. Thus, anti-inflammatory and analgesic drugs should be prescribed very carefully and individually in the elderly. With regard to inflammatory and oxidative markers, it is important to emphasize that the physiological effects of NSAIDs on markers of inflammation and oxidative metabolism are poorly characterized and controversial. This is the first study to demonstrate a lack of association between NSAID use and plasma levels of oxidative, antioxidant and inflammatory markers or the HOMA-IR value. / Introdu??o: A alta preval?ncia de uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos por idosos ? amplamente discutida na literatura devido aos riscos de efeitos adversos, iatrogenias e intera??es medicamentosas, uma vez que a maioria dos idosos ? polimedicada. A dor ? um dos principais motivos de uso desses medicamentos, principalmente devido ao alto ?ndice de artrose, artrite e reumatismo nessa popula??o. A prescri??o de anti-inflamat?rios e analg?sicos em idosos deve ser individualizada, pois a farmacocin?tica e a farmacodin?mica desses f?rmacos sofrem altera??es no organismo idoso, podendo causar in?meros efeitos adversos. Apesar de todos esses indicativos, muitos estudos v?m apontando uma poss?vel a??o antioxidante dos anti-inflamat?rios. A literatura tem sugerido que os anti-inflamat?rios induzem ? gera??o de esp?cies reativas de oxig?nio, contudo outros estudos demonstram que tamb?m podem desempenhar uma atividade antioxidante. Objetivo: Estudar o uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos pelos idosos que frequentam a Estrat?gia Sa?de da Fam?lia (ESF) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. M?todos: Estudo transversal coletado em uma amostra aleat?ria de idosos da ESF do munic?pio de Porto Alegre. Este estudo faz parte do Estudo epidemiol?gico e cl?nico dos idosos atendidos pela Estrat?gia Sa?de da Fam?lia do munic?pio de Porto Alegre (EMI-SUS), realizado durante o per?odo de mar?o de 2011 a dezembro de 2012. A coleta de dados foi realizada pelos Agentes Comunit?rios de Sa?de, em visita domiciliar, por meio de question?rio geral contendo dados sociodemogr?ficos, condi??es de sa?de, doen?as cr?nicas e h?bitos de vida dos idosos e uso de medicamentos. Para este estudo, foram inclu?dos os antiinflamat?rios e analg?sicos conforme o sistema de classifica??o Anatomical Therapeutic Chemical. Foram coletados dados antropom?tricos dos idosos e para este estudo foi utilizado o ?ndice de massa corporal (IMC). A coleta de sangue foi realizada posteriormente pela equipe do projeto na unidade de sa?de onde os idosos estavam cadastrados. Foram determinados os n?veis plasm?ticos de marcadores oxidativos e inflamat?rios, tais como insulina, HOMA-IR (homeostatic model assessment-insulin resistance), malondialde?do (MDA), habilidade de redu??o f?rrica plasm?tica ou poder antioxidante (FRAP), produto avan?ado da oxida??o proteica (AOPP), interleucina-6 (IL-6) e prote?na c reativa ultrassens?vel (PCR-US). Resultados: Foram inclu?dos 758 idosos, com idade de 50 ? 111 anos e a preval?ncia de uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos foi de 28,8%. O paracetamol (67,9%) e o ibuprofeno (31,7%) foram os medicamentos mais utilizados. O sexo feminino utilizava com maior frequ?ncia anti-inflamat?rios e analg?sicos (P=0,022). Diante das vari?veis de sa?de, a autopercep??o de sa?de mostrou estar relacionada com o uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos, sendo que, quanto pior a sa?de relatada, maior o uso da terap?utica (P<0,001). Entre as patologias descritas pelos idosos, a doen?a hep?tica (P=0,004) e a artrose/artrite/reumatismo (P<0,001) mostraram estar associadas ao uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos. Foi observado que, quanto maior o uso de medicamentos em geral, maior o uso de anti-inflamat?rios e analg?sicos (P<0,001). Quanto ao uso cr?nico de anti-inflamat?rios n?o esteroidais (AINEs), verificou-se associa??o com as doen?as gastrintestinais relatadas pelos idosos (P=0,042). Quanto ? associa??o dos AINEs com os marcadores oxidativos e inflamat?rios, nada estatisticamente significativo foi encontrado. Conclus?o: Os resultados deste estudo mostram a utiliza??o moderada de anti-inflamat?rios e analg?sicos pelos idosos da ESF de Porto Alegre. Sabe-se da import?ncia desses medicamentos para o manejo da dor e da inflama??o, podendo interferir na melhoria da qualidade de vida do idoso. Por?m, a prescri??o de anti-inflamat?rios e analg?sicos deve ser feita com muita cautela e de forma individualizada nos idosos. Quanto aos marcadores inflamat?rios e oxidativos, ? importante ressaltar que os efeitos fisiol?gicos dos AINEs nos marcadores do metabolismo oxidativo e inflamat?rio ainda s?o escassos e controversos. Entretanto, este ? o primeiro estudo que demonstrou a aus?ncia de associa??o do uso de AINEs com n?veis plasm?ticos de marcadores inflamat?rios e oxidativos, poder antioxidante e HOMA-IR.

Identiferoai:union.ndltd.org:IBICT/oai:tede2.pucrs.br:tede/2745
Date27 August 2014
CreatorsEly, Lu?sa Scheer
ContributorsCarli, Geraldo Att?lio de
PublisherPontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, Programa de P?s-Gradua??o em Gerontologia Biom?dica, PUCRS, BR, Instituto de Geriatria e Gerontologia
Source SetsIBICT Brazilian ETDs
LanguagePortuguese
Detected LanguageEnglish
Typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion, info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
Formatapplication/pdf
Sourcereponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da PUC_RS, instname:Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, instacron:PUC_RS
Rightsinfo:eu-repo/semantics/openAccess
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